O DUETO CÔMICO:DA COMMEDIA DELL’ARTE AO CAVALO MARINHO

SANTOS, Ivanildo Lubarino Piccoli dos. O Dueto Cômico: da Commedia dell’Arte ao Cavalo Marinho. Tese (Doutorado em Artes Cênicas- Teatro) – Universidade Estadual Paulista, 2015.

Palavras-chave: Dueto Cômico; Commedia dell’Arte; Circo; Cavalo Marinho; Máscaras Cômicas.

Resumo: Esta tese fundamenta-se na identificação e na análise comparativa das
“duplas cômicas” presentes na Commedia dell’Arte italiana e na manifestação da cultura
popular brasileira do Cavalo Marinho, bem como faz referência às duplas de palhaços do
Circo. Existem muitos traços em comum nessas manifestações cênicas, tais como as características e as funções dos arquétipos cômicos populares nelas presentes. Inicialmente, é apresentado um entendimento sobre as origens, constituição e características dessas “duplas cômicas”, baseado no contexto histórico e artístico do seu surgimento, nos elementos da sua estrutura, na sua função e na sua permanência ao longo do tempo, evidenciando-se alguns de seus principais representantes. A análise tem como ponto de partida o mito do trickster, cuja definição possibilita o entendimento das dualidades surgidas nas manifestações cênicas. Em seguida, é traçado um percurso histórico da Commedia dell’Arte, para chegar aos dois polos arquetípicos cômicos representados por Primeiro e Segundo Zanni, sendo Brighella e Arlecchino, respectivamente, seus representantes ícones. A parte final é dedicada a um estudo do Cavalo Marinho, objeto do mestrado do autor, focado especialmente na relação da dupla cômica de Mateus e Bastião.

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Os Trapalhões no reino da Academia : revista, rádio e circo na poética trapalhônica

CARRICO, André. Os Trapalhões no reino da Academia: revista, rádio e circo na poética trapalhônica. Tese (Doutorado em Artes) – Universidade Estadual de Campinas, 2013.

Palavras-chave: Comédia, Teatro de revista, Rádio – Humor, sátira, etc., Circo, Palhaços.

Resumo: O principal objetivo da tese Os Trapalhões no Reino da Academia: Revista, Rádio e Circo na poética trapalhônica é analisar as raízes da formação do ator cômico brasileiro a partir de três tradições da cena nacional, presentes na poética do grupo cômico Os Trapalhões: o Teatro de Revista (Mussum), o Humorismo Radiofônico (Zacarias) e o Circo (Dedé e Didi). Para isso, localizamos os elementos dessas vertentes nos personagens-tipo desse grupo por meio do registro cênico em sua obra cinematográfica e televisiva. O projeto trapalhônico nos permitiu apontar a permanência de procedimentos universais de tradição popular, aportados pela formação desses cômicos, e a clareza na transmissão de princípios cênicos de artistas que os antecederam. Alicerçados por esses saberes, Os Trapalhões naturalizaram a figura do palhaço e souberam conjugar as potencialidades individuais de cada integrante do grupo, misturando e atualizando códigos e configurando uma poética reveladora da vitalidade de nossas escolas cômicas.

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