Rasgos para um teatro comum

MOTA, Levy Galvão. Rasgos para um teatro comum. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Federal do Ceará, 2020.

Palavras-chave: Teatro, Política, Comum.

Resumo: Esta pesquisa reflete sobre o teatro como instância singularmente política das relações humanas, principalmente no que concerne à possibilidade que o teatro oferece para a partilha do comum, da ideia de comunidade, a partir de referências teóricas dos estudos teatrais e da filosofia política, tais como Chantal Mouffe, Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Jean-Luc Nancy, Judith Butler, Jorge Dubatti e Denis Guenoun. O gesto enciclopédico deste trabalho, apresentado ao longo de doze verbetes, ou rasgos, não tem a intenção de operar conceituações definitivas, ao contrário, apenas apontar caminhos, abrir fendas de pensamento, numa metodologia experimental baseada nos seminários de Como viver junto, de Roland Barthes. Assim, esta dissertação não propõe a invenção de uma nova forma teatral, mas pretende evidenciar o caráter de práxis política do teatro e suas possibilidades de ação na contemporaneidade.

Link: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50779

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Caminhares periféricos: nóis de teatro e a potência do caminhar no Teatro de Rua Contemporâneo

MONTEIRO, Altemar Gomes. Caminhares periféricos: nóis de teatro e a potência do caminhar no Teatro de Rua Contemporâneo. Dissertação (Mestrado em em Artes) – Universidade Federal do Ceará, 2017.

Palavras-chave: Performance artística, Fortaleza (Ce), Teatro de rua,  Periferia urbana,  Fortaleza (Ce),  O Jardim das Flores de Plástico [Peça teatral], Produção e montagem.

Resumo: A presente dissertação, inserida dentro dos estudos aplicados aos processos criativos do Tea-tro de Rua Contemporâneo, lança-se ao desafio de refletir sobre o processo de montagem e circulação de “O Jardim das Flores de Plástico / ato 3: Por baixo do saco preto”, espetáculo teatral montado pelo Grupo Nóis de Teatro, em Fortaleza, no primeiro semestre de 2015. A partir da experiência das caminhadas do grupo teatral na periferia urbana, seja no processo de montagem ou na própria lógica de encenação/dramaturgia proposta ao espectador, o estudo se pergunta sobre as possibilidades desse teatro feito na periferia da cidade na construção de situações poéticas que inflamem dissensos nas operações estratégicas de normatização das vidas e segregação dos espaços da urbe. Reconhecendo um teatro que se faz imanente no es-paço urbano, o que o caminhar como prática de espaço em fluxo oferece de potência reflexiva e criativa para o trabalho do artista que se lança a este desafio? A proposição do trabalho é, expandindo o campo de ação das Artes Cênicas, estimular o diálogo entre teatro e urbanismo, refletindo sobre o que o caminhar pelas periferias urbanas reconfigura, a partir do sensível, sobre a própria experiência de cidade.

Link: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/24251

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O duro aço da voz: investimento vocal, cenografia e ethos em canções do Pessoal do Ceará

MENDES, Maria das Dores Nogueira. O duro aço da voz: investimento vocal, cenografia e ethos em canções do Pessoal do Ceará. Tese (Doutorado em Linguística do Centro de Humanidades) – Universidade Federal do Ceará, 2013.

Palavras-chave: Pessoal do Ceará (Movimento musical), Canções, Ceará, História e crítica, Música vocal, História e crítica.

Resumo: Nesta pesquisa, analisamos como o investimento vocal, em relação com a sua referência nas cenografias, colabora com a construção do ethos do posicionamento “Pessoal do Ceará” no discurso literomusical brasileiro. Nosso suporte teórico é o da Análise do Discurso de linha francesa, conforme delineada por Dominique Maingueneau (1996a/b, 1997, 2000, 2001, 2004, 2005, 2006a, 2006b, 2008, 2010a/b), que propõe os conceitos mais gerais de posicionamento e investimento, aplicados por Costa (2001, 2011) ao discurso literomusical brasileiro. Para chegarmos à caracterização do investimento vocal do “Pessoal do Ceará”, recorremos à referência dessas vozes nas cenografias das canções, às declarações dos artistas a jornalistas, às pesquisas acadêmicas (COSTA, 2001, 2011; CASTRO, 2008) e a conceitos da área fonoaudiológica (BELHAU; PONTES, 1989). Foi necessário ainda adaptar os conceitos de interdiscurso e metadiscurso à análise da dimensão vocal da canção, o que resultou nos conceitos de “intervocalidade contitutiva”, “intervocalidade mostrada” e “metavocalidade”. Além disso, analisamos a construção do ethos na articulação do investimento vocal com a sua referência na cenografia, observando como esse conceito contribui para a definição do Pessoal do Ceará. Desse modo chegamos as seguintes conclusões, respectivamente nos planos, vocal, verbal e vocoverbal das canções. A qualidade vocal anasalada e grave de Belchior e as qualidades vocais metálicas e agudas de Fagner bem como o emprego de recursos vocais que enfatizam tais qualidades, dentre os quais destacamos respectivamente os alongamentos de sons vocálicos em Belchior e de sons rascantes em Ednardo e Fagner produzem um efeito de estranheza. Em Fagner, contribuem ainda para esse estranhamento o fato de tais alongamentos serem frequentemente acompanhados por vibrato e ainda ser frequente o uso de intensidade forte nas sílabas “átonas” que terminam as frases musicais, podendo-se ouvir também, por vezes, uma aspiração. Nas cenografias, esse investimento vocal “estranho” da enunciação é referenciado pela figura da “faca”, do “berro”, pela representação da sua produção por cordas vocais de aço e pela desqualificação do canto do outro que possui características opostas a essas. Portanto, pela articulação dessas duas dimensões, conclui-se que há uma reciprocidade entre o “que” é cantado e o “como” é cantado. Desse modo, a estranheza do canto e o que é dito sobre ele são partes essenciais na construção do ethos polêmico e agressivo do posicionamento Pessoal do Ceará, já identificado por Costa (2001).

Link: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8236

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O olhar sob a máscara : a razão de Estado nas origens do Direito Público moderno

VITA, Caio Druso de Castro Penalva. O olhar sob a máscara : a razão de Estado nas origens do Direito Público moderno. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernanbuco, 2002.

Palavras-chave: Estado de direito; Direito publico

Resumo: Na modernidade, a conotação atribuída ao discurso da razão de Estado é francamente negativa. Ela é vista como um correlato do arbitrário no exercício de um poder que, à falta de razões, faz da força o seu único argumento. À repulsa contra essa face diabólica do poder corresponde uma recusa terminante que se opõe ao seu estudo. Entre nós, pouco ou quase nada é dito sobre ela. É generalizado o silêncio a respeito dessa máscara de que se afirma ser forjada em nome do injustificável, para perverter o Estado de Direito num estado sem direitos. Recuperando as raízes da tratadística da razão de Estado, o propósito deste trabalho é demonstrar que, por trás daquela máscara, existe ali um olhar que lhe confere uma positividade insuspeita. Aqui, a razão de Estado é examinada no contexto das transformações havidas no pensamento ocidental, a partir da instituição de uma nova ordem e de um novo mundo construídos, pelo homem e para o homem, para fundamentar a sua ação. Contra a negatividade normalmente atribuída à teórica da razão de Estado, o objetivo desta pesquisa é demonstrar como ela influenciou na criação de um espaço público e comum para as relações humanas, e como foi concebida mais como um discurso de convencimento do que como um contra-argumento alçado pela força do poder político. Como um ensaio, enfim, de fundamentação humana para os negócios humanos.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4463

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Tudo isso é bonito! O festival das máscaras ramkokamekrá : imagem, memória, Curt Nimuendajú

BARROS, Nilvânia Mirelly Amorim de. Tudo isso é bonito! O festival das máscaras ramkokamekrá : imagem, memória, Curt Nimuendajú. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, 2013.

Palavras-chave: Coleção etnográfica; Máscaras indígenas; Fotografia; Memória.

Resumo: Um valioso acervo com cerca de 2.300 peças etnológicas e 900 arqueológicas formam a Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira, que se encontra no Museu do Estado de Pernambuco. Entre os mais de 54 povos indígenas com objetos que constituem a coleção, um expressivo acervo remete ao povo Ramkokamekrá-Canela. Impulsionado pelo envolvimento com a Coleção Carlos Estevão, este trabalho é resultado de um estudo no campo das investigações antropológicas da memória e da imagem fotográfica entre o povo Ramkokamekrá-Canela. Pretende-se discorrer sobre algumas questões teóricas que fazem interface da antropologia visual com a memória social, e apresentar dados decorrentes da pesquisa de campo entre índios Ramkokamekrá da aldeia Escalvado, o confronto destes com as fotografias tiradas por Curt Nimuendajú, em especial o relato da memória dos membros mais velhos que vivenciaram a festa das máscaras, o Kokrit, quando esta era ainda uma forte prática entre eles.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12113

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Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos

COSTA, Maria das Graças Vanderlei da. Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade de Pernambuco, 2013.

Palavras-chave: Carnaval; Imaginário; Estética; Tradição; Máscara; Memória; Identidade; Identificação; Ator-Rede.

Resumo: Dentre as diversas brincadeiras que compõem o Carnaval pernambucano, os folguedos dos mascarados destacam-se pela riqueza imagética: uma tradição viva que envolve brincantes, moradores e visitantes. Um perene processo de formação, transformação e ampliação de grupos insere os participantes em uma lógica de identificação com o movimento da Cultura da Tradição. O universo simbólico e a estética que cercam os folguedos marcam a memória dos indivíduos e dos lugares, acionando construções identitárias em função da visibilidade dos mascarados, que se tornam representantes das cidades. A máscara é elemento primordial para a formação de uma teia de entendimentos sobre as relações que constroem a dinâmica das brincadeiras. Seguindo uma opção teórico-metodológica pautada nos direcionamentos da teoria ator-rede, no âmbito da Antropologia das Ciências e das Técnicas, reconheci a máscara como objeto-sujeito e visualizei a existência de uma rede sociotécnica que a envolvia. As máscaras narraram histórias sobre mudanças e permanências, amenidades e controvérsias, sob a égide de uma tradição compartilhada. Formatando a Cartografia das máscaras nos 185 municípios de Pernambuco, escolhi como referencial empírico, para um maior aprofundamento da pesquisa, as centenárias brincadeiras dos Papangus de Bezerros e dos Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira. Bezerros, conhecida como a Terra dos Papangus, vivencia um grandioso Carnaval: um espetáculo de proliferação de imagens, propagado pela indústria cultural e de turismo. Os Tabaqueiros têm uma visibilidade ainda restrita ao âmbito local, porém ampliada a cada ano, num processo de reconhecimento da importância da brincadeira. O estalido dos chicotes, o silêncio enigmático dos brincantes, a beleza e criatividade das fantasias, o som dos chocalhos e a força das máscaras despertam sentimentos e provocam emoções. Partindo das peculiaridades dos lugares onde se desenvolvem os folguedos, segui uma trajetória construída sobre os alicerces das recorrências temáticas que afloraram do intenso trabalho etnográfico e auxiliaram o direcionamento de meu olhar. O segredo, o medo, a vaidade e o prazer foram como fios que desenharam uma manta de conhecimento e entendimento, bordando a vida e a história dos brincantes, dos lugares e das máscaras.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11905

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O Grupo Gente Nossa e o movimento teatral no Recife (1931-1939)

SILVA, Ana Carolina Miranda Paulino da. O Grupo Gente Nossa e o movimento teatral no Recife (1931-1939). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2009.

Palavras-chave: Grupo Gente Nossa; Teatro; Regionalismo; Cultura

Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar o movimento artístico proposto pelo Grupo Gente Nossa do Recife, de 1931 a 1939, como um movimento teatral brasileiro em sintonia com os desejos e necessidades de sua época. Inserido em um período encarado como decadente por grande parte da historiografia teatral brasileira, a presente abordagem sugere um outro ponto de vista, mostrando que essa fase, ao contrário do que foi exposto, revelou-se em plena produção em favor de uma arte teatral do Brasil. Na trajetória do Grupo verifica-se uma marcante valorização do sentimento regional. Sustenta-se que isto se deve, pelo menos em parte, à figura de seu idealizador e criador Samuel Campelo. Pertencente a uma elite intelectual, a iniciativa do teatrólogo proporcionou à cidade o seu primeiro grupo de teatro permanente, além de estimular e provocar mudanças significativas naquele ambiente teatral. Levantando a bandeira da luta em prol de um teatro nacional, a mesma que inspirava inúmeros intelectuais na capital do país, Campelo percorrerá um caminho diferenciado, explorando alguns dos fundamentos das idéias dos Regionalistas da década de 1920. Em particular, o intenso valor conferido às tradições locais, às glórias pretéritas, ao que era da terra. Os espetáculos em sua maioria eram dedicados a alguma data histórica de Pernambuco e, ao provocar essas imagens do passado nas aberturas das representações, o teatrólogo, nessa exaltação dos heróis pernambucanos, apoderava-se daquela realidade, daqueles desejos e sonhos patrióticos, tornando o passado contemporâneo do presente, inundando-o com forte sentimento localista. A própria escolha do nome pode bem ser tomada como um indício de tais pressupostos. Um nome feito sob medida para despertar o orgulho pelo que é nosso. Coisa nossa, feita por gente nossa. Um nome simples, mas que atingiu uma esfera coletiva e que ganhou grandes proporções no decorrer do tempo, quando vários grupos, tanto dessa província como de todo Norte , começaram a imitá-lo e a colocar Gente ou Nossa em seus nomes.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6987

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Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho

REIS, Luis Augusto Da Veiga Pessoa. Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2008.

Palavras-chave: Hermilo Borba Filho; modernidade teatral; teatro brasileiro; teatro popular; Regionalismo; Teatro do Nordeste.

Resumo: Este trabalho estuda as idéias e as realizações de Hermilo Borba Filho como artista e teórico do teatro. Particularmente, esta tese examina o modo como ele, a partir do Recife, distante dos dois principais centros de produção teatral do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, assumiu uma posição ativa no processo de modernização do teatro nacional, ocorrido ao longo do século XX, mais claramente desde os últimos anos da década de 1930. Apoiando-se sobretudo em documentos produzidos pelo próprio Hermilo Borba Filho, especialmente a coluna teatral diária que ele assinou, ao final dos anos 1940, no jornal recifense Folha da Manhã, esta pesquisa discute as influências, as motivações e as conseqüências do empenho renovador que caracterizou todo o caminhar de Hermilo Borba Filho pelo terreno da arte teatral.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7268

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O Teatro de Cultura Popular em três atos: articulações entre o teatro e a política em Pernambuco (1960-1964)

GENÚ, Luiz Felipe Batista. O Teatro de Cultura Popular em três atos: articulações entre o teatro e a política em Pernambuco (1960-1964). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2016.

Palavras-chave: Teatro; Política; Representação; Popular; Teatro de Cultura Popular; Theater; Politics; Representation; Popular; Teatro de Cultura Popular.

Resumo:

Tomando como ponto de partida a ideia de que a cultura e a política estão ligadas de muitas maneiras, o presente trabalho teve por objetivo investigar a relação entre o teatro e a política em Pernambuco, durante o primeiro quatriênio da década de 1960. Para isto, selecionamos como referencial de pesquisa a trajetória do Teatro de Cultura Popular (TCP). Grupo teatral pertencente ao Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), o TCP estava ligado às forças progressistas e de esquerda que apoiaram as gestões de Miguel Arraes como prefeito do Recife (1960-1962) e, em seguida, como governador de Pernambuco (1963-1964). Iniciamos nossa narrativa pelo mapeamento das articulações entre intelectuais e artistas locais com as referidas forças políticas – aliança que proporcionou a existência do MCP/TCP. Em seguida, baseados nas reflexões do sociólogo Pierre Bourdieu, nos voltamos para os efeitos sobre o campo teatral do Recife da fundação do Teatro de Cultura Popular e de sua prática teatral, que se propunha a explorar manifestações culturais populares e a tratar de temáticas como o latifúndio, a exploração sofrida pelo camponês e pelo operário e o analfabetismo. Por fim, investigamos as construções de sentido urdidas em torno do TCP tendo como base a sua recepção por membros do campo teatral, da imprensa, de órgãos de segurança pública locais e por funcionários dos Estados Unidos da América. Igualmente, procuramos esclarecer as implicações relacionadas ao golpe civil-militar de 1964 para os membros do Teatro de Cultura Popular.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19421

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Luzes e sombras no Recife Histórico : o design de iluminação urbana e a vitalidade noturna das áreas centrais de interesse histórico

FERREIRA, Ivana Vasconcelos. Luzes e sombras no Recife Histórico : o design de iluminação urbana e a vitalidade noturna das áreas centrais de interesse histórico. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, 2020.

Palavras-chave: Design de iluminação urbana; Iluminação de áreas centrais de interesse histórico; Vitalidade urbana noturna; Iluminação orientada para pessoas.

Resumo: A presente dissertação investiga a relação entre design de iluminação urbana e vitalidade urbana noturna, com o objetivo de entender como se dá essa relação em áreas centrais de interesse histórico. Parte-se da notável diferença entre a vitalidade diurna e a noturna na Área Central do Recife, percebida no início da noite. Este estudo apresenta o potencial de atratividade da luz artificial, para demonstrar a influência da iluminação orientada para as pessoas, no sentido de atender a suas necessidades e expectativas ao circularem e permanecerem nesses lugares à noite. Além disso, a pesquisa explora desde requisitos mínimos e práticos, para uma iluminação urbana atrativa, até os aspectos qualitativos que atendem à percepção e às sensações emocionais das pessoas para apreciação das áreas de interesse histórico. A fundamentação teórica apoiou-se na visão dos designers de iluminação Howard Brandston e Roger Narboni. O estudo envolveu vivências em campo, levantamento fotográfico, análise comparativa da iluminação urbana e aplicação de questionários direcionados a designers de iluminação do Recife e à população local. Os princípios da fenomenologia guiaram a seleção de categorias e subcategorias de análise para a construção do conteúdo teórico. Como resultado, foi proposto uma escala para classificação da vitalidade urbana noturna, a partir da iluminação percebida nos lugares observados.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40198

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