Babel: o processo de criação do espetáculo teatral

SCHEFFLER, Ismael. Babel: o processo de criação do espetáculo teatral: catálogo da exposição. Curitiba, UTFPR, 2013.

Resumo: Este catálogo documenta dois importantes projetos de extensão e pesquisa realizados na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, no ano de 2013: o espetáculo teatral Babel e a exposição Babel: o processo de criação do espetáculo teatral. Ambas atividades foram desenvolvidas pelo Programa de Extensão Desenvolvimento Cenográfico, da UTFPR, que foi contemplado com recursos públicos pelo edital do Programa de Extensão, da Secretaria de Ensino Superior, do Ministério da Educação (PRoExt 2013 – SESu/ MEC). A exposição apresenta o percurso criativo do espetáculo Babel, desenvolvido em conjunto com outro programa de extensão da UTFPR, o TUT – Grupo de Teatro da UTFPR, grupo universitário e amador, que, em 2013, completou 40 anos de atividades. Neste catálogo, são apresentados primeiramente os grupos e os agentes que realizaram estas ações culturais. A seguir, é apresentada a trajetória de produção do espetáculo em seus aspectos pedagógicos e criativos, procurando dar ao público em geral acesso a um conhecimento nem sempre disponibilizado: como um espetáculo teatral é produzido. Por fim, é apresentada uma seleção de fotos que retratam o espetáculo Babel.

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OCO: memórias e olhares

SCHEFFLER, Ismael (org.). OCO: memórias e olhares. Curitiba: Arte Final, 2021

Resumo: O livro trata sobre o espetáculo OCO, produzido e apresentado, em 2019, em Curitiba-PR, pelo projeto de extensão universitária TUT – Teatro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O espetáculo envolveu múltiplas linguagens: teatro, teatro de formas animadas, dança, dança-teatro, circo, música, artes visuais, design e arquitetura. Este livro está estruturado em duas sessões. Na primeira, De mãos dadas, é apresentada uma série de textos dos diferentes agentes criativos de OCO, envolvendo depoimentos, entrevistas e artigos que tratam sobre o processo de criação, estando permeado de imagens dos ensaios, da produção e de apresentações. A segunda parte, Olhares de quem viu, apresenta diferentes registros feitos no processo ou nas apresentações, seja por meio de desenhos, fotografias ou por palavras. Essa seção revela também diferentes desdobramentos do espetáculo e algumas repercussões por meio de depoimentos de quem assistiu a OCO.

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O som na obra de Lars Von Trier: um estudo sobre a criação sonora

BELTRÃO, Filipe Barros. O som na obra de Lars Von Trier: um estudo sobre a criação sonora. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, 2016.

Palavras-chave: Design de som; Som no cinema; Lars von Trier; Julien Naudin; Kristien Eidnes Andersen.

Resumo: A presente tese tem por objetivo estudar o som na obra do diretor dinamarquês Lars von Trier. Procura aprofundar como o design de som se apresenta na obra do diretor, suas nuances e aspectos criativos. A escolha desse diretor deve-se ao fato de a sua obra apresentar uma diversidade de abordagens acerca do som no cinema, e diferentes usos criativos, a partir de uma estética que tensiona algumas convenções. Esta pesquisa se divide em três capítulos. No primeiro, discorremos sobre a biografia e a filmografia do diretor, procurando entender a construção pessoal de Trier, sua formação e o seu contexto cultural. Além disso, apresentamos os seus longas-metragens a partir de quatro trilogias que estruturam um panorama do seu trabalho no cinema. No segundo capítulo, enfocamos o percurso histórico das abordagens criativas do som no cinema e alguns conceitos que nos ajudam a compreender a utilização do som no cinema, interrelacionando com filmes de Lars von Trier. No terceiro e último capítulo, analisamos as obras do diretor que tenham destaque no aspecto criativo do som. A metodologia adotada nesse capítulo combina a análise fílmica dos aspectos sonoros com duas entrevistas concedidas por Julien Naudin (foley artist) e Kristien Eidnes Andersen (sound designer), membros da equipe de som dos filmes do diretor. O corpus escolhido possui um design de som significativo que apresenta uma abordagem criativa do som no cinema. Isso nos permitiu investigar como Lars von Trier e sua equipe desenvolveram uma assinatura sonora nos seus filmes.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29119

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POR DENTRO DA CAIXA DOS SONHOS: Procedimentos Artísticos do Radioteatro

PAULA, Leon de. POR DENTRO DA CAIXA DOS SONHOS: Procedimentos Artísticos do Radioteatro. Tese (Doutorado em Teatro) – UDESC, 2015.

Palavras-chave: Elaboração de peças radiofônicas, Radiodramaturgia, Interpretação radiofônica, Sonoplastia e contrarregragem, Trans-historicidade.

Resumo: Nesta pesquisa são apresentados e analisados alguns procedimentos adotados por profissionais do meio radiofônico – radiodramaturgos, radioatores e radiotécnicos (sonoplastas e contrarregras) – como estratégias eficazes no suporte para a elaboração artística dirigida à criação e à execução de peças radiofônicas nas emissoras de radiodifusão. O viés para o posicionamento da pesquisa na adoção dos pontos de vista das três categorias de profissionais a partir do fazer, vinculadas tanto às necessárias atividades prévias à emissão das peças quanto ao momento da própria execução do radioteatro em estúdio, foi determinado pela percepção de que poucas pesquisas publicadas no país são dedicadas a essas áreas do radioteatro e, mais ainda, tratadas pelas artes cênicas como práticas pertinentes também aos seus domínios. Composta por cinco capítulos, o primeiro deles é destinado à escrita dramatúrgica, com ênfase nos textos (roteiros, script’s etc.) das radionovelas, baseados no depoimento do radiodramaturgo Otávio Munir Bacha; Herança de Ódio, de Oduvaldo Viana; O Direito de Nascer (em versão colecionável, editada para venda em bancas de jornais); e transcrição de parte do áudio de A Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, de 1959, realizada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O segundo capítulo contextualiza brevemente as trajetórias dos ainda atuantes radioatores entrevistados Vida Alves, Gerdal dos Santos e Daisy Lúcidi, e é dedicado à voz como corpo do intérprete no rádio. O terceiro trata do desempenho dos técnicos de rádio em seus experimentos para realização dos efeitos sonoros, diante das limitações de recursos disponíveis, pelo depoimento do músico e sonoplasta Nelson Padilha. Em sequência, o quarto capítulo apresenta o cruzamento das habilidades dos profissionais do radioteatro na execução e montagem das peças a serem encenadas em estúdio. E por fim, são levantados no último capítulo alguns questionamentos sobre o papel social das emissoras de rádio e o radioteatro na atualidade brasileira, a partir dos depoimentos de Antunes Severo e Cristiano Ottoni de Menezes: o advento da internet, o papel da convergência midiática e o espaço explorado pelas ondas de rádio são alguns dos tópicos também abordados.

Link: https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000012/0000127a.pdf

Adolphe Appia e seu olhar sobre a atuação teatral : cruzamentos e contaminações entre espaço, musica e corpo

PASSOS, Angelo Marcelo Adams dos. Adolphe Appia e seu olhar sobre a atuação teatral : cruzamentos e contaminações entre espaço, musica e corpo. Tese (Doutorado em Teatro) – UDESC, 2018.

Palavras-chave: 1. Adolphe Appia. 2. Atuação e corpo. 3. Espaço. 4. História do teatro. 5. Música e encenação.

Resumo: Esta pesquisa parte das ideias de Adolphe Appia (1862-1928), cenógrafo e pensador de teatro suíço, que nas últimas décadas do século XIX iniciou uma trajetória de questionamentos das práticas teatrais que lhe eram contemporâneas. Entre suas proposições mais destacadas estão as que redimensionavam os papéis da cenografia, da iluminação cênica e da atuação no âmbito das artes cênicas. Minha tese aborda essas três constituintes do espetáculo, mas tem como foco principal o lugar que o corpo do ator ocupa, ou deveria ocupar, no teatro. A partir da constatação de que no Brasil há poucas elaborações teóricas relacionadas a Appia, especialmente no que concerne à sua visão da centralidade da atuação no evento cênico, busquei compreender em maior profundidade o percurso do pensamento deste autor, que de início estava fortemente associado a questões operísticas decorrentes da admiração que o suíço nutria pela obra do compositor alemão Richard Wagner. O encontro, em 1906, com Émile Jaques-Dalcroze, criador da Rítmica, representou uma considerável transformação na visão que tinha sobre o ator: desse momento em diante, Appia incide em uma renovação conceitual sobre o corpo vivo em cena. Tendo em vista esses acontecimentos, elaboro algumas associações relacionadas ao mundo grego, em conceitos como mousiké e paideia; a definição de ideias como espaço potencial e espaço rítmico; a empatia cinestésica existente entre atores e espectadores; o corpo em atuação como possuidor de um ritmo interno, que substitui a música como ordenadora do espetáculo.

Link: https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000056/000056e2.pdf

Gestão e fluxos de informação na produção de teatro musical

ESTEVES,  Monnique São Paio de Azeredo. Gestão e fluxos de informação na produção de teatro musical. Dissertação (Mestrado em Ciência
da Informação) – Universidade Federal Fluminense, 2017.

Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do Conhecimento. Mapeamento de Processos. Produção Teatral. Teatro Musical

Resumo: O presente estudo consiste em uma observação participante com o intuito de investigar a
existência de práticas relacionadas à Gestão da Informação (GI) e Gestão do Conhecimento
(GC) no tratamento dos fluxos informacionais que permeiam o processo de produção de
espetáculos de Teatro Musical. As bases teóricas para este estudo foram constituídas pela
literatura das áreas de Ciência da Informação e Artes Cênicas, abordando as temáticas de GI,
GC, Produção Teatral e Teatro Musical. O campo empírico é uma produção profissional de
teatro musical de médio porte, sendo utilizados, como parte da metodologia, o
acompanhamento e observação da produção desde o período de Ensaios, passando pela
Montagem, até a Estreia do espetáculo, além da realização de entrevistas semi-estruturadas
com os membros das equipes constitutivas da produção. Buscou-se compreender os processos
e fluxos de informação da produção estudada por meio da identificação das equipes que
formam a produção, seus membros e funções; e o mapeamento dos processos e fluxos de
informação existentes com o uso da metodologia BPMN. A análise dos resultados
demonstrou que há a utilização de certas práticas associadas à GI e GC no decorrer dos
processos observados, entretanto sua execução se dá de forma intuitiva e não-coordenada; e
que a produção teatral, em geral, muito poderia se beneficiar da presença de um Gestor da
Informação e da aplicação das práticas de GI e GC em seus processos.

Link: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10848

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O som como ferramenta projetual no design

FERRANTI, Marcelo Pedruzzi. O som como ferramenta projetual no design. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – PUC-Rio, 2018.

Palavras-chave: Design de interação; Métodos e princípios de design; Prototipação; Sound Design, Auditory Displays, Sonificação.

Resumo: A pesquisa propõe uma série de métodos e princípios para explorar o som em um processo projetual de design. Questões relativas aos aspectos sonoros parecem ser negligenciadas durante o processo projetual de design. Como poderia um designer, mesmo sem um treinamento formal acerca do som, utilizar o som em seus projetos de uma forma construtiva, intencional e objetiva? Para responder a essa pergunta, investigamos o impacto das mudanças sofridas pelas paisagens sonoras nas últimas décadas, ocasionadas pela industrialização e mecanização da sociedade. O impacto e a percepção dessas sonoridades pelo indivíduo também são discutidos, utilizando-se, para isso, os conhecimentos provenientes da acústica, psico-acústica e os mecanismos atencionais. Mapeamos, também, o estado da arte, evolução e aplicação desses sons em diferentes campos do saber, tais como a interação homem-computador, sonic interaction design, cinema e a musicologia, com a finalidade de obtermos um recorte teórico acerca do som que seja pertinente ao campo do design. Como resultado dessa exploração, propomos um conjunto de princípios norteadores e de métodos exploratórios sonoros para prototipar o som para o design. Por fim, aplicações e desdobramentos futuros em relação ao uso desses princípios e métodos são sugeridos.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35590@1

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Dossiê Música e cena do Théâtre du Soleil – Revista Dramaturgias

Revista DramaturgiasDossiê Música e cena do Théâtre du Soleil, n. 14 (2020) – Revista do Laboratório de Dramaturgia | LADI – UnB

Apresentação do Dossiê Música e cena do Théâtre du Soleil – Marcello Amalfi 12-15

O ator é o solista – Jean-Marc Quillet 16-29

Jean-Jacques Lemêtre: Som, Poética e Escuta 30-48

A chi servono gli esercizi di Jeans-Jacques Lemetre? 49-53

Jean-Jacques Lemêtre e a escuta do inaudível: princípios e procedimentos que permeiam suas atividades dentro e fora do Théâtre du Soleil 54-69

Ariane Mnouchkine au Brésil: Impressões sobre um inusitado encontro entre os teatros do Brasil, da França e do Canadá 70-76

Ariane Mnouchkine faz renascer Les Belles-soeurs no Brasil – Jean-Gabriel Carasso e Carlos Fragateiro 77-83

As Comadres: Ariane Mnouchkine dirige no Brasil – Julia Carrera 84-102

Pedagogia da cópia e As Comadres – Ana Achcar 103-114

Uma atriz para toda obra – Juliana Carneiro da Cunha – Fausto Viana 115-130

Kuddiyattam e o Théâtre Du Soleil: a escuta na “Música do Teatro” – Marilyn C. Nunes e Alexandre S. Rosa 131-140

Shakuntala (processo de montagem primeira mostra em 2019) – Alexandre Rosa e Marilyn Nunes 141-149

A criação coletiva e os trajes de cena do Théâtre du Soleil 150-166

Uma expedição ao Théâtre du Soleil: Em busca dos figurinos de Ariane Mnouchkine – Fausto Viana 150-166

https://periodicos.unb.br/index.php/dramaturgias/issue/view/2131

As paisagens sonoras de Gertrude Stein: a peça-paisagem na criação de mundos sônicos

LAUTERT, Alexandre. As paisagens sonoras de Gertrude Stein: a peça-paisagem na criação de mundos sônicos. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Artes Híbridas) – UTFPR, 2016.

Palavras-chave: Stein, Gertrude, 1874-1946; Paisagens – Sons; Ruído; Teatro.

Resumo: A presente pesquisa busca analisar de que modo o conceito dramatúrgico de peçapaisagem de Gertrude Stein se relaciona com o conceito de paisagem sonora de Murray Schafer. Através da revisão das ideias de Stein acerca do teatro e das características de seus textos foi possível verificar a importância que a autora dá à sonoridade das palavras para a construção de ambientes sônicos por meio da enunciação verbal. Também foi possível verificar a frequente aproximação do texto de Stein com o aspecto de ruído, apontando a possibilidade de recepção de suas peças através de um hedonismo do som destituído de qualquer significado semântico.

Link: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/13270

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Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise

OLIVEIRA, Heitor Martins. Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise. Tese (Doutorado em Música) – UFRGS, 2018.

Palavras-chave: Composição musical; Teatralidade; Dramaturgia; Autoanálise composicional.

Resumo: A expressão compor música-como-teatro sintetiza e agrupa minhas contribuições no campo das relações entre composição musical e teatralidade, organizadas em três eixos de prática e autoanálise: 1- a situação de performance musical como espaço cênico; 2- a seleção e organização de materiais como jogo cênico e 3- estrutura e forma como encenação. A noção de compor música-como-teatro é delimitada em diálogo com: afirmativas e obras de compositores como Luciano Berio, Péter Eötvös, Gilberto Mendes, Mauricio Kagel e Georges Aperghis; as categorias teatro musical, teatro instrumental e Teatro Composto, abordadas na bibliografia sobre música de concerto pós-1960; as categorias teatralidade e dramaturgia, como discutidas em escritos de teóricos que abordam as artes cênicas. Em síntese, compositores se movem em direção ao teatro, eles compõem com materiais gestuais e visuais, gerando partituras/roteiros para performances cênico-musicais. A prática de compor música-como-teatro pressupõe a intenção expressiva de incorporar a dimensão estética de teatralidade da performance musical ao âmbito das escolhas composicionais. Avança ao adotar uma aproximação entre composição e dramaturgia: compor consiste em organizar um roteiro de ações com e sem implicação sonora concatenadas musicalmente ‒ ‒ e enquadradas em dispositivos de construção e deslizamento de sentidos narrativos. O portfólio apresenta partituras e registros audiovisuais de três peças: O Espelho (2015-2017), As Gerações dos Mortais Assemelham-se às Folhas das Árvores (2015-2017) e I saw them together ‒ I heard them together (2017).

Link: http://hdl.handle.net/11612/1050