O olhar sob a máscara : a razão de Estado nas origens do Direito Público moderno

VITA, Caio Druso de Castro Penalva. O olhar sob a máscara : a razão de Estado nas origens do Direito Público moderno. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernanbuco, 2002.

Palavras-chave: Estado de direito; Direito publico

Resumo: Na modernidade, a conotação atribuída ao discurso da razão de Estado é francamente negativa. Ela é vista como um correlato do arbitrário no exercício de um poder que, à falta de razões, faz da força o seu único argumento. À repulsa contra essa face diabólica do poder corresponde uma recusa terminante que se opõe ao seu estudo. Entre nós, pouco ou quase nada é dito sobre ela. É generalizado o silêncio a respeito dessa máscara de que se afirma ser forjada em nome do injustificável, para perverter o Estado de Direito num estado sem direitos. Recuperando as raízes da tratadística da razão de Estado, o propósito deste trabalho é demonstrar que, por trás daquela máscara, existe ali um olhar que lhe confere uma positividade insuspeita. Aqui, a razão de Estado é examinada no contexto das transformações havidas no pensamento ocidental, a partir da instituição de uma nova ordem e de um novo mundo construídos, pelo homem e para o homem, para fundamentar a sua ação. Contra a negatividade normalmente atribuída à teórica da razão de Estado, o objetivo desta pesquisa é demonstrar como ela influenciou na criação de um espaço público e comum para as relações humanas, e como foi concebida mais como um discurso de convencimento do que como um contra-argumento alçado pela força do poder político. Como um ensaio, enfim, de fundamentação humana para os negócios humanos.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4463

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Tudo isso é bonito! O festival das máscaras ramkokamekrá : imagem, memória, Curt Nimuendajú

BARROS, Nilvânia Mirelly Amorim de. Tudo isso é bonito! O festival das máscaras ramkokamekrá : imagem, memória, Curt Nimuendajú. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, 2013.

Palavras-chave: Coleção etnográfica; Máscaras indígenas; Fotografia; Memória.

Resumo: Um valioso acervo com cerca de 2.300 peças etnológicas e 900 arqueológicas formam a Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira, que se encontra no Museu do Estado de Pernambuco. Entre os mais de 54 povos indígenas com objetos que constituem a coleção, um expressivo acervo remete ao povo Ramkokamekrá-Canela. Impulsionado pelo envolvimento com a Coleção Carlos Estevão, este trabalho é resultado de um estudo no campo das investigações antropológicas da memória e da imagem fotográfica entre o povo Ramkokamekrá-Canela. Pretende-se discorrer sobre algumas questões teóricas que fazem interface da antropologia visual com a memória social, e apresentar dados decorrentes da pesquisa de campo entre índios Ramkokamekrá da aldeia Escalvado, o confronto destes com as fotografias tiradas por Curt Nimuendajú, em especial o relato da memória dos membros mais velhos que vivenciaram a festa das máscaras, o Kokrit, quando esta era ainda uma forte prática entre eles.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12113

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Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos

COSTA, Maria das Graças Vanderlei da. Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitos. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade de Pernambuco, 2013.

Palavras-chave: Carnaval; Imaginário; Estética; Tradição; Máscara; Memória; Identidade; Identificação; Ator-Rede.

Resumo: Dentre as diversas brincadeiras que compõem o Carnaval pernambucano, os folguedos dos mascarados destacam-se pela riqueza imagética: uma tradição viva que envolve brincantes, moradores e visitantes. Um perene processo de formação, transformação e ampliação de grupos insere os participantes em uma lógica de identificação com o movimento da Cultura da Tradição. O universo simbólico e a estética que cercam os folguedos marcam a memória dos indivíduos e dos lugares, acionando construções identitárias em função da visibilidade dos mascarados, que se tornam representantes das cidades. A máscara é elemento primordial para a formação de uma teia de entendimentos sobre as relações que constroem a dinâmica das brincadeiras. Seguindo uma opção teórico-metodológica pautada nos direcionamentos da teoria ator-rede, no âmbito da Antropologia das Ciências e das Técnicas, reconheci a máscara como objeto-sujeito e visualizei a existência de uma rede sociotécnica que a envolvia. As máscaras narraram histórias sobre mudanças e permanências, amenidades e controvérsias, sob a égide de uma tradição compartilhada. Formatando a Cartografia das máscaras nos 185 municípios de Pernambuco, escolhi como referencial empírico, para um maior aprofundamento da pesquisa, as centenárias brincadeiras dos Papangus de Bezerros e dos Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira. Bezerros, conhecida como a Terra dos Papangus, vivencia um grandioso Carnaval: um espetáculo de proliferação de imagens, propagado pela indústria cultural e de turismo. Os Tabaqueiros têm uma visibilidade ainda restrita ao âmbito local, porém ampliada a cada ano, num processo de reconhecimento da importância da brincadeira. O estalido dos chicotes, o silêncio enigmático dos brincantes, a beleza e criatividade das fantasias, o som dos chocalhos e a força das máscaras despertam sentimentos e provocam emoções. Partindo das peculiaridades dos lugares onde se desenvolvem os folguedos, segui uma trajetória construída sobre os alicerces das recorrências temáticas que afloraram do intenso trabalho etnográfico e auxiliaram o direcionamento de meu olhar. O segredo, o medo, a vaidade e o prazer foram como fios que desenharam uma manta de conhecimento e entendimento, bordando a vida e a história dos brincantes, dos lugares e das máscaras.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11905

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O Grupo Gente Nossa e o movimento teatral no Recife (1931-1939)

SILVA, Ana Carolina Miranda Paulino da. O Grupo Gente Nossa e o movimento teatral no Recife (1931-1939). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2009.

Palavras-chave: Grupo Gente Nossa; Teatro; Regionalismo; Cultura

Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar o movimento artístico proposto pelo Grupo Gente Nossa do Recife, de 1931 a 1939, como um movimento teatral brasileiro em sintonia com os desejos e necessidades de sua época. Inserido em um período encarado como decadente por grande parte da historiografia teatral brasileira, a presente abordagem sugere um outro ponto de vista, mostrando que essa fase, ao contrário do que foi exposto, revelou-se em plena produção em favor de uma arte teatral do Brasil. Na trajetória do Grupo verifica-se uma marcante valorização do sentimento regional. Sustenta-se que isto se deve, pelo menos em parte, à figura de seu idealizador e criador Samuel Campelo. Pertencente a uma elite intelectual, a iniciativa do teatrólogo proporcionou à cidade o seu primeiro grupo de teatro permanente, além de estimular e provocar mudanças significativas naquele ambiente teatral. Levantando a bandeira da luta em prol de um teatro nacional, a mesma que inspirava inúmeros intelectuais na capital do país, Campelo percorrerá um caminho diferenciado, explorando alguns dos fundamentos das idéias dos Regionalistas da década de 1920. Em particular, o intenso valor conferido às tradições locais, às glórias pretéritas, ao que era da terra. Os espetáculos em sua maioria eram dedicados a alguma data histórica de Pernambuco e, ao provocar essas imagens do passado nas aberturas das representações, o teatrólogo, nessa exaltação dos heróis pernambucanos, apoderava-se daquela realidade, daqueles desejos e sonhos patrióticos, tornando o passado contemporâneo do presente, inundando-o com forte sentimento localista. A própria escolha do nome pode bem ser tomada como um indício de tais pressupostos. Um nome feito sob medida para despertar o orgulho pelo que é nosso. Coisa nossa, feita por gente nossa. Um nome simples, mas que atingiu uma esfera coletiva e que ganhou grandes proporções no decorrer do tempo, quando vários grupos, tanto dessa província como de todo Norte , começaram a imitá-lo e a colocar Gente ou Nossa em seus nomes.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6987

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Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho

REIS, Luis Augusto Da Veiga Pessoa. Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2008.

Palavras-chave: Hermilo Borba Filho; modernidade teatral; teatro brasileiro; teatro popular; Regionalismo; Teatro do Nordeste.

Resumo: Este trabalho estuda as idéias e as realizações de Hermilo Borba Filho como artista e teórico do teatro. Particularmente, esta tese examina o modo como ele, a partir do Recife, distante dos dois principais centros de produção teatral do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, assumiu uma posição ativa no processo de modernização do teatro nacional, ocorrido ao longo do século XX, mais claramente desde os últimos anos da década de 1930. Apoiando-se sobretudo em documentos produzidos pelo próprio Hermilo Borba Filho, especialmente a coluna teatral diária que ele assinou, ao final dos anos 1940, no jornal recifense Folha da Manhã, esta pesquisa discute as influências, as motivações e as conseqüências do empenho renovador que caracterizou todo o caminhar de Hermilo Borba Filho pelo terreno da arte teatral.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7268

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O Teatro de Cultura Popular em três atos: articulações entre o teatro e a política em Pernambuco (1960-1964)

GENÚ, Luiz Felipe Batista. O Teatro de Cultura Popular em três atos: articulações entre o teatro e a política em Pernambuco (1960-1964). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2016.

Palavras-chave: Teatro; Política; Representação; Popular; Teatro de Cultura Popular; Theater; Politics; Representation; Popular; Teatro de Cultura Popular.

Resumo:

Tomando como ponto de partida a ideia de que a cultura e a política estão ligadas de muitas maneiras, o presente trabalho teve por objetivo investigar a relação entre o teatro e a política em Pernambuco, durante o primeiro quatriênio da década de 1960. Para isto, selecionamos como referencial de pesquisa a trajetória do Teatro de Cultura Popular (TCP). Grupo teatral pertencente ao Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), o TCP estava ligado às forças progressistas e de esquerda que apoiaram as gestões de Miguel Arraes como prefeito do Recife (1960-1962) e, em seguida, como governador de Pernambuco (1963-1964). Iniciamos nossa narrativa pelo mapeamento das articulações entre intelectuais e artistas locais com as referidas forças políticas – aliança que proporcionou a existência do MCP/TCP. Em seguida, baseados nas reflexões do sociólogo Pierre Bourdieu, nos voltamos para os efeitos sobre o campo teatral do Recife da fundação do Teatro de Cultura Popular e de sua prática teatral, que se propunha a explorar manifestações culturais populares e a tratar de temáticas como o latifúndio, a exploração sofrida pelo camponês e pelo operário e o analfabetismo. Por fim, investigamos as construções de sentido urdidas em torno do TCP tendo como base a sua recepção por membros do campo teatral, da imprensa, de órgãos de segurança pública locais e por funcionários dos Estados Unidos da América. Igualmente, procuramos esclarecer as implicações relacionadas ao golpe civil-militar de 1964 para os membros do Teatro de Cultura Popular.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19421

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Luzes e sombras no Recife Histórico : o design de iluminação urbana e a vitalidade noturna das áreas centrais de interesse histórico

FERREIRA, Ivana Vasconcelos. Luzes e sombras no Recife Histórico : o design de iluminação urbana e a vitalidade noturna das áreas centrais de interesse histórico. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, 2020.

Palavras-chave: Design de iluminação urbana; Iluminação de áreas centrais de interesse histórico; Vitalidade urbana noturna; Iluminação orientada para pessoas.

Resumo: A presente dissertação investiga a relação entre design de iluminação urbana e vitalidade urbana noturna, com o objetivo de entender como se dá essa relação em áreas centrais de interesse histórico. Parte-se da notável diferença entre a vitalidade diurna e a noturna na Área Central do Recife, percebida no início da noite. Este estudo apresenta o potencial de atratividade da luz artificial, para demonstrar a influência da iluminação orientada para as pessoas, no sentido de atender a suas necessidades e expectativas ao circularem e permanecerem nesses lugares à noite. Além disso, a pesquisa explora desde requisitos mínimos e práticos, para uma iluminação urbana atrativa, até os aspectos qualitativos que atendem à percepção e às sensações emocionais das pessoas para apreciação das áreas de interesse histórico. A fundamentação teórica apoiou-se na visão dos designers de iluminação Howard Brandston e Roger Narboni. O estudo envolveu vivências em campo, levantamento fotográfico, análise comparativa da iluminação urbana e aplicação de questionários direcionados a designers de iluminação do Recife e à população local. Os princípios da fenomenologia guiaram a seleção de categorias e subcategorias de análise para a construção do conteúdo teórico. Como resultado, foi proposto uma escala para classificação da vitalidade urbana noturna, a partir da iluminação percebida nos lugares observados.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40198

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O teatro no Recife da década de 1930: outros significados à sua história

FERRAZ, Leidson Malan Monteiro de Castro. O teatro no Recife da década de 1930: outros significados à sua história. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2018.

Palavras-chave: História; Teatro – Anos 1930; Companhias de teatro; Teatro – Pernambuco (PE).

Resumo: Partindo especialmente dos vestígios históricos publicados nos jornais, esta pesquisa pretende situar o teatro no Recife dos anos 1930 em sua lógica de produção cultural e salientar o que existia na dinâmica do movimento cênico da época, principalmente na relação com a imprensa, o poder instituído e os espectadores, período ainda pouco estudado e valorizado. Queremos, assim, abrir possibilidades e minimizar este descaso com a produção teatral recifense, mapeando peças e ações realizadas, além de detalharmos as características do fazer teatral de momento anterior à chamada modernidade do nosso palco, quando o encenador veio dar unidade estética aos espetáculos. Aproveitando as ideias de campo e capital simbólico presentes na obra do sociólogo Pierre Bourdieu, que permitem uma melhor compreensão do mundo social, dos diversos espaços que o compõem, suas hierarquias e lutas internas, discorrer sobre permanências e alterações, mas, principalmente, a legitimidade daquela cena, tendo como maior referência os escritos dos críticos/cronistas, além do conceito propagado por vários historiadores do teatro brasileiro. O objetivo é lançar outros significados àquelas trajetórias, mas, especialmente, ir além do discurso que ocupa posição dominante no campo historiográfico nacional, sempre a abordar o “modo antigo” de se fazer teatro em suas tão depreciadas contradições.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32007

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O Teatro do Oprimido como ferramenta para o ensino de História de Temas Sensíveis

NASCIMENTO, Rodrigo Mendonça do. O Teatro do Oprimido como ferramenta para o ensino de História de Temas Sensíveis. Dissertação (Mestrado em Ensino de História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2020.

Palavras-chave: História – Estudo e ensino; Teatro do Oprimido; Aprendizagem; Cidadania; Autonomia.

Resumo: A presente dissertação objetiva debater as possibilidades que o Teatro do Oprimido de Augusto Boal pode oferecer como ferramenta para o ensino da História. Problematizamos o ensino de História e seus objetivos pedagógicos – como a formação dos educandos para o exercício da autonomia e da cidadania – tendo em vista a construção de narrativas que considerem a questão do tema sensível, do corpo na narrativa histórica, bem como conceitos tais quais memória, silêncio, empatia e experiência. Nosso desígnio, além de analisar o jogo no ensino da História – mais especificamente o jogo teatral -, é oferecer uma oficina de jogos teatrais para ser utilizada no processo de ensino-aprendizagem da História por seus profissionais. Tal oficina deve ser capaz de contribuir para uma formação ética e estética capaz de sensibilizar os estudantes da Educação Básica para o exercício e defesa dos espaços, gestos e práticas democráticas da sociedade.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38529

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O som na obra de Lars Von Trier: um estudo sobre a criação sonora

BELTRÃO, Filipe Barros. O som na obra de Lars Von Trier: um estudo sobre a criação sonora. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, 2016.

Palavras-chave: Design de som; Som no cinema; Lars von Trier; Julien Naudin; Kristien Eidnes Andersen.

Resumo: A presente tese tem por objetivo estudar o som na obra do diretor dinamarquês Lars von Trier. Procura aprofundar como o design de som se apresenta na obra do diretor, suas nuances e aspectos criativos. A escolha desse diretor deve-se ao fato de a sua obra apresentar uma diversidade de abordagens acerca do som no cinema, e diferentes usos criativos, a partir de uma estética que tensiona algumas convenções. Esta pesquisa se divide em três capítulos. No primeiro, discorremos sobre a biografia e a filmografia do diretor, procurando entender a construção pessoal de Trier, sua formação e o seu contexto cultural. Além disso, apresentamos os seus longas-metragens a partir de quatro trilogias que estruturam um panorama do seu trabalho no cinema. No segundo capítulo, enfocamos o percurso histórico das abordagens criativas do som no cinema e alguns conceitos que nos ajudam a compreender a utilização do som no cinema, interrelacionando com filmes de Lars von Trier. No terceiro e último capítulo, analisamos as obras do diretor que tenham destaque no aspecto criativo do som. A metodologia adotada nesse capítulo combina a análise fílmica dos aspectos sonoros com duas entrevistas concedidas por Julien Naudin (foley artist) e Kristien Eidnes Andersen (sound designer), membros da equipe de som dos filmes do diretor. O corpus escolhido possui um design de som significativo que apresenta uma abordagem criativa do som no cinema. Isso nos permitiu investigar como Lars von Trier e sua equipe desenvolveram uma assinatura sonora nos seus filmes.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29119

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