Teatro Duse: O Primeiro Teatro-Laboratório de Brasil

Teatro Duse: O Primeiro Teatro-Laboratório de Brasil. FUNARTE, 2015.

Descrição: O Teatro Duse, inaugurado em 1952, foi um espaço pequeno em tamanho — tinha capacidade para cem pessoas —, mas de grande relevância. Localizado em Santa Teresa, na casa onde morava Paschoal Carlos Magno, seu idealizador, foi uma das realizações deste “empreendedor cultural” que tanto fez pelas artes cênicas do Brasil no século XX.
O “Teatrinho do Paschoal”, como era chamado, foi resultado de um trabalho que começou com o Teatro do Estudante, sua iniciativa anterior, mas com objetivos diferentes: a formação de novos artistas e o foco no autor nacional. Este livro, elaborado com base no acervo pessoal de Paschoal, apresenta a trajetória desse teatro que rapidamente se tornou um importante espaço de discussão e apresentação na nova dramaturgia nacional da década de 1950.

Link: https://www.funarte.gov.br/edicoes-online/teatro-duse-o-primeiro-teatro-laboratorio-de-brasil/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&pos=10&source_list=collection&ref=%2Fedicoes-online%2F

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TEB – O Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno

TEB – O Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno. FUNARTE, 2016.

Descrição: A importância do trabalho de Fabiana Fontana nasce de sua percepção cristalina a respeito do deserto que envolveu a obra e a trajetória de Paschoal Carlos Magno. Esta obra busca analisar a trajetória do TEB como sobrevivência artística — como e por que foram encenados os seus espetáculos foi uma das perguntas que se procurou responder. E qual era a natureza desse teatro, sempre definido como “instrumento de elevação cultural do país”? Houve um “projeto” que norteou as escolhas e as ações do conjunto? Quem e como pensava o TEB, com que objetivo?

O resultado obtido impressiona não só por sua dimensão objetiva como pesquisa, séria, formulada com clareza, bem estruturada, centrada em fontes primárias inéditas de extremo valor. Além da contribuição decisiva para a metodologia da pesquisa histórica e para o documentalismo, Fabiana Siqueira Fontana promove uma pequena revolução que liberta a cada um de nós, seus leitores. Pois ela nos traz o novo com o sentido pleno do fato — uma nova maneira de ver, de pensar, uma nova perspectiva para olhar a História do Teatro Brasileiro, uma nova informação. Não uma febre passageira de origem obscura, a mera ânsia por inovação, mas a certeza cristalina de que o passado precisa ser compreendido, analisado, valorizado nas suas atitudes fundantes. O que ela propõe não é a novomania nem a consagração de ritos e tradições mortos, mas a percepção dinâmica, objetiva, do lugar que nos concebeu, do lugar de onde viemos, o diálogo histórico inteligente com o novo.

Link: https://www.funarte.gov.br/edicoes-online/teb-o-teatro-do-estudante-do-brasil-de-paschoal-carlos-magno/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&pos=9&source_list=collection&ref=%2Fedicoes-online%2F

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Iconografia Teatral — acervos fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador

Iconografia Teatral — acervos fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador. FUNARTE, 2014.

Palavras-chave: Companhia Eugenio Salvador, Companhia Walter Pinto, Fotografias, Séc. XX, Teatro brasileiro, Teatro de Revista Brasil, Teatro de Revista Protugal.

Descrição: A história da Companhia de Revistas Walter Pinto — que reinou nos palcos cariocas nos anos 1940 e 50 com Virgínia Lane, Oscarito e outras estrelas — é recontada a partir do rico acervo fotográfico da Funarte sobre a empresa. A autora faz ainda uma análise comparativa com Eugénio Salvador, expoente do teatro de revista português. A historiografia das artes cênicas, que por tradição privilegia a análise do texto, expande suas possibilidades com um repertório conceitual que confere ao elemento visual a relevância inerente à representação no palco. 

Link: https://www.funarte.gov.br/edicoes-online/iconografia-teatral-acervos-fotograficos-de-walter-pinto-e-eugenio-salvador/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&search=teatro&taxquery%5B0%5D%5Btaxonomy%5D=tnc_tax_120751&taxquery%5B0%5D%5Bterms%5D%5B0%5D=2253&taxquery%5B0%5D%5Bcompare%5D=IN&pos=0&source_list=collection&ref=%2Fedicoes-online%2F

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Quem somos nós? surgimento, identidade e legitimidade na trajetória teatral do Grupo Nós do Morro.

PAULA, Letícia Miranda. Quem somos nós? surgimento, identidade e legitimidade na trajetória teatral do Grupo Nós do Morro. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal Fluminense, 2012.

Palavras-chave: História Social, Cultura, Teatro, Grupo Nós do Morro. 

Resumo: O Grupo Nós do Morro foi criado em 1986, na favela do Vidigal, a partir do contato entre profissionais de teatro com os jovens moradores, através dos anos, se transformou em uma das mais importantes iniciativas no âmbito de trabalhos artísticos e sociais criados e desenvolvidos no Brasil. A proposta inicial do grupo era um teatro feito “da comunidade para a comunidade”, sendo assim, as peças deste período abordavam temas que refletiam a realidade dos moradores com o objetivo de formar uma plateia local. Mas que plateia era essa? No final dos anos setenta, a construção de prédios na subida do Vidigal fez surgir uma nova vizinhança composta por pessoas de classe média e artistas, entre eles o fundador e diretor geral do grupo, Guti Fraga. Compartilhando do mesmo universo geográfico, a classe média convivia com os moradores mais humildes, ocupantes da parte média e alta do morro. São para estes atores sociais que o discurso do grupo se volta, buscando atrair um público pouco habituado a frequentar teatro. Com o passar do tempo, o Nós do Morro sente a necessidade de perder sua essência amadora e tentar obter reconhecimento da classe profissional. A construção de uma sede própria, após a ocupação de vários espaços dentro do Vidigal, como uma igreja desativada e os fundos de uma escola municipal, reflete essa necessidade do grupo afirmar sua autonomia artística. E foi aí, que, em 1996, o Nós do Morro inaugurou um teatro com capacidade para oitenta espectadores, o Teatro do Vidigal. Com a peça escolhida para inaugurar o teatro, Machadiando, reunião de textos de Machado de Assis, o grupo conquistava o primeiro prêmio oficial, o Prêmio Shell. O prêmio foi recebido com grande entusiasmo pela companhia, que, a partir deste momento, acreditava estar legitimada no mercado não mais em função de um trabalho social realizado em uma favela carioca. Porém, o Nós do Morro vencia como “categoria especial”, ou seja, a crítica especializada valoriza mais um trabalho comunitário do que o espetáculo em si. Somente anos mais tarde, em 2002 é que o grupo ganharia o Prêmio Shell por uma categoria tradicional com a apresentação da peça Noites do Vidigal, primeira montagem do grupo a estrear fora da favela de origem. O espetáculo foi bem recebido pela crítica e foi contemporâneo, também, a participação dos atores no filme Cidade de Deus. O 7 sucesso do longa de Fernando Meirelles impulsionou a carreira de vários integrantes do Nós do Morro para produções no cinema e na televisão. Diante destes acontecimentos pretendemos discutir a legitimidade conquistada pelo Nós do Morro e o significado desta legitimidade para os diversos atores sociais que se apropriam do trabalho do grupo.

Link: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15973

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Gestão e fluxos de informação na produção de teatro musical

ESTEVES,  Monnique São Paio de Azeredo. Gestão e fluxos de informação na produção de teatro musical. Dissertação (Mestrado em Ciência
da Informação) – Universidade Federal Fluminense, 2017.

Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do Conhecimento. Mapeamento de Processos. Produção Teatral. Teatro Musical

Resumo: O presente estudo consiste em uma observação participante com o intuito de investigar a
existência de práticas relacionadas à Gestão da Informação (GI) e Gestão do Conhecimento
(GC) no tratamento dos fluxos informacionais que permeiam o processo de produção de
espetáculos de Teatro Musical. As bases teóricas para este estudo foram constituídas pela
literatura das áreas de Ciência da Informação e Artes Cênicas, abordando as temáticas de GI,
GC, Produção Teatral e Teatro Musical. O campo empírico é uma produção profissional de
teatro musical de médio porte, sendo utilizados, como parte da metodologia, o
acompanhamento e observação da produção desde o período de Ensaios, passando pela
Montagem, até a Estreia do espetáculo, além da realização de entrevistas semi-estruturadas
com os membros das equipes constitutivas da produção. Buscou-se compreender os processos
e fluxos de informação da produção estudada por meio da identificação das equipes que
formam a produção, seus membros e funções; e o mapeamento dos processos e fluxos de
informação existentes com o uso da metodologia BPMN. A análise dos resultados
demonstrou que há a utilização de certas práticas associadas à GI e GC no decorrer dos
processos observados, entretanto sua execução se dá de forma intuitiva e não-coordenada; e
que a produção teatral, em geral, muito poderia se beneficiar da presença de um Gestor da
Informação e da aplicação das práticas de GI e GC em seus processos.

Link: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10848

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Planejamento e controle da produção de projetos de cenografia: estudo de caso em uma empresa de telecomunicações

FARIAS FILHO,  Jose Rodrigues de. Planejamento e controle da produção de projetos de cenografia: estudo de caso em uma empresa de telecomunicações. Dissertação (Mestrado em em Sistemas de Gestão) – Universidade Federal Fluminense, 2012.

Palavras-chave: Planejamento e Controle da Produção, Gerenciamento de Projetos e Gestão do Conhecimento.

Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal propor um método de planejamento e controle da produção de projetos de cenografia, o qual proporcione melhoria no gerenciamento das atividades (projetos) desempenhadas pelo setor responsável pelas construções/produções dos cenários e cidades cenográficas de uma empresa de entretenimento. Neste aspecto, como opção metodológica, apresenta, avalia, sugere e discute uma proposição através de um case vivencial realizado em uma empresa do segmento de telecomunicações de grande porte. Assim, o presente estudo mapeia os processos de planejamento e controle da produção, relacionando as propostas com as boas práticas de gerenciamento de projetos e gestão do conhecimento. Ao longo desta pesquisa evidenciou-se a contribuição de novas possibilidades e oportunidades através do redesenho na metodologia da produção, a qual adere a outros modelos de negócios, distintos do segmento de entretenimento/cenografia, apresentados nesta dissertação.

Link: https://app.uff.br/riuff/handle/1/1450

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Maquiagem e pintura corporal: uma análise semiótica

MAGALHÃES, Mônica Ferreira. Maquiagem e pintura corporal: uma análise semiótica. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal Fluminense, 2010.

Palavras-chave: Semiótica;  Teatro;  Maquilagem;  Linguagem corporal;  Caracterização;  Maquiagem;  Make-up;  Body painting;  Semiotics;  Theatre

Resumo: Este trabalho trata a maquiagem como uma linguagem, constituída de um plano de expressão e um plano de conteúdo e concretizada em enunciados pintados sobre o

rosto e/ou o corpo de um sujeito localizado historicamente num tempo e espaço definidos. Utiliza a base teórica da semiótica discursiva e propõe uma metodologia de
análise que considera a função semiótica do corpo e a praxis enunciativa de diferentes
formas de maquiagem e pintura corporal. São analisados os exemplos da maquiagem
social, da pintura corporal e da maquiagem teatral, em seus aspectos discursivos e
tensivos, a partir fundamentalmente dos conceitos propostos pelo semioticista Jacques
Fontanille (2004, 2007). Observa que a maquiagem, como toda linguagem, cria códigos socialmente interpretáveis pelo hábito ou produz sentidos inesperados a partir da articulação que promove entre o sensível e o inteligível.

Link: https://docplayer.com.br/5379831-Monica-ferreira-magalhaes-maquiagem-e-pintura-corporal-uma-analise-semiotica.html

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Um panorama do traje teatral brasileiro na quadrienal de Praga

ROCHA, Rosane Muniz. Um panorama do traje teatral brasileiro na quadrienal de Praga (1967-2015). Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2016.

Palavras-chave: Bienal de São Paulo, Carnaval, Cenografia, Figurino, Quadrienal de Praga, Traje de cena.

Resumo: São raras as oportunidades para expor um traje de cena fora da cena, em uma exposição na qual seja possível refletir sobre a obra criada, seu processo de trabalho e propostas cênicas, tanto no País quanto no exterior. A maior exposição internacional de performance design acontece, há 58 anos, na República Tcheca, tendo reunido artistas, pesquisadores e estudantes de 90 países, na última edição, em 2015. Durante a Quadrienal de Praga (1967-2015), o Brasil já foi premiado diversas vezes, incluindo o prêmio máximo da PQ: a Triga de Ouro, em 1995 e 2011. Porém, a falta de uma instituição responsável pela organização da participação do País causa instabilidade nas formas curatoriais, além de escassez de verba. Este estudo investiga como o traje de cena do teatro brasileiro é representado na exposição internacional. Um percurso que se faz necessário iniciar na Bienal Internacional das Artes Plásticas do Teatro (1957 a 1973), evento criado como um quadro pertencente à Bienal de São Paulo e que, após sua quinta edição, faria surgir a exposição tcheca. Uma documentação inédita, com amplo resgate documental e iconográfico, compõe esta tese e serve como fundamental objeto de estudo para reconhecer qual a posição do traje cênico nesta trajetória de vinte edições, construída ao longo de 58 anos, para possibilitar a investigação da hipótese desta tese: confirmar se, no histórico da participação brasileira, entre 1987 e 2003 – quando a representação do país esteve aos cuidados do cenógrafo J. C. Serroni – houve algum tipo de preferência curatorial por artistas e/ou trabalhos cujos trajes de cena tenham reforçado uma possível presença de influência na construção da imagem do figurino teatral de acordo com estereótipos da cultura brasileira, em destaque as características estéticas do Carnaval.

Link: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-22092016-153159/pt-br.php

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Reflexões sobre possibilidades pedagógicas em iluminação cênica

TIAGO, Camila Barbosa. Iluminação cênica;Ensino/aprendizagem em iluminação;Pedagogia do teatro. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017.

Palavras-chave: Iluminação cênica; Ensino/aprendizagem em iluminação; Pedagogia do teatro.

Resumo: Esta pesquisa pretende refletir o processo de ensino/aprendizagem em Iluminação Cênica. Diante da amplitude curricular que o campo da iluminação oferece, busca-se refletir sobre quais conteúdos sejam relevantes para a formação do atuante em Teatro a fim de que esteja familiarizado com essa área específica, sobretudo para que perceba e esteja consciente da iluminação como elemento de composição da sua prática artística. Elaborar uma proposta pedagógica desta relação é o objeto de pesquisa desta dissertação. Para promovê-la, partese da tomada de consciência da autora sobre sua trajetória de aprendizagem em iluminação dentro do curso de graduação em Teatro da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Posteriormente, a autora reconhece a forma intuitiva com a qual desenvolveu os trabalhos como diretora de iluminação, junto ao mesmo curso dentro de algumas disciplinas da grade curricular, e, então, reflete sobre sua prática e constitui ações potencialmente capazes de colaborar com o processo de formação dos discentes do curso de Teatro da referida Universidade. Para tanto, busca-se o pensamento de construção do conhecimento instituído por Paulo Freire, que considera que o sujeito está em constante diálogo para a construção de seu conhecimento, tornando-se autônomo no processo de aprendizagem, e que, ainda, propõe a experiência como atitude pedagógica para o desenvolvimento de uma prática crítica/reflexiva. Assim, pretende-se pensar sobre uma proposta pedagógica que dialogue a partir da percepção da iluminação pelo sujeito para que ele possa fazê-la necessária durante a composição do seu próprio trabalho.

Link: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/28285

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O CENOTEC/UFRN: estudo sobre uma proposta de ensino de Cenografia na Licenciatura em Teatro

SILVA, Ana Luiza Palhano Campos. O CENOTEC/UFRN: estudo sobre uma proposta de ensino de Cenografia na Licenciatura em Teatro. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017.

Palavras-chave: Ensino de teatro; Cenografia; Formação docente; CENOTEC.

Resumo: Esta dissertação possui como tema de estudo o papel do ensino de Cenografia na formação do professor de Teatro. Nesse sentido, buscou-se apresentar uma análise sobre a proposta de formação em Cenografia ofertada pelo Laboratório de Estudos Cenográficos e Tecnologias da Cena – CENOTEC aos alunos do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa que, utilizando os métodos e as técnicas do estudo de caso, como observação participante, entrevistas, questionários e análise de documentos e registros (fotográficos e cinematográficos), visou refletir como esse laboratório contribui para a formação do professor de Teatro nesta universidade, quais ações pedagógicas desenvolve e quais os desafios enfrenta. Para a construção desta análise, a pesquisa dialoga com autores como Pâmela Howard (2009) e Mickinney e Butterworth (2009), na discussão sobre Cenografia e suas transformações nos séculos XX e XXI, além de Araújo (2005), Freire (2010), Leite (1996), Salles (2012) e Alves (2006), no debate sobre ensino de Cenografia e formação de professores. Portanto, por meio desta investigação, busca-se difundir e ampliar as discussões sobre os aspectos pedagógicos do ensino de Cenografia para além dos aspectos técnicos no campo da Pedagogia Teatral.

Link: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/22627

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