A arquitetura no palco dos espetáculos: a influência europeia na cenografia do teatro brasileiro.

RAMOS, Talitha. A arquitetura no palco dos espetáculos: a influência europeia na cenografia do teatro brasileiro. São Paulo, 2014. 148 f. Dissertação (mestrado em arquitetura e urbanismo) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2014.

Resumo: Esta dissertação tem por objetivo fazer um estudo cronológico demonstrando o desenvolvimento histórico e estético do espaço cênico (cenografia) e da relação palco/plateia; sendo esta responsável pela conformação do edifício teatral. Tendo como foco inicial o Ocidente (Europa), desde os primórdios da história do teatro, passando por vários autores e diferentes propostas, fontes vitais das modificações na cena teatral desde a forma de representação do ator até as transformações cenográficas ocorridas do séc. XIX até o séc. XXI. Estabelecendo relações entre as renovações ocorridas na cenografia, seu ponto de vista histórico e as ideias propostas por esses personagens, que fizeram toda a diferença no modo de pensar e de se fazer cenografia na Europa e que, posteriormente, refletiram diretamente no Brasil. E, ainda hoje, são influência para muitos cenógrafos, visto que muitos desses conceitos permanecem atuais.

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Maquetes cenográficas: catálogo da exposição

SCHEFFLER, Ismael (org.). Maquetes cenográficas: catálogo da exposição. Curitiba: UTFPR, 2014.

Resumo: Esse catálogo é resultado da exposição Maquetes cenográficas, realizada no SESC Água Verde, em Curitiba/PR, em 2014, durante a realização do Festival Palco Giratório, nesta cidade. A exposição apresentou maquetes realizadas pelos alunos do II Curso de Especialização em Cenografia (pós-graduação lato sensu), em 2013 e em 2014, em três diferentes disciplinas: Atelier de criação plástica, Composição visual em cenografia e Projetos e registros cenográficos. A exposição também trouxe diferentes elementos do processo de criação da cenografia do espetáculo Babel, enfatizando a importância das maquetes, criado em 2013 e apresentado em 2013 e em 2014, por dois programas de extensão universitária da UTFPR, que trabalharam associados: o TUT (Grupo de Teatro da UTFPR, criado em 1972) e o Programa de Extensão Desenvolvimento Cenográfico (PEDC), realizado em 2013.

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Questões de cenografia II – cenografia no teatro e em outros contextos

SCHEFFLER, Ismael; LANDAL, Simone (orgs.). Questões de cenografia II: cenografia no teatro e em outros contextos. Curitiba: Arte Final, 2016.

SUMÁRIO:

PARTE I – CENOGRAFIA TEATRAL

  • POSSIBILIDADES CENOGRÁFICAS NO TEATRO DE ANIMAÇÃO: DESDOBRAMENTOS E TRANSFORMAÇÕES DA IMAGEM NO ESPAÇO
    Marcos Araújo de Oliveira
  • A CENOGRAFIA DE ESPETÁCULOS PARA CRIANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR
    Élcio Levi Brandão Diniz
  • O TEATRO FORA DO TEATRO: APROPRIAÇÃO DE ARQUITETURAS URBANAS EM ESPETÁCULOS TEATRAIS
    Ana Luiza Suhr Reghelin
  • A ESCRITA CENOGRÁFICA NO TRABALHO DE FERNANDO MARÉS COM A COMPANHIA BRASILEIRA DE TEATRO ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2012
    Paulo Vinícius Alves
  • A TIPOGRAFIA COMO ELEMENTO CENOGRÁFICO
    Juliane Brito Scoton
  • O USO DO CARRO COMO DISPOSITIVO CENOGRÁFICO NO ESPETÁCULO ROMEU E JULIETA DO GRUPO GALPÃO
    Victor Hugo Carvalho de Oliveira
  • A APROPRIAÇÃO POR GERALD THOMAS DAS OBRAS DE MARCEL DUCHAMP
    Gina Mara Age do Amaral
  • CENOGRAFIA PARA O PÚBLICO INFANTIL
    Maricélia Romero

PARTE II – CENOGRAFIA APLICADA EM DIFERENTES CONTEXTOS

  • A CENOGRAFIA NO ESPAÇO EXPOSITIVO: ASPECTOS HISTÓRICOS DA CENOGRAFIA EM EXPOSIÇÕES
    Virgínia Escóssia da Rocha Pitta e Simone Landal
  • CENOGRAFIA APLICADA A EXPOSIÇÕES EM MUSEUS DE ARTE. MAR – MUSEU DE ARTE DO RIO DE JANEIRO
    Marina Moraes de Araújo e Simone Landal
  • A RELAÇÃO ENTRE CONCEITOS DE ARQUITETURA DE INTERIORES E CENOGRAFIA EM LOJA CONCEITO
    Keila Rafaela Zeni
  • CENOGRAFIA APLICADA AO VITRINISMO
    Fernnanda Driessen
  • MAGIA TEATRAL EM ATRAÇÕES DE PARQUES TEMÁTICOS
    Juliana Luiza Choma
  • ESPAÇOS PÚBLICOS: UM POTENCIAL CULTURAL
    Anelise Bassani Gueri
  • APÊNDICES:
    A) Ementas das disciplinas do II Curso de Especialização em Cenografia (2013-2014)…
    B) II Seminário de Cenografia
    C) Seminário de Design Cênico: elementos visuais e sonoros da cena
    D) Exposição Maquetes Cenográficas

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Questões de cenografia I

SCHEFFLER, Ismael; PORTO ALEGRE, Laíze Márcia (orgs.) Questões de cenografia I. Curitiba: Arte Final, 2014.

Resumo: O livro traz cinco textos de autores diferentes referentes ao campo da cenografia: Ismael Scheffler – Formação em cenografia e os Cursos de Especialização em Cenografia da UTFPR; Maria Cristina Gomes de Araújo – O processo criativo da cenografia no Grupo Obragem de Teatro; Larissa Kaniak Ikeda – Wielopole, Wielopole: um universo de Tadeusz Kantor; Juliana Perrella Longo – O uso da cenografia em museus e espaços expositivos; Luciana Galvão Dombeck: Cenografia aplicada a ambientes comerciais.

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Espaço Cenográfico de São Paulo: perspectiva histórica e desdobramentos na formação em cenografia

MENDES, Beatriz. Espaço Cenográfico de São Paulo: perspectiva histórica e desdobramentos na formação em cenografiaDissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Estadual Paulista, 2020.

Palavras-chave: Teatros – Cenografia e cenários; Teatro brasileiro – História; Teatro na arte; Espaço Cenográfico de São Paulo.

Resumo: Esta dissertação coloca em foco o Espaço Cenográfico de São Paulo. Os objetivos desta pesquisa, de caráter qualitativo, são identificar quais foram as circunstâncias que levaram à idealização e inauguração do Espaço Cenográfico, assim como documentar a sua significativa atuação para a formação em cenografia. A partir de um recorte histórico das propostas experimentais que culminaram na modernização do teatro brasileiro, foram traçados apontamentos sobre a cenografia e seu ensino em São Paulo. Por meio de referências bibliográficas, fotografias e entrevistas, analisamos o panorama nacional do ensino de cenografia e as contribuições do Espaço Cenográfico para a documentação da cenografia brasileira e para o desenvolvimento do profissional da cenotecnia, considerado nesta pesquisa como técnico-artista. Constatamos que, devido ao desinteresse e carência de investimentos públicos e privados para a formação de artistas, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, atualmente, é a única instituição na cidade de São Paulo que oferece uma formação gratuita em cenografia e cenotecnia.

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Teatros do Rio : do Século XVIII ao Século XX

Dias, José da Silva. Teatros do Rio: do Século XVIII ao Século XX. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2012.

Resumo: A obra é um inventário comentado das salas de espetáculos do Estado do Rio de Janeiro – um panorama inédito do desenvolvimento da arquitetura cênica no Rio de Janeiro, que também registra história da atividade teatral. O trabalho traz análises de cada teatro; inclui estudos sobre os projetos e as condições de sua construção; e cita espetáculos, autores e artistas que marcaram época, de 1767 a 1999. O prefácio é de Barbara Heliodora. Reconhecido diretor de arte, cenógrafo, professor e doutor em Artes, José Dias traça, na obra, um painel dos espaços culturais fluminenses e faz reflexões sobre sua transformação. A pesquisa não se limita à análise dos teatros da capital, mas também das salas do interior. “José Dias, nome reconhecido no meio teatral, produziu uma obra de muito valor, que, como ele mesmo diz, é como um estudo ‘arqueólogico’ do teatro”, afirma o Presidente da Funarte, Antonio Grassi. “O livro é fruto de uma difícil recuperação de dados sobre teatros do Rio de Janeiro, símbolos para a cultura brasileira, muitos deles já demolidos. O trabalho pode ser considerado referência para profissionais, pesquisadores e estudantes de arquitetura cênica e artes cênicas”, conclui Grassi.

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Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário

PINTO, Roberto Mello da Costa. Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2013.

Palavras-chave: arquitetura moderna, inovações cênicas e política, teatro, vanguardas artísticas.

Resumo: O presente estudo que se inicia nas primeiras décadas do século XX busca analisar os movimentos e as autodenominadas vanguardas artísticas, a arquitetura do movimento moderno, a escola da Bauhaus no período entre Primeira e Segunda Grande Guerra, os projetos de uma arquitetura coletiva, onde os conceitos de arte e cultura estão integrados na sociedade. Uma das pontes que une esta vanguarda europeia ao Brasil, acreditamos, seja o teatro, por meio de textos dramatúrgicos e encenação cênica de artistas que fizeram parte destas vanguardas; por meio da arquitetura e os conceitos de arte – artesanato, arte e designer. A arquiteta Lina Bo Bardi, mulher do segundo pós-guerra, terceira geração da arquitetura moderna, intelectual articulada que tem perfeita coerência entre o objeto de arquitetura com as defesas das culturas populares e históricas, atuou na criação do Museu de Arte Moderna da Bahia (1959-1964) e do Teatro Oficina (1984). Atravessou o momento histórico do Brasil, que passou pelos desejos possíveis e, posteriormente, pela derrubada de tantos sonhos compartilhados (1958-1964). A trajetória neste período, suas relações com as artes cênicas e os artistas-intelectuais participantes desta caminhada, e a posterior retomada, no ano de 1968, junto ao Teatro Oficina e seu diretor, José Celso Martinez. A hipótese do trabalho é da complementaridade das ações, opções estéticas e políticas formuladas pelos artistas envolvidos. Tenta-se aqui mostrar uma sintonia entre as vanguardas artísticas do início do século XX e o Brasil contemporâneo, como devedor de realizações que antecederam toda uma experimentação estética e política.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-19092013-103543/pt-br.php

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Encenação-paisagem: uma cena que reivindica o mundo a céu aberto

CARVALHO, Francis Wilker de. Encenação-paisagem: uma cena que reivindica o mundo a céu aberto. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2020.

Palavras-chave: 

Resumo: Cidade, Encenação contemporânea, Mundo a céu aberto, Paisagem, Viagem.

Resumo: A tese investiga a prática da encenação nos espaços abertos das cidades numa aproximação do conceito de paisagem. A paisagem, tradicionalmente associada à dimensão do espaço abarcada por um ponto de vista, tem mobilizado especial interesse na contemporaneidade, especialmente por possibilitar um modo de pensar a complexidade e multidimensionalidade dos fenômenos sociais do nosso tempo. A prática da encenação contemporânea interessada em estabelecer vínculos com o mundo a céu aberto se configuraria como criação de paisagem? O encenador que opera procedimentos composicionais com os espaços abertos seria um criador de paisagens e um mediador do encontro sensível entre espectador e espaço? Visando responder a tais questões, realizou-se um estudo conceitual da noção de paisagem procurando aproximá-lo de algumas encenações brasileiras como Dias felizes (1992), BR-3 (2006), Entrepartidas (2010), entre outras, com o objetivo de identificar as operações construtivas presentes nessas práticas. Neste percurso, examina o conceito de viagem como importante agenciador presente na prática desses encenadores. Por fim, à luz das discussões teóricas e das experiências teatrais aqui tratadas, desenvolve o conceito de encenação-paisagem e seus agenciamentos como a prática de um encenador-geógrafo.

Link: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24022021-155259/pt-br.php 

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Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade

ALMEIDA, Joana Dória de. Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2018.

Palavras-chave: ações, arte participativa, espaço urbano, habitar, performance.

Resumo: Esta dissertação examina possibilidades de ações artísticas participativas realizadas no espaço urbano operarem enquanto modos de habitar. Para tanto, articula três eixos principais: estudo teórico, análise de práticas artísticas e criação de experimentos na cidade de São Paulo. A perspectiva da arte como forma de habitar é amparada pela noção de direito à cidade que, conforme elaborada por Henri Lefebvre, consiste no direito de participar da produção do espaço social e, portanto, das relações que determinam o nosso viver. Formulações propostas por Guy Debord, David Harvey, Paola Berenstein Jacques, Vera Pallamin e Ana Fani Alessandri Carlos, sobre diferentes etapas do capitalismo e do processo de urbanização constituinte das grandes metrópoles contemporâneas, foram articuladas no desenvolvimento de uma compreensão crítica acerca da noção de habitar. Os estudos de Claire Bishop, relativos à participação em arte, e de Miwon Kwon, a respeito da arte site-specific, nortearam a reflexão sobre o movimento da arte contemporânea rumo ao espaço urbano e à transformação do papel do público de arte. Conjuntamente com a observação da prática de Ana Teixeira, grupo Contrafilé, Eleonora Fabião, grupo OPOVOEMPÉ, coletivo OPAVIVARÁ, Maurício Ianês e Sophie Calle, esses estudos permitiram a distinção, dentre os usos da participação e do espaço urbano por iniciativas artísticas, daqueles que são produtores de relações sociais não restritas aos espaços de arte. Por sua vez, os processos de criação de experimentos participativos na cidade de São Paulo tensionaram os estudos acerca do tema, contribuindo para uma produção corporal de conhecimento. O primeiro abordou diferenças de gênero na experiência do espaço urbano. E o segundo, por sua vez, teve como ponto de partida a convivência entre estranhos, característica às grandes cidades, e acabou por definir mais precisamente o horizonte para uma pesquisa futura: ações participativas em zonas de conflito.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25072018-155409/pt-br.php

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O espaço do jogo: espaço cênico teatro contemporâneo

HUCHET, Stephane Denis Albert Rene. O espaço do jogo: espaço cênico teatro contemporâneo. Dissertação (Mestrado em em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

Palavras-chave: Espaço urbano, Aspectos sociais, Teatro de rua, Teatro, Cenografia e cenarios, Arquitetura.

Resumo: O presente estudo busca compreender a produção do espaço cênico contemporâneo através da análise das formas de apropriação do espaço urbano por artistas e grupos que tem como característica fundamental de seu trabalho a não utilização de espaços institucionalizados e convencionais. A partir da noção de um teatro urbano, pretende-se verificar se o evento teatral, na construção do seu espaço cênico, ressemantiza o espaço urbano e se esse processocontribui para a requalificação do mesmo. Além disso, analisa-se se o espaço urbano é apropriado como um espaço neutro, onde um cenário funciona apenas como decoração, como um fundo decorativo para o desenrolar do espetáculo, ou como um elemento cuja cargasemântica é levada em consideração ao se estabelecer a local do evento. A partir da investigação da produção artística do grupo brasileiro Teatro da Vertigem procura-se compreender como se estabelecem as relações entre o espaço urbano e o espaço cênico e como, a partir deste diálogo, proposições diferenciadas de arquitetura teatral e de cenografiapodem emergir.

Link: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/RAAO-7G6JH8

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