Campos de luz: contaminações luminosas no Teatro Paulistano 2011-2012

OCHOA, Manoel João. Campos de luz: contaminações luminosas no Teatro Paulistano 2011-2012. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro)  -Universidade de São Paulo, 2012.

Palavras-chave: coletivos teatrais, desenho da luz, diretores, iluminação cênica, iluminadores, luz cênica, teatro.

Resumo: Este trabalho pesquisa as aplicações da iluminação cênica em alguns coletivos teatrais paulistanos no período de 2011-2012, para entender a prática do desenho da luz, constatando a utilização ou não de novos equipamentos e técnicas. Para isso, fez-se o estudo de peças produzidas e apresentadas no período mencionado, e entrevistas com iluminadores, diretores e outros profissionais da cena ligados a grupos filiados à Cooperativa Paulista de Teatro e contemplados com o Programa de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. Outra preocupação deste trabalho foi a análise da formação dos profissionais de iluminação desses coletivos.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-21092015-155451/pt-br.php

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A Performance da Luz no contexto de Intervenções Urbanas

RAMOS, Lúcia Galvão Gomes dos Reis. A Performance da Luz no contexto de Intervenções Urbanas. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2019.

Resumo: Esse trabalho investiga o potencial performativo da luz dentro do contexto das intervenções urbanas, a partir da análise de obras desenvolvidas por artistas brasileiros de teatro e das artes visuais. A pesquisa propõe uma aproximação entre estes dois campos artísticos tendo como apoio duas referencias teóricas fundamentais: Goethe e Hélio Oiticica. Nessa perspectiva, algumas instalações urbanas realizadas pela autora entre 2005 e 2008, em São Paulo, foram revisitadas. Na tentativa de estabelecer diálogos com os artistas explorados na pesquisa o projeto se desenvolve também em uma dimensão prática, que resulta em uma nova proposta de intervenção urbana em São Paulo.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24012020-105347/pt-br.php

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À luz da linguagem. A iluminação cênica: de instrumento da visibilidade à “Scriptura do visível”

SIMÕES, Cibele Forjaz. À luz da linguagem. A iluminação cênica: de instrumento da visibilidade à “Scriptura do visível”. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2013.

Palavras-chave: Bauhaus, Diretores de teatro – século 20 – Alemanha, Expressionismo, Iluminação teatral, Técnica teatral.

Resumo: Este projeto de pesquisa tem por objetivo estudar o desenvolvimento da linguagem da iluminação cênica em sua relação com os caminhos da encenação. O eixo central é a transformação da função da iluminação cênica de instrumento da visibilidade a elemento estrutural e estruturante da escrita cênica, constituindo-se como linguagem. Na primeira parte, através da pesquisa da luz no teatro expressionista alemão, pretende-se pontuar os trabalhos exemplares, de forma a descrever esse processo de transformação e suas variáveis, instituindo conceitos para uma análise específica da iluminação cênica. Na segunda parte, usamos desses conceitos para analisar outras poéticas da luz: o trabalho do encenador Erwin Piscator e o teatro da Bauhaus.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-18112013-155400/pt-br.php

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O oceano cênico de Zoé Degani : por uma cenografia plural

GIANUCA, Lindsay Tarouco. O oceano cênico de Zoé Degani. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2013.

Palavras-chave: Cenografia, Criação artística, Degani, Zoé, Espaço cênico, Signos.

Resumo: A presente pesquisa investiga o espaço cênico, este espaço-tempo que é condição do acontecimento teatral. Delimitada a partir da análise da obra para o espaço cênico da artista-plástica e cenógrafa Zoé Degani, entre os anos de 1993 e 2012, propõe-se uma navegação conceitual sobre esta prática cenográfica. Em busca do conceito implícito marcado pela plasticidade de cada objeto/quadro destacado, investiga-se como o trabalho da artista intervém na cena teatral: compondo com os demais elementos cênicos a cada nova montagem, a partir da dramaturgia ou para supri-la do que não pode dizer; na dança: sendo outra linguagem inserida na efemeridade do feito cênico, ou ampliando as possibilidades de leitura e vivência das encenações. Para tal, o estudo apoia-se sobre as considerações de Tadeusz Kantor, Antonin Artaud e Gilles Deleuze, além de outras contribuições sobre o espaço das artes cênicas, a semiologia teatral, a qualidade autoral e os processos de criação em arte; contempla ainda depoimentos da artista pesquisada bem como de alguns de seus pares. Observa-se de que forma a qualidade plástica pode incidir em determinadas cenas, procurando entender como a manipulação do espaço cênico e dos signos visuais que o habitam pode alterar o destino de uma obra. As relações significantes e sensíveis estão ressaltadas, o foco volta-se para a cenografia das encenações a partir de uma prática que acopla vida e obra, de cenários que pluralizam as possibilidades do exercício cênico. 

Link: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/77888

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Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário

PINTO, Roberto Mello da Costa. Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2013.

Palavras-chave: arquitetura moderna, inovações cênicas e política, teatro, vanguardas artísticas.

Resumo: O presente estudo que se inicia nas primeiras décadas do século XX busca analisar os movimentos e as autodenominadas vanguardas artísticas, a arquitetura do movimento moderno, a escola da Bauhaus no período entre Primeira e Segunda Grande Guerra, os projetos de uma arquitetura coletiva, onde os conceitos de arte e cultura estão integrados na sociedade. Uma das pontes que une esta vanguarda europeia ao Brasil, acreditamos, seja o teatro, por meio de textos dramatúrgicos e encenação cênica de artistas que fizeram parte destas vanguardas; por meio da arquitetura e os conceitos de arte – artesanato, arte e designer. A arquiteta Lina Bo Bardi, mulher do segundo pós-guerra, terceira geração da arquitetura moderna, intelectual articulada que tem perfeita coerência entre o objeto de arquitetura com as defesas das culturas populares e históricas, atuou na criação do Museu de Arte Moderna da Bahia (1959-1964) e do Teatro Oficina (1984). Atravessou o momento histórico do Brasil, que passou pelos desejos possíveis e, posteriormente, pela derrubada de tantos sonhos compartilhados (1958-1964). A trajetória neste período, suas relações com as artes cênicas e os artistas-intelectuais participantes desta caminhada, e a posterior retomada, no ano de 1968, junto ao Teatro Oficina e seu diretor, José Celso Martinez. A hipótese do trabalho é da complementaridade das ações, opções estéticas e políticas formuladas pelos artistas envolvidos. Tenta-se aqui mostrar uma sintonia entre as vanguardas artísticas do início do século XX e o Brasil contemporâneo, como devedor de realizações que antecederam toda uma experimentação estética e política.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-19092013-103543/pt-br.php

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Encenação-paisagem: uma cena que reivindica o mundo a céu aberto

CARVALHO, Francis Wilker de. Encenação-paisagem: uma cena que reivindica o mundo a céu aberto. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2020.

Palavras-chave: 

Resumo: Cidade, Encenação contemporânea, Mundo a céu aberto, Paisagem, Viagem.

Resumo: A tese investiga a prática da encenação nos espaços abertos das cidades numa aproximação do conceito de paisagem. A paisagem, tradicionalmente associada à dimensão do espaço abarcada por um ponto de vista, tem mobilizado especial interesse na contemporaneidade, especialmente por possibilitar um modo de pensar a complexidade e multidimensionalidade dos fenômenos sociais do nosso tempo. A prática da encenação contemporânea interessada em estabelecer vínculos com o mundo a céu aberto se configuraria como criação de paisagem? O encenador que opera procedimentos composicionais com os espaços abertos seria um criador de paisagens e um mediador do encontro sensível entre espectador e espaço? Visando responder a tais questões, realizou-se um estudo conceitual da noção de paisagem procurando aproximá-lo de algumas encenações brasileiras como Dias felizes (1992), BR-3 (2006), Entrepartidas (2010), entre outras, com o objetivo de identificar as operações construtivas presentes nessas práticas. Neste percurso, examina o conceito de viagem como importante agenciador presente na prática desses encenadores. Por fim, à luz das discussões teóricas e das experiências teatrais aqui tratadas, desenvolve o conceito de encenação-paisagem e seus agenciamentos como a prática de um encenador-geógrafo.

Link: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24022021-155259/pt-br.php 

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Intervenção urbana, São Paulo (1978-1982): o espaço da cidade e os coletivos de arte independente. Viajou sem passaporte e 3Nós3

BERTUCCI, Patrícia Morales. Intervenção urbana, São Paulo (1978-1982): o espaço da cidade e os coletivos de arte independente. Viajou sem passaporte e 3Nós3. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2015.

Resumo: Este trabalho trata das intervenções urbanas dos coletivos de arte independente como contraposição ao espaço produzido na cidade de São Paulo durante os anos da ditadura militar (1964-1985); com foco nos grupos Viajou Sem Passaporte e 3Nós3, em atuação da segunda metade da década de 1970 à primeira metade da década de 1980. Para tanto, suas intervenções são consideradas como disrupções estético-políticas, capazes de provocar desvios e inspirar outras formas de vida cotidiana, durante um importante momento de transição política: de um regime militar para a democracia.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-14012016-104059/pt-br.php

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Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade

ALMEIDA, Joana Dória de. Participação no espaço urbano: a arte como um modo de habitar a cidade. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2018.

Palavras-chave: ações, arte participativa, espaço urbano, habitar, performance.

Resumo: Esta dissertação examina possibilidades de ações artísticas participativas realizadas no espaço urbano operarem enquanto modos de habitar. Para tanto, articula três eixos principais: estudo teórico, análise de práticas artísticas e criação de experimentos na cidade de São Paulo. A perspectiva da arte como forma de habitar é amparada pela noção de direito à cidade que, conforme elaborada por Henri Lefebvre, consiste no direito de participar da produção do espaço social e, portanto, das relações que determinam o nosso viver. Formulações propostas por Guy Debord, David Harvey, Paola Berenstein Jacques, Vera Pallamin e Ana Fani Alessandri Carlos, sobre diferentes etapas do capitalismo e do processo de urbanização constituinte das grandes metrópoles contemporâneas, foram articuladas no desenvolvimento de uma compreensão crítica acerca da noção de habitar. Os estudos de Claire Bishop, relativos à participação em arte, e de Miwon Kwon, a respeito da arte site-specific, nortearam a reflexão sobre o movimento da arte contemporânea rumo ao espaço urbano e à transformação do papel do público de arte. Conjuntamente com a observação da prática de Ana Teixeira, grupo Contrafilé, Eleonora Fabião, grupo OPOVOEMPÉ, coletivo OPAVIVARÁ, Maurício Ianês e Sophie Calle, esses estudos permitiram a distinção, dentre os usos da participação e do espaço urbano por iniciativas artísticas, daqueles que são produtores de relações sociais não restritas aos espaços de arte. Por sua vez, os processos de criação de experimentos participativos na cidade de São Paulo tensionaram os estudos acerca do tema, contribuindo para uma produção corporal de conhecimento. O primeiro abordou diferenças de gênero na experiência do espaço urbano. E o segundo, por sua vez, teve como ponto de partida a convivência entre estranhos, característica às grandes cidades, e acabou por definir mais precisamente o horizonte para uma pesquisa futura: ações participativas em zonas de conflito.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25072018-155409/pt-br.php

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O espaço do jogo: espaço cênico teatro contemporâneo

HUCHET, Stephane Denis Albert Rene. O espaço do jogo: espaço cênico teatro contemporâneo. Dissertação (Mestrado em em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

Palavras-chave: Espaço urbano, Aspectos sociais, Teatro de rua, Teatro, Cenografia e cenarios, Arquitetura.

Resumo: O presente estudo busca compreender a produção do espaço cênico contemporâneo através da análise das formas de apropriação do espaço urbano por artistas e grupos que tem como característica fundamental de seu trabalho a não utilização de espaços institucionalizados e convencionais. A partir da noção de um teatro urbano, pretende-se verificar se o evento teatral, na construção do seu espaço cênico, ressemantiza o espaço urbano e se esse processocontribui para a requalificação do mesmo. Além disso, analisa-se se o espaço urbano é apropriado como um espaço neutro, onde um cenário funciona apenas como decoração, como um fundo decorativo para o desenrolar do espetáculo, ou como um elemento cuja cargasemântica é levada em consideração ao se estabelecer a local do evento. A partir da investigação da produção artística do grupo brasileiro Teatro da Vertigem procura-se compreender como se estabelecem as relações entre o espaço urbano e o espaço cênico e como, a partir deste diálogo, proposições diferenciadas de arquitetura teatral e de cenografiapodem emergir.

Link: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/RAAO-7G6JH8

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O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia

COHEN, Miriam Aby. O desenho da cena como experiência: intersecções na prática artística contemporânea entre cenografia instalação expografia. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2015.

Palavras-chave: Cenografia, Curadoria, Instalação, Museografia, Performance, Tecnologia Cênica.

Resumo: Apresenta uma abordagem do cenógrafo como artista autônomo capaz de elaborar e materializar narrativas próprias, além de acercar-se daquelas já existentes. Um artista que transita por diversas áreas de linguagem, cuja produção coloca a cenografia como protagonista no contexto das Artes Visuais, das Artes Performáticas e da Museografia. Identifica e analisa as intersecções, o ENTRE, das linguagens distintas, nas quais o cenógrafo expressa-se artisticamente: cenografia, instalação e expografia, definindo o termo ‘desenho da cena’ para referir-se à produção nas distintas áreas e em suas intersecções. Adota o conceito de ‘desenho da cena como experiência’ para tratar da relação e impacto entre o desenho de cena e o indivíduo. Destaca a produção da autora dessa tese, seus ‘desenhos de cena’, como objetos de análise, produções realizadas durante o período vigente dessa pesquisa, de 2011 a 2015; complementando, pontualmente, com produções de relevância de outros autores, que elucidam as intersecções e colaboram para análise do tema. Projetos curatoriais recentes que apresentam relevância e influência nas práticas artísticas contemporâneas no campo do desenho da cena são também selecionados para análise, destacando aqueles que aproximam a teatralidade da prática da performance no âmbito da galeria e do museu, estabelecendo distintas possibilidades de percepção e participação do público. Através da abordagem sobre o papel do curador, discute-se o valor potencial na validação dos processos artísticos, consequentemente, do reconhecimento do trabalho de designers de cena como ‘obra’. Essa tese, busca subsidiar a reflexão sobre o processo criativo alinhado com as linguagem e ferramentas da produção artística do cenógrafo na atualidade, na intenção de motivar o artista a deflagrar processos transformadores, inspiradores e que combatam à estagnação e à repetição do mesmo fazer, que provoquem a reflexão sobre a prática e seus processos continuamente, e que possivelmente apontem para aspectos relevantes de sua formação.

Link: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-24112015-104914/pt-br.php

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