Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade

ALMEIDA, Joana Dória de. Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2018.

Palavras-chave: ações, arte participativa, espaço urbano, habitar, performance.

Resumo: Esta dissertação examina possibilidades de ações artísticas participativas realizadas no espaço urbano operarem enquanto modos de habitar. Para tanto, articula três eixos principais: estudo teórico, análise de práticas artísticas e criação de experimentos na cidade de São Paulo. A perspectiva da arte como forma de habitar é amparada pela noção de direito à cidade que, conforme elaborada por Henri Lefebvre, consiste no direito de participar da produção do espaço social e, portanto, das relações que determinam o nosso viver. Formulações propostas por Guy Debord, David Harvey, Paola Berenstein Jacques, Vera Pallamin e Ana Fani Alessandri Carlos, sobre diferentes etapas do capitalismo e do processo de urbanização constituinte das grandes metrópoles contemporâneas, foram articuladas no desenvolvimento de uma compreensão crítica acerca da noção de habitar. Os estudos de Claire Bishop, relativos à participação em arte, e de Miwon Kwon, a respeito da arte site-specific, nortearam a reflexão sobre o movimento da arte contemporânea rumo ao espaço urbano e à transformação do papel do público de arte. Conjuntamente com a observação da prática de Ana Teixeira, grupo Contrafilé, Eleonora Fabião, grupo OPOVOEMPÉ, coletivo OPAVIVARÁ, Maurício Ianês e Sophie Calle, esses estudos permitiram a distinção, dentre os usos da participação e do espaço urbano por iniciativas artísticas, daqueles que são produtores de relações sociais não restritas aos espaços de arte. Por sua vez, os processos de criação de experimentos participativos na cidade de São Paulo tensionaram os estudos acerca do tema, contribuindo para uma produção corporal de conhecimento. O primeiro abordou diferenças de gênero na experiência do espaço urbano. E o segundo, por sua vez, teve como ponto de partida a convivência entre estranhos, característica às grandes cidades, e acabou por definir mais precisamente o horizonte para uma pesquisa futura: ações participativas em zonas de conflito.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25072018-155409/pt-br.php

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O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia

COHEN, Miriam Aby. O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2015.

Palavras-chave: Cenografia, Curadoria, Instalação, Museografia, Performance, Tecnologia Cênica.

Resumo: Apresenta uma abordagem do cenógrafo como artista autônomo capaz de elaborar e materializar narrativas próprias, além de acercar-se daquelas já existentes. Um artista que transita por diversas áreas de linguagem, cuja produção coloca a cenografia como protagonista no contexto das Artes Visuais, das Artes Performáticas e da Museografia. Identifica e analisa as intersecções, o ENTRE, das linguagens distintas, nas quais o cenógrafo expressa-se artisticamente: cenografia, instalação e expografia, definindo o termo ‘desenho da cena’ para referir-se à produção nas distintas áreas e em suas intersecções. Adota o conceito de ‘desenho da cena como experiência’ para tratar da relação e impacto entre o desenho de cena e o indivíduo. Destaca a produção da autora dessa tese, seus ‘desenhos de cena’, como objetos de análise, produções realizadas durante o período vigente dessa pesquisa, de 2011 a 2015; complementando, pontualmente, com produções de relevância de outros autores, que elucidam as intersecções e colaboram para análise do tema. Projetos curatoriais recentes que apresentam relevância e influência nas práticas artísticas contemporâneas no campo do desenho da cena são também selecionados para análise, destacando aqueles que aproximam a teatralidade da prática da performance no âmbito da galeria e do museu, estabelecendo distintas possibilidades de percepção e participação do público. Através da abordagem sobre o papel do curador, discute-se o valor potencial na validação dos processos artísticos, consequentemente, do reconhecimento do trabalho de designers de cena como ‘obra’. Essa tese, busca subsidiar a reflexão sobre o processo criativo alinhado com as linguagem e ferramentas da produção artística do cenógrafo na atualidade, na intenção de motivar o artista a deflagrar processos transformadores, inspiradores e que combatam à estagnação e à repetição do mesmo fazer, que provoquem a reflexão sobre a prática e seus processos continuamente, e que possivelmente apontem para aspectos relevantes de sua formação.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24112015-104914/pt-br.php

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O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia

COHEN, Miriam Aby. O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2015.

Palavras-chave: Cenografia, Curadoria, Instalação, Museografia, Performance, Tecnologia Cênica.

Resumo: Apresenta uma abordagem do cenógrafo como artista autônomo capaz de elaborar e materializar narrativas próprias, além de acercar-se daquelas já existentes. Um artista que transita por diversas áreas de linguagem, cuja produção coloca a cenografia como protagonista no contexto das Artes Visuais, das Artes Performáticas e da Museografia. Identifica e analisa as intersecções, o ENTRE, das linguagens distintas, nas quais o cenógrafo expressa-se artisticamente: cenografia, instalação e expografia, definindo o termo ‘desenho da cena’ para referir-se à produção nas distintas áreas e em suas intersecções. Adota o conceito de ‘desenho da cena como experiência’ para tratar da relação e impacto entre o desenho de cena e o indivíduo. Destaca a produção da autora dessa tese, seus ‘desenhos de cena’, como objetos de análise, produções realizadas durante o período vigente dessa pesquisa, de 2011 a 2015; complementando, pontualmente, com produções de relevância de outros autores, que elucidam as intersecções e colaboram para análise do tema. Projetos curatoriais recentes que apresentam relevância e influência nas práticas artísticas contemporâneas no campo do desenho da cena são também selecionados para análise, destacando aqueles que aproximam a teatralidade da prática da performance no âmbito da galeria e do museu, estabelecendo distintas possibilidades de percepção e participação do público. Através da abordagem sobre o papel do curador, discute-se o valor potencial na validação dos processos artísticos, consequentemente, do reconhecimento do trabalho de designers de cena como ‘obra’. Essa tese, busca subsidiar a reflexão sobre o processo criativo alinhado com as linguagem e ferramentas da produção artística do cenógrafo na atualidade, na intenção de motivar o artista a deflagrar processos transformadores, inspiradores e que combatam à estagnação e à repetição do mesmo fazer, que provoquem a reflexão sobre a prática e seus processos continuamente, e que possivelmente apontem para aspectos relevantes de sua formação.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24112015-104914/pt-br.php

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Palhaços de rua: transcorpografia na performance de dois vendedores de rua em Salvador

ARAÚJO, Fábio César Lobato de. Palhaços de rua: transcorpografia na performance de dois vendedores de rua em Salvador. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal da Bahia, 2006.

Palavras-chave: Etnografia; Vendedor de Rua; Performance; Palhaço; Clown; Cômico dell’Arte; Teatralidade; Espetacularidade; Baianedade; Etnocorpografia.

Resumo: Esta dissertação atingiu três objetivos. O primeiro deles consistiu na tentativa em definir a atividade de vendedores ambulantes de rua como Performance do cotidiano. Para tal, buscouse fazer um paralelo da performance desses vendedores com a do Palhaço de Circo, a do Clown e a do Cômico dell? Arte do início do Século XVI. O segundo objetivo compreendeu a descrição e análises das performances de dois vendedores de rua da Cidade de Salvador. Finalmente apresentou-se um processo metodológico pertinente à abordagem artística do trabalho, pois a dissertação teve um caráter teórico-prático. Construiu-se um processo metodológico próprio para o desenvolvimento do trabalho de campo, a qual foi nomeada de Transcorpografia. Foi através da Etnografia que se fez a descrição da performance dos vendedores, levando-se em consideração o corpo, a voz e a música em seus trabalhos. Foi também através desse recurso que se fez a descrição da performance do pesquisador desenvolvendo a Transcorpografia, no habitat de trabalho dos vendedores pesquisados e no palco no espetáculo ?Uma Trilogia Baiana?. A pesquisa em fontes primárias e secundárias resultou no conhecimento de que esses artistas populares criam o seu próprio repertório de trabalho e que sua criatividade é utilizada como recurso de destaque para chamar a atenção do cliente-público. Percebeu-se igualmente, que a utilização de recursos como a Teatralidade e a Espetacularidade em suas Performances são essenciais para que este vendedor consiga vender mais, obtendo um lucro maior que outros vendedores que apresentam o mesmo produto. É a Teatralidade que transforma a performance desses vendedores ambulantes num ato espetacular.

Link: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9615

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Perfomances vestíveis: processos de criação a partir das relações entre a atriz-performer, o figurino e a cidade

PINHEIRO, Letícia Corrêa da Silva. Performances vestíveis: processos de criação a partir das relações entre a atriz-performer, o figurino e a cidade. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal de Uberlândia, 2018.

Palavras-chave: Performance, Actress-performer, Figurino, Costumes, Cidade, City, Atriz-performer, Performance, Processos de criação, Process of creation, Artes cênicas, Performance (Arte), Criação (Literária, artística, etc.), Vestuário na arte, Espaço urbano.

Resumo: Nesta pesquisa proponho uma reflexão sobre as possibilidades de criação através das relações entre figurino, corpo e cidade. Para tanto parto de minha experiência enquanto atriz-performer-figurinista, tendo como objeto central deste estudo o processo de criação das Nômades de Rua. As Nômades de Rua consistiu em um trabalho prático e experimental sobre performance, figurino, corpo e espaço urbano, iniciado em outubro de 2013 e finalizado em março de 2017. Durante o processo de criação utilizamos roupas de brechós como acionadoras para criação de figuras e figurinos para transitar em performances vestíveis em meio à cidade de Uberlândia. A metodologia utilizada nesta pesquisa tem como referência as pesquisas auto-etnográficas em artes, em que a partir dos registros escritos e iconográficos produzidos durante o processo de criação apresento os procedimentos trabalhados e as sensações despertadas durante esta experiência, tendo como objetivo estabelecer um diálogo com artistas e pesquisadores que propõem um debate multidisciplinar sobre moda-vestimenta, performance, figurino e espaço urbano.

Link: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23040

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Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade

Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade

ALMEIDA, Joana Dória de. Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – USP, Escola de Comunicações e Artes, 2018.

Palavra-chave: Ações; Arte Participativa; Espaço Urbano; Habitar; Performance

Resumo: Esta dissertação examina possibilidades de ações artísticas participativas realizadas no espaço urbano operarem enquanto modos de habitar. Para tanto, articula três eixos principais: estudo teórico, análise de práticas artísticas e criação de experimentos na cidade de São Paulo. A perspectiva da arte como forma de habitar é amparada pela noção de direito à cidade que, conforme elaborada por Henri Lefebvre, consiste no direito de participar da produção do espaço social e, portanto, das relações que determinam o nosso viver. Formulações propostas por Guy Debord, David Harvey, Paola Berenstein Jacques, Vera Pallamin e Ana Fani Alessandri Carlos, sobre diferentes etapas do capitalismo e do processo de urbanização constituinte das grandes metrópoles contemporâneas, foram articuladas no desenvolvimento de uma compreensão crítica acerca da noção de habitar. Os estudos de Claire Bishop, relativos à participação em arte, e de Miwon Kwon, a respeito da arte site-specific, nortearam a reflexão sobre o movimento da arte contemporânea rumo ao espaço urbano e à transformação do papel do público de arte. Conjuntamente com a observação da prática de Ana Teixeira, grupo Contrafilé, Eleonora Fabião, grupo OPOVOEMPÉ, coletivo OPAVIVARÁ, Maurício Ianês e Sophie Calle, esses estudos permitiram a distinção, dentre os usos da participação e do espaço urbano por iniciativas artísticas, daqueles que são produtores de relações sociais não restritas aos espaços de arte. Por sua vez, os processos de criação de experimentos participativos na cidade de São Paulo tensionaram os estudos acerca do tema, contribuindo para uma produção corporal de conhecimento. O primeiro abordou diferenças de gênero na experiência do espaço urbano. E o segundo, por sua vez, teve como ponto de partida a convivência entre estranhos, característica às grandes cidades, e acabou por definir mais precisamente o horizonte para uma pesquisa futura: ações participativas em zonas de conflito.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25072018-155409/pt-br.php

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