Pichar sons, ver silêncios, ouvir gestos: uma aventura poética com o soundpainting

OMURA, Taiyo Jean. Pichar sons, ver silêncios, ouvir gestos: uma aventura poética com o soundpainting. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – UNIRIO, 2015.

Palavras-chave: Composição; Improvisação; Língua de Sinais; Soundpainting.

Resumo: O Soundpainting é uma língua de sinais gestuais para composição ao vivo, podendo envolver som, imagem e movimento. Criada em meados dos anos 1970 pelo compositor e saxofonista estadunidense Walter Thompson, e inicialmente utilizada como uma forma alternativa de regência orquestral, no âmbito da improvisação em jazz, a língua hoje também inclui em seu processo criativo atores, dançarinos e artistas visuais. Inserida dentro da linha de estudos “Processos e Métodos de Criação Cênica”, a pesquisa acompanha uma jornada pessoal através de oficinas práticas e performances realizadas com o Soundpainting no campus do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, bem como as questões teóricas surgidas durante o processo. Nesse sentido, analisamos a abordagem do Soundpainting com a “improvisação” através do pensamento de Keith Johnstone, bem como o de “jogo” em Roger Callois. Dividida em três capítulos seguindo uma estrutura lógica, aos moldes de um curso de línguas, a dissertação parte do nível inicial do Soundpainting, seus fundamentos, avança para uma etapa de conversação, voltada para a prática do jogo e da improvisação, e finaliza no grau poético, ou seja, quando a língua “pega delírio” e passa a criar. O trabalho apresenta uma introdução à pesquisa em artes cênicas com o Soundpainting, apontando a relevância de seu estudo e prática, tanto em processos educacionais quanto artísticos.

Link: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/11191?show=full

5/5