Trânsitos entre a Linguagem do Cinema e a Linguagem do Teatro de Animação

ARRUDA, Kátia de. Trânsitos entre a Linguagem do Cinema e a Linguagem do Teatro de Animação. Dissertação (Mestrado em Literatura) – UFSC, 2010.

Palavras-chave: Literatura; Cinema; Linguagem; Teatro de animação.

Resumo: Este estudo trata de alguns dos trânsitos entre as linguagens do cinema e do teatro de animação. Partindo da idéia de que o teatro de animação contemporâneo é uma linguagem híbrida, cujas fronteiras se encontram borradas, e no interior da qual podem se agregar diversas influências vindas de outras linguagens artísticas como literatura, artes plásticas, quadrinhos e cinema, buscou-se destacar algumas destas influências a as características que tornam tal fenômeno possível. O Capítulo Primeiro trata da influência do teatro de sombras para os pré-cinemas e para a obra de dois cineastas de animação: Lotte Reininger e Michel Ocelot. O Capítulo Segundo trata das características do teatro de animação contemporâneo e de sua dramaturgia e da influência do boneco para as Vanguardas Artísticas através da importância do boneco para o trabalho de três encenadores/teóricos: Alfred Jarry, Edward Gordon Craig e Vsevolod Meyerhold. E o Capítulo Terceiro trata de dois espetáculos da Cia. PeQuod que utilizam temáticas e elementos da gramática cinematográfica em sua construção: Sangue Bom e Filme Noir.

Link: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103284

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O som como ferramenta projetual no design

FERRANTI, Marcelo Pedruzzi. O som como ferramenta projetual no design. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – PUC-Rio, 2018.

Palavras-chave: Design de interação; Métodos e princípios de design; Prototipação; Sound Design, Auditory Displays, Sonificação.

Resumo: A pesquisa propõe uma série de métodos e princípios para explorar o som em um processo projetual de design. Questões relativas aos aspectos sonoros parecem ser negligenciadas durante o processo projetual de design. Como poderia um designer, mesmo sem um treinamento formal acerca do som, utilizar o som em seus projetos de uma forma construtiva, intencional e objetiva? Para responder a essa pergunta, investigamos o impacto das mudanças sofridas pelas paisagens sonoras nas últimas décadas, ocasionadas pela industrialização e mecanização da sociedade. O impacto e a percepção dessas sonoridades pelo indivíduo também são discutidos, utilizando-se, para isso, os conhecimentos provenientes da acústica, psico-acústica e os mecanismos atencionais. Mapeamos, também, o estado da arte, evolução e aplicação desses sons em diferentes campos do saber, tais como a interação homem-computador, sonic interaction design, cinema e a musicologia, com a finalidade de obtermos um recorte teórico acerca do som que seja pertinente ao campo do design. Como resultado dessa exploração, propomos um conjunto de princípios norteadores e de métodos exploratórios sonoros para prototipar o som para o design. Por fim, aplicações e desdobramentos futuros em relação ao uso desses princípios e métodos são sugeridos.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35590@1

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VESTINDO CINEMA Construindo Ilusão, Uma visão do cinema através da janela do figurino

MONTEIRO, Isabel Paranhos. VESTINDO CINEMA Construindo Ilusão, Uma visão do cinema através da janela do figurino. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) PUC-Rio, 2016. 

Palavras-chave: Cinema; figurino; imaginário; corpo histórico; processo de criação.

Resumo: O ano de 1990 foi o marco de uma grande crise na indústria cinematográfica do Brasil. Motivos políticos e econômicos, somados a uma crise generalizada no país, assinaram o obituário do cinema nacional. Quatro anos depois, com o auxílio de leis e incentivos fiscais, deu-se a chamada “retomada do cinema brasileiro”. Grandes bilheterias, indicações ao Oscar e uma renovação no desenho e na forma de produção apareceriam para abrir o caminho de uma nova cinematografia brasileira. O figurino de filmes de época produzidos nesta fase, com seus projetos de pesquisa e a construção de seus corpos históricos, são o objeto dessa dissertação.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30464@1

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PUPPET: BONECOS DE PET E OUTROS MATERIAIS DESCARTADOS

OLIVEIRA, Eduardo de Andrade. PUPPET: BONECOS DE PET E OUTROS MATERIAIS DESCARTADOS. Tese (Doutorado em Design) – PUC-Rio, 2007.

Palavras-chave: Teatro de bonecos; Design.

Resumo: O presente estudo trata da contribuição do designer na concepção de personagens/bonecos, tendo como principal conceito o reaproveitamento criativo de embalagens PET e outros materiais descartados. Considerando o conhecimento sobre o material como um dos principais requisitos para a realização de um produto, o que propomos aqui é uma investigação do PET na construção de bonecos. Apresentamos como o designer pode se apropriar deste material, potencialmente nocivo ao meio ambiente, e fazê-lo participar da rede de significações que envolvem a sociedade. Ao ressignificá-lo como instrumento de comunicação, ele assume um novo uso social. Em um segundo momento, tendo como visão o conceito de apropriação desenvolvido pelo historiador Roger Chartier, apresentamos o Teatro de Títeres como uma mídia que instaura significados próprios que contribuem para a apropriação do conhecimento.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11093@1

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Jovens Vozes em Cena: Experiências de Integração e Autodeterminação Através da Arte Performática no rio de Janeiro

SOUZA, Sara. Jovens Vozes em Cena: Experiências de Integração e Autodeterminação Através da Arte Performática no rio de Janeiro. Tese (Doutorado em História Social da Cultura) – PUC-RIO, 2005.

Palavras-chave: Cultura; Teatro.

Resumo: Esta dissertação investiga o diálogo entre a arte e seu contexto, através de dois movimentos artísticos e sociais com base em favelas do Rio de Janeiro: o Grupo Nós do Morro e o Grupo Cultural Afro Reggae. Focalizando a arte cênica ou performática (especificamente teatro e música), o estudo ressalta determinados aspectos das dinâmicas culturais cariocas, como a relação entre favela e asfalto, para contextualizar o trabalho realizado por estes grupos com os jovens participantes. Considerando a relação entre o espaço/território, tanto físico como simbólico-cultural, e a inclusão, revelam-se as formas inovadoras pelas quais os dois movimentos, através da arte e da performance, abrem novos espaços no imaginário social e proporcionam a integração de pessoas de diferentes áreas e camadas sociais. A presente pesquisa também ressalta o efeito desse trabalho para o desenvolvimento de uma comunicação e colaboração de mão dupla, as quais favorecem não apenas a inclusão mas a efetiva integração social. Também são consideradas as próprias obras de arte originais produzidas pelos dois grupos e as linguagens temáticas e performáticas por eles desenvolvidas, as quais projetam as vozes dos jovens das favelas de forma altamente eficaz nos cenários culturais regional, nacional e internacional. A análise dessas peças e canções, aponta para preocupações com a identidade e a memória cultural. Ademais, o texto ressalta as semelhanças, assim como divergências, existentes entre os dois grupos, ambos considerados referências em suas áreas, embora construídos sobre princípios e objetivos distintos. Expõem-se assim a possibilidade de diferentes abordagens à arte e à performance como ferramentas da integração e da auto-determinação.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8279@1

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Dança e ritual: do sagrado ao cênico

MACHADO, Felipe Wircker. Dança e ritual: do sagrado ao cênico. Tese (doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade ) – PUC-RJ, 2018.

Palavras-chave: Dança; artes cênicas; corpo; candomblé; ritual; racismo; biopolítica; paradigma imunitário.

Resumo: A presente tese se debruça sobre a passagem das danças de orixá do terreiro para as artes cênicas, no intuito de pensar a relação entre arte e sagrado através de trabalhos em dança de coreógrafos brasileiros. Para isto, no entanto, parte de uma revisão crítica da perspectiva simbólico-representativa que guia as análises de textos canônicos sobre o candomblé, oriundos das disciplinas de antropologia e etnologia, sobretudo. Com este movimento inicial, se propõe a questionar esta perspectiva como um pressuposto ou um paradigma das análises que não leva em consideração uma crítica à tradição do pensamento por representação, ao passo que o candomblé teria seus “próprios” pressupostos filosóficos e cosmológicos, como uma visão de mundo que não necessariamente opera pela função simbólicorepresentativa. Em seguida, dedica-se a uma releitura da questão da biopolítica a partir do “paradigma imunitário”, que relaciona o saber científico sobre o corpo a uma concepção de política e democracia, interessante para se pensar a relação de uma sociedade fundada sob o regime colonial e escravista com os modos de vida e as visões de mundo não europeias no Brasil, uma vez que o candomblé foi se constituindo como uma religião à qual estas questões confluíam, tendo em vista o dinamismo inerente à tradição em que se fundamenta o culto. Por fim, a dança surge como campo de pensamento e de saber no qual as contradições se encontram e se resolvem a partir de um trabalho com o corpo, ressaltando positivamente sua multiplicidade — e não, como no projeto biopolítico, no intuito de confiná-lo mediante concepções dicotômicas. Isto se dá, primeiramente, a partir de uma reflexão acerca da importância do som e da música como modos de pensar as organizações políticas, econômicas e sociais, numa desierarquização dos sentidos a partir da qual emergem racionalidades e visões de mundo. Finalmente, o trabalho de coreógrafos e bailarinos brasileiros que tomam como técnica não só as danças de matriz europeia, como o balé clássico, as danças moderna e contemporânea, mas também as danças de matriz africana, mais especificamente, os pés de dança de orixá. Essa passagem dos terreiros para o palco vem a levantar uma discussão sobre a relação entre o sagrado, o ritual e a arte, como campos que, segundo uma visão de mundo do candomblé, se pudermos chamar assim, não estão separados.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34817@1

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Design de Produção no Cinema: o processo de comunicação visual da cenografia

LAUGHUTTE, Maria Luiza Zenobio de Assumpção Villar. Design de Produção no Cinema: o processo de comunicação visual da cenografia. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – PUC-RJ, 2016.

Palavras-chave: Design de Produção; Cenografia; Cinema.

Resumo: Esta dissertação propõe-se a pesquisar o Design de Produção através dos cenários e dos objetos cenográficos que os compõem com a intenção de estabelecer a comunicação visual do filme com o espectador. 

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27526@1

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Do Descartável ao Efêmero: A Redução do Impacto Ambiental no Design de Espaços do Acontecimento

RIBEIRO, Suzane de Queiroz. Do Descartável ao Efêmero: A Redução do Impacto Ambiental no Design de Espaços do Acontecimento. Dissertação (Mestrado em Design) PUC-RJ, 2019.

Palavras-chave: Acontecimento; Cenografia; Descartável; Design; Efêmero; Espaços; Impacto ambiental; Materiais; Natureza; Sistemas.

Resumo: O objetivo principal da dissertação é o exame da potencialidade criativa do design de espaços de curtos períodos de fruição do público na elaboração e implantação de soluções rumo a redução do seu impacto ambiental. A atividade foco da pesquisa será designada como design de espaços do acontecimento, uma atividade comumente chamada cenografia, mas que transborda os palcos. Intensificada no final do séc. XX, tal atividade se torna cada vez mais potente no ambiente contemporâneo da cidade do Rio de Janeiro. Identifica-se, contudo, um paradoxo no que tange a dinâmica de criação e construção desses espaços e o ciclo de vida dos materiais utilizados. A extensa gama de materiais geralmente especificados nessas construções apresenta inúmeras propriedades favoráveis, como facilidade de manuseio e transporte, resistência estrutural, flexibilidade e leveza, além de diversificadas qualidades estéticas. Por outro lado, tais materiais apresentam também uma durabilidade infinitamente maior do que os curtos períodos de uso aos quais são submetidos. Observa-se necessário evidenciar o eufemismo que mascara a realidade não efêmera, mas essencialmente descartável dessas construções, através da análise de suas durações e de sua cadeia criativa-produtiva. Serão apresentados e analisados casos referência que se constituem como protótipos de soluções para a aproximação da criação e construção dos espaços do acontecimento aos valores inerentes aos ciclos efêmeros biológicos da natureza. Conclui-se que é necessário e possível encontrar novas soluções menos agressivas com o meio ambiente a partir da problematização de cada etapa da cadeia criativa-produtiva da atividade, assim como também que a inserção dos projetos em sistemas pré e/ ou pós existentes a ele, resultam em possibilidades de caminhos rumo a uma descontinuidade sistêmica da atividade e a redução do seu impacto ambiental.

Link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47455@1

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A luz nos cenários de serviços: fenomenologia da experiência interativa dos participantes dos encontros de serviços com a iluminação ambiental

CARVALHO, José Luis Felicio dos Santos de. A luz nos cenários de serviços: fenomenologia da experiência interativa dos participantes dos encontros de serviços com a iluminação ambiental. Tese (Doutorado em Administração) – PUC-RJ, 2003.

SOUZA, Sara. A . Dissertação (Programa) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

Palavras-chave: Iluminação; cenários de serviços; tribos de consumidores; fenomenologia; interacionismo simbólico.

Resumo: Desenvolvido como estudo fenomenológico-hermenêutico, o trabalho que se passa a apresentar busca ampliar a compreensão acerca das experiências interativas sócio-técnicas que têm os participantes dos encontros de serviços com a iluminação ambiental oferecida pelos cenários das empresas. Para tanto, conduziu-se uma revisão bibliográfica focada na visão das lojas de serviços como construções espaciais de uma representação na qual o ambiente físico da empresa constitui o cenário de um espetáculo teatral em que a luz torna-se um elemento primordial. Seguindo uma perspectiva simultaneamente interdisciplinar e transdisciplinar, recorreu-se às disciplinas da Biologia, da Medicina, da Óptica Física, da Física Quântica, da Psicologia Ambiental, da Antropologia, da Semiótica, da Arquitetura e das Artes Cênicas para acessar as principais construções teóricas acerca da luz e para empreender esforços no sentido de responder à desordem de pesquisa. Realizou-se também um estudo de campo em lojas temáticas de serviços, nas quais foram realizadas observações e entrevistas de base qualitativa junto àqueles que experimentaram o fenômeno que se estava examinando. Em acordo com os preceitos da análise de conteúdo e da análise interparticipante, os depoimentos foram interpretados, classificados e utilizados para gerar proposições, as quais foram submetidas a um grupo de cinco informantes-chave e, posteriormente, oferecidas como possibilidades de se chegar a uma melhor compreensão das experiências dos participantes dos encontros de serviços com a luz.

Link: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4401

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Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise

OLIVEIRA, Heitor Martins. Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise. Tese (Doutorado em Música) – UFRGS, 2018.

Palavras-chave: Composição musical; Teatralidade; Dramaturgia; Autoanálise composicional.

Resumo: A expressão compor música-como-teatro sintetiza e agrupa minhas contribuições no campo das relações entre composição musical e teatralidade, organizadas em três eixos de prática e autoanálise: 1- a situação de performance musical como espaço cênico; 2- a seleção e organização de materiais como jogo cênico e 3- estrutura e forma como encenação. A noção de compor música-como-teatro é delimitada em diálogo com: afirmativas e obras de compositores como Luciano Berio, Péter Eötvös, Gilberto Mendes, Mauricio Kagel e Georges Aperghis; as categorias teatro musical, teatro instrumental e Teatro Composto, abordadas na bibliografia sobre música de concerto pós-1960; as categorias teatralidade e dramaturgia, como discutidas em escritos de teóricos que abordam as artes cênicas. Em síntese, compositores se movem em direção ao teatro, eles compõem com materiais gestuais e visuais, gerando partituras/roteiros para performances cênico-musicais. A prática de compor música-como-teatro pressupõe a intenção expressiva de incorporar a dimensão estética de teatralidade da performance musical ao âmbito das escolhas composicionais. Avança ao adotar uma aproximação entre composição e dramaturgia: compor consiste em organizar um roteiro de ações com e sem implicação sonora concatenadas musicalmente ‒ ‒ e enquadradas em dispositivos de construção e deslizamento de sentidos narrativos. O portfólio apresenta partituras e registros audiovisuais de três peças: O Espelho (2015-2017), As Gerações dos Mortais Assemelham-se às Folhas das Árvores (2015-2017) e I saw them together ‒ I heard them together (2017).

Link: http://hdl.handle.net/11612/1050