O ator no teatro de animação contemporâneo: trajetórias rumo à criação da cena

CASTRO, Kely Elias de. O ator no teatro de animação contemporâneo: trajetórias rumo à criação da cena. Dissertação (Mestrado em  Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2009.

Palavras-chave: Ator, Ator-manipulador, Processo de Criação, Teatro Contemporâneo, Teatro de Animação.
 
Resumo: Partindo do caráter híbrido do Teatro de Animação, o presente estudo analisa aspectos de procedimentos criativos que se apresentam como especificidades na trajetória do ator rumo à criação da cena nesta linguagem. Para tanto, vale-se de pesquisa de campo realizada nos seguintes grupos teatrais dedicados ao Teatro de Animação e atuantes na cidade de São Paulo: Cia. Truks, Sobrevento, Morpheus Teatro e Seres de Luz Teatro. Neles foram observados processos de criação de espetáculos, bem como procedimentos em treinamentos e oficinas. O estudo ampara-se ainda em pesquisa de escopo teórico referente às relações estabelecidas entre artes plásticas e cênicas no Teatro de Animação contemporâneo e aos métodos de trabalho e preparação do ator, bem como aspectos concernentes a sua atuação com objetos, bonecos, máscaras e outros materiais. O resultado revela uma reflexão verticalizada em direção às particularidades que se apresentam nos procedimentos de criação da cena pelo ator-manipulador.
 

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O entre do carvão ao Corpo–em Arte do Ator-Brincante

JÚNIOR, Alan Carlos monteiro. O entre do carvão ao Corpo–em Arte do Ator-Brincante. Dissertação (Mestrado) – UFRN, 2011.

Palavras-chave: Corpo-em-arte, Cavalo marinho, Ator, Brincante, Mimeses corpórea.

Resumo: Proponho nesta dissertação refletir sobre as experiências contidas na criação dos corpos-em-arte (FERRACINI, 2006a, b) que originaram o espetáculo rosmaninhos…. Este processo foi desenvolvido junto ao coletivo UZUME teatro de João Pessoa PB, por meio de recriações e resignificações das corporeidades e fisicidades contidas nos passos, loas, aboios, cantos e evoluções observados nos modos como Mestre Zequinha brinca em seu grupo de Cavalo Marinho residente na cidade de Bayeux PB, e a partir da apropriação do texto Hamlet de William Shakespeare. O corpo-em-arte é entendido neste trabalho como um corpo vetorial que dilata sua funcionalidade cotidiana, reconhecendo uma zona potencial de aprendizado capaz de gerar linhas de fuga criativas que desestabilizem o sujeito centrado em uma individualidade e identidade (FOUCAULT apud FERRACINI, 2006b, p.14), abrindo-o a diferenciação de si mesmo, indicando a possibilidade de existência de um si-outro e do espaço de troca-em-arte. Este processo de construção do corpo-em-arte a partir das formas de Mestre Zequinha brincar o Cavalo Marinho, foi orientado metodologicamente pela apropriação do coletivo UZUME teatro das etapas de Observação, Codificação e Teatralização contidas na técnica de mimeses corpórea proposta pelo LUME Teatro (Campinas SP). Esse uso resultou em duas fases: Observação Ativa e Composição do corpo-em-arte. Através da repetição destas matrizes estéticas do Cavalo Marinho, os atores descobriram ações que codificadas e organizadas configuram seus corpos-em-arte, os quais, por sua vez, deram origem a um espaço de troca-em-arte vetorial ao encontrado no folguedo do Cavalo Marinho. Esta procura propôs os meios de potencializar o trabalho dos atores no que diz respeito a uma preparação que permitisse dilatar a presença cênica e estimulasse a produção de ações, as quais culminaram na montagem do espetáculo rosmaninhos.

Link: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12442

A iluminação cênica no trabalho do ator de teatro

MOURA, Luiz Renato Gomes. A iluminação cênica no trabalho do ator de teatro. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014.

Palavras-chave: Sala de ensaio, Iluminação Cênica, Ator, Teatro Colaborativo.

Resumo: A presente pesquisa tem como foco principal, investigar como a iluminação cênica pode ser articulada no processo de criação do ator de teatro. Para chegarmos a essa reflexão, se faz necessário compreendermos o espaço da sala de ensaio, no qual o ator trabalha, como um lugar em que sua formação, recebe influências dos demais artistas, que estão também criando o espetáculo. São analisados três processos colaborativos da Cia. de Teatro Engenharia Cênica: Irremediável , Doralinas e Marias e O Menino Fotógrafo , com intuito de compreendermos que o teatro colaborativo potencializa o cruzamento e a troca de experiências na sala de ensaio, colaborando ativamente para a formação dos sujeitos envolvidos na criação do espetáculo. A pesquisa propõe uma investigação de como o processo criativo da iluminação cênica ganhou espaço na sala de ensaio na linguagem da encenação teatral, evidenciando principalmente sua criação co-evolutiva com o processo criativo do ator.

Link: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12465

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