Lucíola, na literatura e no cinema: a protagonista e a indumentária no contexto do século XIX

VOLPINI, Javer Wilson. Lucíola, na literatura e no cinema: a protagonista e a indumentária no contexto do século XIX. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Juiz de Fora, 2012.

Palavras-chave: Lucíola, Literatura, Cinema, Indumentária, Figurino.

Resumo: A partir do romance Lucíola, de José de Alencar, publicado em 1862, e do filme Lucíola, o anjo pecador, de Alfredo Sternheim, de 1975, propõe-se uma pesquisa com abordagem na caracterização da protagonista das obras, por meio da indumentária, no romance e, do figurino, no cinema. Não se trata de um estudo sobre a moda no século XIX por meio da literatura, mas de forma inversa, de um desejo de analisar as contribuições da moda para a literatura e de que forma podemos situar esse diálogo, a partir da narrativa literária. Com base nas descrições de vestuário presentes no romance de Alencar, direcionou-se o foco da pesquisa para uma sondagem da vestimenta como texto ( escrito e visual ), e como tal, a investigar a atenção dada pelo autor / diretor a esse componente da linguagem. Ao elaborar uma plataforma de estudo pautada na interface entre a literatura e o cinema, pretende-se, ainda, esboçar um panorama do desenvolvimento de figurino no processo de adaptação da obra literária, sondando a importância do texto como fonte de pesquisa e sua influência na construção desse figurino.

Link: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7030

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Atotô obaluayê ajuberu: um olhar semiológico sobre a indumentária de obaluayê

ABRANTES, Samuel Sampaio.Atotô obaluayê ajuberu: um olhar semiológico sobre a indumentária de obaluayê. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1996. 

Palavras-chave: Candomblé, Arte sacra, Religiões Afro-Brasileiras, Rio de Janeiro (Estado), Bahia, Indumentária.

Resumo: Análise da indumentária do Orixá OBALUAYÊ, nos rituais de Candomblé de tradição Nagô ou Candomblé de Ketu. Proponho um olhar semiológico sobre a vestimenta no Candomblé, através de uma leitura dos signos e símbolos presentes e veiculados por este orixá. Há ainda uma reflexão em torno do estabelecimento do Candomblé de Ketu na Bahia e no Rio de Janeiro no final do séc. XIX e seu desenvolvimento ao longo do séc. XX. Há a afirmação de uma identidade e de uma afro-brasilidade ideológica e sócio-cultural que se estabelece a partir do olhar sobre as fundações e a carpintaria dos cultos e que configura em si as possibilidades de investimentos simbólicos.

Link: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/6043

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