Teatros do Rio : do Século XVIII ao Século XX

Dias, José da Silva. Teatros do Rio: do Século XVIII ao Século XX. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2012.

Resumo: A obra é um inventário comentado das salas de espetáculos do Estado do Rio de Janeiro – um panorama inédito do desenvolvimento da arquitetura cênica no Rio de Janeiro, que também registra história da atividade teatral. O trabalho traz análises de cada teatro; inclui estudos sobre os projetos e as condições de sua construção; e cita espetáculos, autores e artistas que marcaram época, de 1767 a 1999. O prefácio é de Barbara Heliodora. Reconhecido diretor de arte, cenógrafo, professor e doutor em Artes, José Dias traça, na obra, um painel dos espaços culturais fluminenses e faz reflexões sobre sua transformação. A pesquisa não se limita à análise dos teatros da capital, mas também das salas do interior. “José Dias, nome reconhecido no meio teatral, produziu uma obra de muito valor, que, como ele mesmo diz, é como um estudo ‘arqueólogico’ do teatro”, afirma o Presidente da Funarte, Antonio Grassi. “O livro é fruto de uma difícil recuperação de dados sobre teatros do Rio de Janeiro, símbolos para a cultura brasileira, muitos deles já demolidos. O trabalho pode ser considerado referência para profissionais, pesquisadores e estudantes de arquitetura cênica e artes cênicas”, conclui Grassi.

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Lugar (In) Comum: a parceria de Flávio Império e Fauzi Arap em Pano de Boca

BARALDI, Paula de Lima. Lugar (In) Comum: a parceria de Flávio Império e Fauzi Arap em Pano de Boca. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2015.

Palavras-chave: Fauzi Arap, figurino, Flávio Império, teatro brasileiro, vida e arte. 

Resumo: A presente dissertação discorre a respeito da parceria do cenógrafo-figurinista-artista visual Flávio Império com o diretor-dramaturgo Fauzi Arap em Pano de Boca, primeira peça escrita por este, com foco na montagem de 1976, realizada no Teatro Treze de Maio, em São Paulo. O texto, dividido em três planos, apresenta no primeiro duas personagens-personagens, criadas por um autor invisível e que dialogam com a platéia, sem o uso da “quarta parede”, no segundo, uma atriz que questiona as fronteiras entre a vida e a arte e, no terceiro, um grupo teatral que decide o futuro de sua trupe, trancado, no plano ficcional, dentro de um teatro abandonado. À luz de textos de Foucault, Nise da Silveira, Pirandello, Chevalier e de textos e obras de Fauzi e Flávio, a dissertação aborda sincronicidades e busca similitudes entre o plano ficcional de Pano de Boca e a realidade do teatro paulistano dos anos 1970, além de pôr em cena os lendários teatros Arena e Oficina, e o show Opinião.

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Walter Bacci: desculpas e deslizes diálogo entre artista plástico e cenógrafo

SEMPLE, Danielle Menezes de Brito. Walter Bacci: desculpas e deslizes diálogo entre artista plástico e cenógrafo. Dissertação (Mestrado em Artes) -Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2014.

Palavras-chave: Bacci, Walter, 1931-1990, Teatro brasileira, Cenografia, Brazilian drama.

Resumo: Esta dissertação se propõe a apresentar o artista plástico, cenógrafo e figurinista Walter Bacci, assim como situar histórica -plástica e teatralmente sua produção. Adicionalmente, esta dissertação tem a intenção de investigar como a formação e desenvolvimento do artista plástico Walter Bacci teve grande influência em sua produção cenográfica e de figurino. Egresso da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e um dos primeiros artistas brasileiros a utilizar a técnica do silkscreen, Bacci esteve presente como cenógrafo ou figurinista em algumas das mais importantes montagens teatrais dos palcos brasileiros, entre elas “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come” (1966) e “Gota D´Água” (1975). Bacci também expôs na mostra oficial da Bienal de Arte de São Paulo no ano de 1965 e após um período de estudo em Paris, retorna ao Brasil, onde começa a difundir a técnica do silkscreen, algo que o acompanha em dezenas de trabalhos de cenografia e figurino na cena teatral carioca.

Link: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/121918

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Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho

REIS, Luis Augusto Da Veiga Pessoa. Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2008.

Palavras-chave: Hermilo Borba Filho; modernidade teatral; teatro brasileiro; teatro popular; Regionalismo; Teatro do Nordeste.

Resumo: Este trabalho estuda as idéias e as realizações de Hermilo Borba Filho como artista e teórico do teatro. Particularmente, esta tese examina o modo como ele, a partir do Recife, distante dos dois principais centros de produção teatral do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, assumiu uma posição ativa no processo de modernização do teatro nacional, ocorrido ao longo do século XX, mais claramente desde os últimos anos da década de 1930. Apoiando-se sobretudo em documentos produzidos pelo próprio Hermilo Borba Filho, especialmente a coluna teatral diária que ele assinou, ao final dos anos 1940, no jornal recifense Folha da Manhã, esta pesquisa discute as influências, as motivações e as conseqüências do empenho renovador que caracterizou todo o caminhar de Hermilo Borba Filho pelo terreno da arte teatral.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7268

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Iconografia Teatral — acervos fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador

Iconografia Teatral — acervos fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador. FUNARTE, 2014.

Palavras-chave: Companhia Eugenio Salvador, Companhia Walter Pinto, Fotografias, Séc. XX, Teatro brasileiro, Teatro de Revista Brasil, Teatro de Revista Protugal.

Descrição: A história da Companhia de Revistas Walter Pinto — que reinou nos palcos cariocas nos anos 1940 e 50 com Virgínia Lane, Oscarito e outras estrelas — é recontada a partir do rico acervo fotográfico da Funarte sobre a empresa. A autora faz ainda uma análise comparativa com Eugénio Salvador, expoente do teatro de revista português. A historiografia das artes cênicas, que por tradição privilegia a análise do texto, expande suas possibilidades com um repertório conceitual que confere ao elemento visual a relevância inerente à representação no palco. 

Link: https://www.funarte.gov.br/edicoes-online/iconografia-teatral-acervos-fotograficos-de-walter-pinto-e-eugenio-salvador/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&search=teatro&taxquery%5B0%5D%5Btaxonomy%5D=tnc_tax_120751&taxquery%5B0%5D%5Bterms%5D%5B0%5D=2253&taxquery%5B0%5D%5Bcompare%5D=IN&pos=0&source_list=collection&ref=%2Fedicoes-online%2F

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O ciclo da lua do Grupo de Teatro Zabriskie: Luas e luas em Goiânia 1995/2011

TEIXEIRA, Ana Paula. O ciclo da lua do Grupo de Teatro Zabriskie: Luas e luas em Goiânia 1995/2011. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Uberlândia, 2011.

Palavras-chave: Comédia dell Arte, Grupo de Teatro Zabriskie, Grupo de Teatro Zabriskie – Luas e Luas – 1995-2011, História e teatro, Teatro brasileiro, Teatro infanto-juvenil brasileiro, Teatro para crianças, Zabriskie.

Resumo: O Zabriskie é um grupo de teatro localizado na cidade de Goiânia. Esta dissertação focaliza um dos principais espetáculos dessa companhia Luas e luas para entender o processo e as técnicas de criação desenvolvidas durante seus dezoito anos de existência (1993-2011). O estudo relaciona a história do próprio grupo com alguns caminhos e aspectos da história do teatro e da história do Brasil; traça influências recebidas, como elas foram elaboradas em seus trabalhos artísticos e como este grupo se relaciona com seu contexto específico. Estudo o texto, seu desenvolvimento em várias apresentações e como os atores exploram o imaginário no palco, estabelecendo diálogo com algumas reflexões da teoria literária. Discuto elementos da Commedia dell Arte, das técnicas do clown e desenvolvo uma reflexão sobre o teatro épico. Com o estudo dos documentos do acervo artístico dessa companhia, tive acesso a informações do espetáculo, de sua elaboração e da participação de cada um dos integrantes do Zabriskie desde os seus primeiros passos no Teatro-Café Zabriskie. Finalmente, entendendo a prática desse grupo de teatro e como ele elaborou sua proposta estética de espetáculos para crianças como um processo de construção de uma imagem particular no contexto do teatro profissional do estado de Goiás.

Link: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16403

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Atos de prazer: o Grupo Palco & Rua e o teatro amador na cidade de Ouro Preto – 1976 a 2012

SILVA, Flaviano Souza e. Atos de prazer: o Grupo Palco & Rua e o teatro amador na cidade de Ouro Preto – 1976 a 2012. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.

Palavras-chave: Teatro brasileiro, Teatro amador Ouro Preto (MG) 1976-2012, Teatro Belo Horizonte (MG) Sec XX-XXI, Teatro amador brasileiro Sec XVII-XXI, Grupo Palco & Rua.

Resumo: O presente trabalho apresenta um panorama do teatro amador no Brasil entre os séculos XVII e XXI, e na cidade de Belo Horizonte entre os séculos XX e XXI. Discute o prazer como força motivacional para o modo amador de fazer teatro. Aponta características comuns aos grupos amadores do Brasil. Expõe elementos de conexão artística entre as cidades de Belo Horizonte e Ouro Preto. Relaciona eventos teatrais e grupos amadores importantes para o entendimento do fazer teatral na cidade de Ouro Preto no período compreendido entre 1976 e 2012. Toma como objeto de estudo o grupo de teatro amador ouro-pretano Palco & Rua, apresentando seu histórico e suas características mais marcantes.

Link: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/EBAC-9Q4LFD

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Era uma vez um grêmio: o teatro musical de Carlos Câmara e a construção do teatro cearense

COSTA, Marcelo Farias. Era uma vez um grêmio: o teatro musical de Carlos Câmara e a construção do teatro cearense. Tese (Doutorado em Artes) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

Palavras-chave: Teatro Ceará, Teatro brasileiro
Câmara, Carlos, Teatro musical, Teatro, Representação teatral, Grupo Grêmio Dramático, Familiar.

Resumo: Nos anos de 1920 e 1930 surgiu em Fortaleza, Ceará, um grupo de teatro, o Grêmio Dramático Familiar, que revolucionou o movimento teatral, fazendo surgir o verdadeiro teatro cearense. Antes se pensava que a falta de atividade teatral e apoio do público se devia à falta de uma casa de espetáculos realmente bem instalada, mas isso se provou, na prática, não ser verdadeiro. Foi com o teatro de Carlos Câ-mara, encenando seus textos A Bailarina, O Casamento da Peraldiana, Zé Fidelis, O Calú, Alvorada, Os Piratas, Pecados da Mocidade, O Paraíso, Os Coriscos que a cidade consagrou o teatro, com sua presença e seu aplauso. Eram espetáculos musicais, do gênero burleta, apresentados num teatrinho improvisado fora do centro da cidade, mas que magnetizou seus contemporâneos, que se viram retratados em cena numa linguagem pitoresca e tipicamente do Ceará. Desprovido de ambições artísticas, Carlos Câmara seguia os passos de seu mestre Arthur Azevedo, e escre-via para um elenco certo, os talentosos componentes do seu Grêmio Dramático.

Link: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/JSSS-9GGG49

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