O DUETO CÔMICO:DA COMMEDIA DELL’ARTE AO CAVALO MARINHO

SANTOS, Ivanildo Lubarino Piccoli dos. O Dueto Cômico: da Commedia dell’Arte ao Cavalo Marinho. Tese (Doutorado em Artes Cênicas- Teatro) – Universidade Estadual Paulista, 2015.

Palavras-chave: Dueto Cômico; Commedia dell’Arte; Circo; Cavalo Marinho; Máscaras Cômicas.

Resumo: Esta tese fundamenta-se na identificação e na análise comparativa das
“duplas cômicas” presentes na Commedia dell’Arte italiana e na manifestação da cultura
popular brasileira do Cavalo Marinho, bem como faz referência às duplas de palhaços do
Circo. Existem muitos traços em comum nessas manifestações cênicas, tais como as características e as funções dos arquétipos cômicos populares nelas presentes. Inicialmente, é apresentado um entendimento sobre as origens, constituição e características dessas “duplas cômicas”, baseado no contexto histórico e artístico do seu surgimento, nos elementos da sua estrutura, na sua função e na sua permanência ao longo do tempo, evidenciando-se alguns de seus principais representantes. A análise tem como ponto de partida o mito do trickster, cuja definição possibilita o entendimento das dualidades surgidas nas manifestações cênicas. Em seguida, é traçado um percurso histórico da Commedia dell’Arte, para chegar aos dois polos arquetípicos cômicos representados por Primeiro e Segundo Zanni, sendo Brighella e Arlecchino, respectivamente, seus representantes ícones. A parte final é dedicada a um estudo do Cavalo Marinho, objeto do mestrado do autor, focado especialmente na relação da dupla cômica de Mateus e Bastião.

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Os palhaços nas manifestações populares brasileiras: Bumba-meu-boi, Cavalo-marinho, Folia de Reis e Pastoril Profano

SANTOS, Ivanildo Lubarino Piccoli dos. Os palhaços nas manifestações populares brasileiras: Bumba-meu-boi, Cavalo-marinho, Folia de Reis e Pastoril Profano. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Estadual Paulista, 2008.

Palavras-chave: Palhaços, Bumba-Meu-Boi; Folia de Reis; Pastoril Profano; Cavalo marinho; Folguedos brasileiros.

Resumo: Esta pesquisa apresenta a descrição e análise de algumas personagens cômicas que integram as folias e folguedos, manifestações populares brasileiras, e uma investigação das semelhanças entre as características dessas personagens e as do palhaço de circo. Na cultura popular, as personagens cômicas aparecem na forma de brincantes e executam os Mateus, Bastiões, Catirinas e Cazumbás, pertencentes ao grupo de Bumba-meu-boi e Cavalo-Marinho; os Palhaços, das Folias de Reis; e os Velhos, do Pastoril Profano. Este estudo teve como base referências bibliográficas, análise de vídeos e observação de campo, com coleta de material audiovisual e realização de entrevistas. Centrou-se em um levantamento sobre a origem e ocorrência, no Brasil, de algumas manifestações populares; na identificação e análise das personagens cômicas que as compõem; e em comparações com as personagens populares universais O trabalho contém uma apreciação crítica mais detalhada da personagem do Velho, do Pastoril Profano, e um estudo das aproximações dessa personagem com elementos cômicos universais e com o palhaço de circo, o que se dá por meio dos elementos cênicos que a compõe (composição visual, interpretação, dramaturgia, música e estrutura)

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O entre do carvão ao Corpo–em Arte do Ator-Brincante

JÚNIOR, Alan Carlos monteiro. O entre do carvão ao Corpo–em Arte do Ator-Brincante. Dissertação (Mestrado) – UFRN, 2011.

Palavras-chave: Corpo-em-arte, Cavalo marinho, Ator, Brincante, Mimeses corpórea.

Resumo: Proponho nesta dissertação refletir sobre as experiências contidas na criação dos corpos-em-arte (FERRACINI, 2006a, b) que originaram o espetáculo rosmaninhos…. Este processo foi desenvolvido junto ao coletivo UZUME teatro de João Pessoa PB, por meio de recriações e resignificações das corporeidades e fisicidades contidas nos passos, loas, aboios, cantos e evoluções observados nos modos como Mestre Zequinha brinca em seu grupo de Cavalo Marinho residente na cidade de Bayeux PB, e a partir da apropriação do texto Hamlet de William Shakespeare. O corpo-em-arte é entendido neste trabalho como um corpo vetorial que dilata sua funcionalidade cotidiana, reconhecendo uma zona potencial de aprendizado capaz de gerar linhas de fuga criativas que desestabilizem o sujeito centrado em uma individualidade e identidade (FOUCAULT apud FERRACINI, 2006b, p.14), abrindo-o a diferenciação de si mesmo, indicando a possibilidade de existência de um si-outro e do espaço de troca-em-arte. Este processo de construção do corpo-em-arte a partir das formas de Mestre Zequinha brincar o Cavalo Marinho, foi orientado metodologicamente pela apropriação do coletivo UZUME teatro das etapas de Observação, Codificação e Teatralização contidas na técnica de mimeses corpórea proposta pelo LUME Teatro (Campinas SP). Esse uso resultou em duas fases: Observação Ativa e Composição do corpo-em-arte. Através da repetição destas matrizes estéticas do Cavalo Marinho, os atores descobriram ações que codificadas e organizadas configuram seus corpos-em-arte, os quais, por sua vez, deram origem a um espaço de troca-em-arte vetorial ao encontrado no folguedo do Cavalo Marinho. Esta procura propôs os meios de potencializar o trabalho dos atores no que diz respeito a uma preparação que permitisse dilatar a presença cênica e estimulasse a produção de ações, as quais culminaram na montagem do espetáculo rosmaninhos.

Link: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12442