Dossiê Dramaturgias no Teatro de Formas Animadas – Revista Dramaturgias

Revista Dramaturgias – Dossiê Dramaturgias no Teatro de Formas Animadas, n. 16 (2021) – Revista do Laboratório de Dramaturgia | LADI – UnB

Apresentação – Izabela Brochado 11-15

Dramaturgy for the puppet theatre yesterday and today – John McCormick 16-29

Théâtre de marionnettes et Dramaturgie: trois cas d’étude – Christine Zurbach 30-46

El teatro popular de títeres de guante – Toni Rumbau 47-59

La Estaca de Polichinela en seis escenas y diez ilustraciones – Paco Paricio 60-70

El País de La Fanfarria – Jorge Luis Pérez Valencia 71-86

Creating Communitas: African American Doll Bloggers Animate Black Dolls as Sites of Signification – Paulette Richards 87-109

As máscaras do espetáculo OCO e contribuições na dramaturgia visual – Ismael Scheffler 110-127

A história dos vencidos: O Teatro de Objetos na construção do espetáculo Só, do Grupo Sobrevento – Kely Elias de Castro 128-143

Vozes de abrigo: uma montagem híbrida com teatro musical, teatro de animação e dramaturgia da imagem (anotações) – Fábio Henrique Nunes Medeiros 144- 172

Mamulengo de la Mancha: Cervantes em Mamulengo e Sombra (Entrevista com Marcos Pena) – Erivelto da Rocha Carvalho & Maria Oliveira Villar de Queiroz 173-187

Reflexões sobre o Teatro de Animação na Universidade brasileira – Mario Ferreira Piragibe & Jailson Araújo Carvalho 188-205

https://periodicos.unb.br/index.php/dramaturgias/issue/view/2211

Dossiê Música e cena do Théâtre du Soleil – Revista Dramaturgias

Revista DramaturgiasDossiê Música e cena do Théâtre du Soleil, n. 14 (2020) – Revista do Laboratório de Dramaturgia | LADI – UnB

Apresentação do Dossiê Música e cena do Théâtre du Soleil – Marcello Amalfi 12-15

O ator é o solista – Jean-Marc Quillet 16-29

Jean-Jacques Lemêtre: Som, Poética e Escuta 30-48

A chi servono gli esercizi di Jeans-Jacques Lemetre? 49-53

Jean-Jacques Lemêtre e a escuta do inaudível: princípios e procedimentos que permeiam suas atividades dentro e fora do Théâtre du Soleil 54-69

Ariane Mnouchkine au Brésil: Impressões sobre um inusitado encontro entre os teatros do Brasil, da França e do Canadá 70-76

Ariane Mnouchkine faz renascer Les Belles-soeurs no Brasil – Jean-Gabriel Carasso e Carlos Fragateiro 77-83

As Comadres: Ariane Mnouchkine dirige no Brasil – Julia Carrera 84-102

Pedagogia da cópia e As Comadres – Ana Achcar 103-114

Uma atriz para toda obra – Juliana Carneiro da Cunha – Fausto Viana 115-130

Kuddiyattam e o Théâtre Du Soleil: a escuta na “Música do Teatro” – Marilyn C. Nunes e Alexandre S. Rosa 131-140

Shakuntala (processo de montagem primeira mostra em 2019) – Alexandre Rosa e Marilyn Nunes 141-149

A criação coletiva e os trajes de cena do Théâtre du Soleil 150-166

Uma expedição ao Théâtre du Soleil: Em busca dos figurinos de Ariane Mnouchkine – Fausto Viana 150-166

https://periodicos.unb.br/index.php/dramaturgias/issue/view/2131

Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise

OLIVEIRA, Heitor Martins. Música-como-teatro: uma prática composicional e sua autoanálise. Tese (Doutorado em Música) – UFRGS, 2018.

Palavras-chave: Composição musical; Teatralidade; Dramaturgia; Autoanálise composicional.

Resumo: A expressão compor música-como-teatro sintetiza e agrupa minhas contribuições no campo das relações entre composição musical e teatralidade, organizadas em três eixos de prática e autoanálise: 1- a situação de performance musical como espaço cênico; 2- a seleção e organização de materiais como jogo cênico e 3- estrutura e forma como encenação. A noção de compor música-como-teatro é delimitada em diálogo com: afirmativas e obras de compositores como Luciano Berio, Péter Eötvös, Gilberto Mendes, Mauricio Kagel e Georges Aperghis; as categorias teatro musical, teatro instrumental e Teatro Composto, abordadas na bibliografia sobre música de concerto pós-1960; as categorias teatralidade e dramaturgia, como discutidas em escritos de teóricos que abordam as artes cênicas. Em síntese, compositores se movem em direção ao teatro, eles compõem com materiais gestuais e visuais, gerando partituras/roteiros para performances cênico-musicais. A prática de compor música-como-teatro pressupõe a intenção expressiva de incorporar a dimensão estética de teatralidade da performance musical ao âmbito das escolhas composicionais. Avança ao adotar uma aproximação entre composição e dramaturgia: compor consiste em organizar um roteiro de ações com e sem implicação sonora concatenadas musicalmente ‒ ‒ e enquadradas em dispositivos de construção e deslizamento de sentidos narrativos. O portfólio apresenta partituras e registros audiovisuais de três peças: O Espelho (2015-2017), As Gerações dos Mortais Assemelham-se às Folhas das Árvores (2015-2017) e I saw them together ‒ I heard them together (2017).

Link: http://hdl.handle.net/11612/1050

Caleidoscópio amazônico : a oralidade em som, imagem e movimento

FERREIRA, Alexandre Ranieri. Caleidoscópio amazônico : a oralidade em som, imagem e movimento. Tese (Doutorado em Letras) – UEL, 2016.

Palavras-chave: Literatura folclórica brasileira, Mídia, Comunicação oral.

Resumo: O debate sobre o uso das mídias é um tema antigo entre os grupos ligados às poéticas orais. Tanto o uso delas no registro da pesquisa de campo quanto nas adaptações midiáticas de narrativas orais para outros formatos como a televisão, teatro ou outros meios multimidiáticos. Algumas dessas questôes vêm sendo discutidas desde o começo do uso dos primeiros gravadores, quiçá, desde o uso da caneta e do papel, concomitante à performance oral. Retomo esta discussão nesta tese a partir da adaptação das narrativas orais coletadas pelo Projeto IFNOPAP (O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia Paraense) que deram origem ao CD-ROM Caleidoscópio Amazônico: uma aventura em imagens e cores [1999], desenvolvido pela equipe do mesmo projeto vinculado à UFPA (Universidade Federal do Pará) com recursos da UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). Nesta tese é feito um confronto entre mídia e oralidade, pensando nos seguintes aspectos: a) As noções de Etnotexto com “E” maiúsculo e etnotexto com “e” minúsculo (PELEN, 2001) e de que forma, nos processos de transposições midiáticas (RAJEWSKY, 2012), um vai transformando-se no outro; b) os métodos de pesquisa adotados em poéticas orais e sua relação com o processo de desenraizamento das narrativas; c) a transformação das narrativas orais e o percurso movente (ZUMTHOR, 1993) pelo qual passaram até a formação do produto final. Discuto a questão do método de coleta, gravação e transcrição do Projeto IFNOPAP, e o uso de mídias nesse processo não apenas no que concerne à existência material dos registros, mas tendo em conta a própria performance como uma mídia que usa o corpo e a voz como objeto de mediação (mídia) e como um começo do processo de desenraizamento. Trato das transcrições e a relação das mesmas com o imaginário da região, o seu significado e o que podem representar dentro das múltiplas comunidades da Amazônia paraense, fazendo uso não somente das narrativas que deram origem ao Caleidoscópio, mas de outras do acervo do IFNOPAP, com vistas a entender o percurso movente das mesmas. Analiso as recriações escritas em comparação com as transcrições e as inúmeras variantes das mesmas histórias para entender o que as narrativas perderam em termos de espontaneidade ou ganharam em recursos midiáticos nesse processo. Trabalho efetivamente com os sons, as imagens e as animações em simbiose não apenas com esses elementos, mas estabelecendo comparações com os processos que precederam à construção do CD-ROM como adaptação midiática. Outras teorias como da Hibridação (CANCLINI, 2015) e da Multimodalidade (KRESS, 2001) serviram de arcabouço teórico deste estudo. Os objetivos propostos foram alcançados seguindo o método cartográfico (DELEUZE; GUATTARI, 1993).

Link: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000207413

Teatro e educação : a máscara como experiência formadora

FRANCA, Camila Lins. Teatro e educação : a máscara como experiência formadora. Dissertação (Mestrado em Educação). UEL, 2017.

Palavras-chave: Teatro na educação, Teatro – Estudo e ensino, Máscaras.

Resumo: O presente estudo tem o objetivo de analisar a autonomia criativa do ator a partir da utilização da máscara teatral. Para isso, o estudo é dividido em dois eixos, pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa de campo se deu a partir da condução de uma oficina de utilização de máscara, com duração de cinco dias e a participação de seis atores. Os instrumentos para coleta das informações foram o diário de trabalho, gravações e fotografias. No que tange à pesquisa bibliográfica, realizamos a análise crítica acerca da teoria de John Dewey em diálogo com a prática desenvolvida por pedagogos e encenadores como Jacques Lecoq, Jacques Copeau, Ariane Mnouchkine, Eugênio Barba, Peter Brook e Philippe Gaulier. Os principais conceitos analisados foram o de estética, experiência, hábito, autonomia presença cênica e imaginação. A partir de tais pressupostos, o problema deste trabalho consiste em entender de que forma a experiência com a máscara teatral pode ser formativa ao ponto de conduzir à consciência de si e prática social. Sendo assim, os resultados da pesquisa apontam para o fato de que a experiência estética está diretamente relacionada com a vida do próprio artista como sujeito social, entrecruzando-se em um constante processo de conhecimento dos hábitos cotidianos e superação dos mesmos para que a vida na cena transforme a cena da vida.

Link: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000222321

A casa-teatro: Análise de uma experiência de cocriação a partir do espaço privado

SOUZA, Douglas Resende de, TROTTA, Rosyane. A casa-teatro: Análise de uma experiência de cocriação a partir do espaço privado. Dissertação (Mestrado em Música) – UNIRIO, 2017.

Palavras-chave: site-specific; espaço performático; cocriação; arte urbana; casa teatro.

Resumo: A pesquisa investiga a relação do espaço com o evento cênico, levando em consideração o seu impacto como cocriador da obra. O estudo utiliza os conhecimentos teóricos e práticos das artes visuais e do teatro, com foco nos movimentos artísticos a partir da década de 60 que se opõem a modelos institucionais de criação e, com isso, fornecem bases para aproximar a obra artística do ambiente urbano. O movimento minimalista, a arte pública e o site-specific, nas artes visuais e as experiências de Grotowski, o Teatro Ambientalista e o espaço performático, no teatro, são utilizados como principais referências para o estudo do espaço como produtor de narrativas que cocriam o espetáculo. A pesquisa também contrapõe a criação artística realizada em espaços públicos às relacionadas ao espaço privado da casa. Para isso, utiliza como exemplo a experiência do Festival Home Theatre que apresenta espetáculos teatrais dentro da casa dos espectadores.

Link: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/12910?show=full

Entrando no jogo: Ludus e Paidia na experiência do participante da visita-espetáculo ao Teatro Municipal de São João Del-Rei

DIAS, Ana Cristina Martins. Entrando no jogo: Ludus e Paidia na experiência do participante da visita-espetáculo ao Teatro Municipal de São João Del-Rei. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – UNIRIO, 2017.

Palavras-chave: Jogo no teatro; Pedagogia do espectador teatral; Interatividade no teatro; Teatro e educação; Educação patrimonial.

Resumo: Esta Tese tem como objeto a Visita-Espetáculo ao Teatro Municipal de São João del-Rei com enfoque nos cinco anos em que a atividade, apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UFSJ, teve como público preferencial alunos e professores dos ensinos fundamental e médio. Formulada como um itinerário que partia da explanação informativa e terminava no jogo teatral, a visitação tinha como objetivo aproximar o participante do mundo do teatro. As narrativas produzidas durante o deslocamento que se iniciava na parte externa e percorria grande parte do espaço interno do edifício teatral, explorando recantos como a cabine de luz, o palco e os bastidores, faziam cintilar alguns aspectos desse universo, que se tornava mais envolvente à medida em que o passeio ganhava em ludicidade, promovendo, em alguns casos, o maravilhamento gerado pela descoberta de que havia o que se ver para além do que já se via e, em muitos mais, o prazer e a diversão de vivenciar o teatro. Partindo das informações e testemunhos registradas nos mais de 1400 questionários preenchidos pelos alunos e professores presentes em 49 sessões da Visita- Espetáculo, complementadas pelas observações das filmagens e da análise das observações do comportamento do público anotadas em cadernos de campo e pelos depoimentos dos atores, são realizadas reflexões sobre as múltiplas experiências dos participantes em sua relação entre si e também com o espaço do teatro, o conhecimento, o jogo teatral e a encenação, discutindo as ideias de jogo, interatividade, faz-de-conta, ilusão e teatralidade. Essas reflexões abrem caminho para se pensar a possibilidade de uma educação e um teatro em que o aluno/espectador sinta-se convidado a buscar conhecimento e criar, podendo experimentar, dentro de uma relação de cumplicidade e diálogo, várias possibilidades de ação e interpretação, envolvendo-se assim prazerosamente com o conhecimento e a arte geradas nesse processo. Sem a necessidade de colocar o espectador no palco ou o aluno no lugar do professor, mas apenas convidando-os para o jogo, tem-se uma educação em que o erro é parte importante da experiência e um teatro capaz de provocar não apenas múltiplas interpretações, como também estimular a ação.

Link: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/10968?show=full

Dragão de luz: uma poética sobre a experimentação de iluminação cênica do espetáculo santo anjo do senhor

LISBOA, Marckson Davi de Moraes. Dragão de luz: uma poética sobre a experimentação de iluminação cênica do espetáculo santo anjo do senhor. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2019.

Palavras-chave: Iluminação de cena; Fenomenologia e arte; Processo Criativo; Poética.

Resumo: Esta pesquisa trata das experimentações de luz do espetáculo Santo Anjo do Senhor, da Companhia Cênica de Cínicos, de Belém do Pará. Como artista-iluminador-pesquisador investigo a potencialidade de equipamentos, dispositivos e materiais de iluminação cênica não teatrais e a interação destes recursos cênicos com o ator e o espaço dentro de uma encenação experimental. A pesquisa desenvolve-se pela Fenomenologia da Imaginação de Gaston Bachelard para analisar a luz do espetáculo como fenômeno pelo viés do devaneio. Para isto, convoco a concepção de imaginário de Gilbert Durand, a proposta cênica de Antonin Artaud, as provocações de Eugenio Barba, as proposições de Patrice Pavis e as percepções sobre iluminação cênica de Roberto Gil Camargo, Cibele Forjaz, Francisco Turbiani e Iara Souza, além das explanações de Cecilia Salles e Sonia Rangel sobre processos de criação, para compor uma metodologia própria a partir do mito Dragão como imagem poética. Na pesquisa, visito tanto a mitologia chinesa quanto a poesia imagética do conto Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu, para abordar o desenvolvimento da iluminação cênica no decorrer de quatro anos de temporadas do espetáculo.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11444

A gambiarra na cena: uma poética de iluminação para ativação de obras de arte em Belém do Pará

SOUZA, Iara Regina da Silva. A gambiarra na cena: uma poética de iluminação para ativação de obras de arte em Belém do Pará. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2011.

Palavras-chave: Artes visuais; Iluminação de cena; Bricolage; Belém – PA; Pará – Estado.

Resumo: O objeto de estudo desta pesquisa é a reflexão sobre a apropriação da gambiarra de luz para a cena expositiva. De forma específica serão tratados os mecanismos culturais favoráveis a esse processo, transversal na sua essência, sua contribuição para uma cena expositiva dramatizada, com um recorte no final do século passado até os nossos dias, delimitando-se o problema estudado à realidade de Belém do Pará. Tem como finalidade a compreensão dos processos de criação, construção e recepção das gambiarras como artefato iluminante na ativação de obras de arte. Para tanto, é discutida a iluminação dentro do universo da galeria de arte a partir da apropriação das gambiarras de luz que fazem parte do cotidiano urbano de Belém do Pará, a fim de avaliar a iluminação enquanto potência na ativação de obras de arte. Na sequência argumentativa do estudo, articulam-se o entendimento da relação do iluminante com os outros elementos da exposição de arte, visto que o mesmo opera como agente de ativação não só da obra, mas da situação espacial em que ela se encontra, com o intuito de produzir teoria e fortalecer a arte como campo de conhecimento. A gambiarra tem caráter de implicação conceitual de sentido, não apenas enquanto objeto, mas a partir do que ela produz, o que denominamos de efeitos socioestéticos. Estes deverão ser lidos a partir dos quinze anos de experiência desta pesquisadora na apropriação, ressignificação e recondução de artefatos luminosos para a função de ativadores de espaços expositivos, em uma afirmação da práxis como elemento principal de articulação dos caminhos da pesquisa, tendo em vista que, no decorrer deste tempo, um método foi se desenhando e encontra-se em consonância com esta pesquisa. Para operar de maneira mais eficiente dentro da complexidade dos campos da materialidade e reprodutividade do objeto, dos dispositivos de instauração das obras de arte, da gambiarra como caminho inventivo e de solução investigativa que acontece num campo de subjetividade, empregou-se a abordagem metodológica da bricolage.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7834

Fazendo a pele no auto do círio: processos criativos da maquiagem da comissão de frente

VASCONCELOS, Iam Nascimento. Fazendo a pele no auto do círio: processos criativos da maquiagem da comissão de frente. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2019.

Palavras-chave: Maquiagem teatral; Etnocenologia; Processo criativo.

Resumo: Esta pesquisa busca compreender os processos criativos da maquiagem da Comissão de Frente revelados na espetacularidade deste fenômeno cênico de dimensões singulares como cortejo dramático, a partir do olhar de artista-pesquisador-participante do Auto do Círio. Fundamentado teórico-metodologicamente na Etnocenologia, enquanto Etnociência das Artes e formas de espetáculo, acolhemos como principais autores deste campo de conhecimento, Armindo Bião (2008), Jean-Marie Pradier (1995) para a abordagem de espetacularidade; teatralidade; matrizes culturais; matrizes estéticas e Michel Maffesoli para Comunidades Emocionais. No estudo do imaginário, Paes Loureiro (2010) em sua proposição de Conversão Semiótica como chave conceitual para a compreensão da poética da cultura amazônica. Para o enfoque dos Processos Criativos, Sônia Rangel (2015) e Philip Hallawell (2010). Como premissa etnocenológica dominante, privilegiamos nos procedimentos metodológicos as múltiplas vivências internas no fenômeno da pesquisa, dando relevância à sabedoria dos praticantes e suas trajetórias no espetáculo, por meio de registros fotográficos, vídeos do processo criativo de auto maquiagem e coreográfico, além de entrevistas semiestruturadas. Esses registros audiovisuais compõem um documentário intitulado Auto Etnodocumentário, indissociado desta reflexão, contribuindo, enquanto maquiador, para a construção de conhecimento que brota da complexidade e riqueza das práticas espetaculares de rua na Amazônia contemporânea.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11554