Busco a Flor e Encontro a Poesis da Precariedade: Percursos de uma investigação através da Iluminação Cênica e a Máscara Teatral

VIOLA, Daniele Rocha. Busco a Flor e Encontro a Poesis da Precariedade: Percursos de uma investigação através da Iluminação Cênica e a Máscara Teatral. Dissertação (Mestrado em Teatro) – UDESC, 2020.

Palavras-chave: Iluminação Cênica. Máscaras. Atrizes. Desierarquização.

Resumo: Afetos não têm hierarquias. O afeto é uma interação. Flores carregam afetos, do solo mais fértil ao mais árido. Até mesmo no concreto a flor rompe e surge, dentro da sua simplicidade. Ela carrega em si a potência de desafiar hierarquias e tornar-se “igual”, destaca a sua presença sem diminuir nada ao seu redor. É, simplesmente, afeto: livre e autônomo. Neste trabalho, a flor me guia a uma interação entre autonomia, liberdade e ação, de maneira igualitária. A partir disso, discuto a possibilidade de criação na qual esses conceitos são alcançados com a desierarquização dos elementos visuais da cena. Mais especificamente: iluminação e máscaras, e a interação entre elas, somada à atuação. O percurso se caracteriza como um processo onde a relação dos recursos cênicos desafia as hierarquias, tal como a flor. Ao mesmo tempo, visa oportunizar que certos elementos visuais do espetáculo teatral ganhem espaço na criação e no próprio resultado cênico, independente de sua posição hierárquica ou sequencial na produção. Aqui trilho um caminho poético e técnico com um olhar para as visualidades presentes e interagentes no teatro. Proponho um trajeto das raízes às pétalas, até a imagem da flor.

Link: https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000083/0000834f.pdf

A maquiagem no processo de construção do personagem

SOUZA, Jesus Fernando Vivas de. A maquiagem no processo de construção do personagem. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal da Bahia, 2018.

Palavras-chave: Maquiagem; Caracterização; Máscaras.

Resumo: Este trabalho enfoca a importância da automaquiagem no processo de construção cênica do personagem num contexto cultural de predomínio da imagem. Estrutura-se em quatro capítulos: o primeiro acompanha a evolução da maquiagem ao longo da história e o seu uso na fixação de papéis sociais; o segundo busca nas máscaras do teatro grego a matriz da maquiagem contemporânea; o terceiro mostra a maquiagem como elemento integrante e essencial do processo de construção do personagem, à luz da experiência do autor como ator, maquiador, diretor e professor de maquiagem no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília; e o quarto descreve o resultado da aplicação cênica desse entendimento na montagem de “A Farsa Veríssima”, adaptação para o palco de crônicas de Luís Fernando Veríssimo, no encerramento do XVII Curso Livre de Teatro da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia.

Link: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27159

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Máscara corporal : aspectos técnicos-poéticos na composição do corpo cênico sob a perspectiva do intérprete interativo

AGG, Katia. Máscara corporal : aspectos técnicos-poéticos na composição do corpo cênico sob a perspectiva do intérprete interativo. Tese – Unicamp.

Palavras-chave: Corporeidade, Dança, Máscaras, Improvisação na dança.

Resumo: A partir do olhar sobre a máscara e sua efetiva atuação no corpo cênico, desencadeou-se o interesse em pesquisar a maneira pela qual a essência deste elemento milenar, presente desde a origem da dança, pode manifestar-se na dança cênica da atualidade. Para tanto, este estudo parte da premissa de uma perspectiva integralizadora dos elementos de cena, tais como iluminação, cenário e figurino, para a expansão do entendimento e conseqüente composição da Máscara Corporal. Tal entendimento passa pela reflexão realizada por meio dos registros históricos no que se refere ao uso da máscara na dança cênica ocidental e dialoga com personalidades do cenário artístico atual da dança e do teatro. Os Laboratórios Corporais (LabCor 1 e 2) consolidaram a busca por referências aos questionamentos de como, quando e de que maneira a máscara corporal atua no processo criativo e potencializa o corpo cênico. Os laboratórios contaram ainda com o uso da saia e da luz negra como provocadores criativos do exercício cênico Aliança. Reconhece-se, assim, a máscara corporal como impulsionadora desse processo, ao propiciar ao corpo a sua desterritorialização, ou seja, um estado de suspensão promovido pelo distanciamento do corpo cotidiano e de seus referenciais já conhecidos. Ademais, a potencialidade transformadora, inerente à máscara, revela-se na relação do corpo com outros elementos cênicos na busca pela emergência de um Quem que dança ao interagir com o corpo cênico em outro tempo/espaço.

Link: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/284581

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