Protocolo lunar: processos criativos para a cena do teatro de animação na perspectiva de quem constrói e anima

LYRA, Yarasarrath Alvim Pires do Carmo. Protocolo lunar: processos criativos para a cena do teatro de animação na perspectiva de quem constrói e anima. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal da Bahia, 2018.

Palavras-chave: Criação (literária, artística, etc.); Imaginários; Teatro de formas animadas; Teatro de sombras; Teatro de fantoches; Representação teatral; Protocolo lunar (Peça de teatro); Atores;Shadow shows; Puppet theater; Actors; Creation (Literary, artistic, etc.); Acting.

Resumo: Esta pesquisa se refere a um estudo prático-teórico, na linha de Poéticas e Processos de Encenação em Artes Cênicas e foi conduzida pelo desejo da pesquisadora de ampliar os conhecimentos de sua formação como artista e professora de teatro. Trata-se da produção de um contexto poético-reflexivo, no qual se cruzam três grandes campos: Processos Criativos, Imaginário e Teatro de Animação. Teve como objeto disparador a prática da atriz que construiu e animou seu próprio personagem-boneco no espetáculo Protocolo Lunar. Neste considerou-se as interfaces do Teatro de Animação como encenação contemporânea com estratégias metodológicas colaborativas. No referido contexto, foram compreendidos, interpretados e tornados visíveis Princípios e Procedimentos criativos de concepção, construção e atuação do personagem-boneco para cena a partir do ponto de vista de quem constrói e anima. Trata-se de metodologia adequada a processos de criação artística, que opera com a Abordagem Compreensiva apresentada por Sonia Rangel, a qual, entre outros autores, se apoia na Teoria da Formatividade de Luigi Pareyson. Igualmente, foram considerados os pensamentos de outros autores para fundamentar a pesquisa, tais como Ana Maria Amaral, Valmor Beltrame, Henryk Jurkowski, Gaston Bachelard, Cecília Almeida Salles, Ítalo Calvino, Klauss Vianna, Marco Souza. A pesquisa de campo foi desenvolvida a partir de Laboratórios Criativos com o Grupo Os Imaginários, além de incluir o diálogo com três outros artistas, Gil Teixeira, de Salvador, Bahia; Anibal Pacha, de Belém do Pará e Marcelo Lafontana, de Vila do Conde, Portugal, por meio de entrevistas. Eles foram selecionados pelo critério de também partilharem prática cênica semelhante. A perspectiva, além de registrar a memória de processos criativos em Teatro de Animação, é poder articular com outras pesquisas realizadas, colaborar com a discussão, o aprofundamento, os desdobramentos e a ampliação das reflexões que já existem neste campo.

Link: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27199

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