Diálogos de luz: a artista-iluminadora-pesquisadora em busca da visibilidade poética da luz.

SILVA, Natasha Kerolen Leite da. Diálogos de luz: a artista-iluminadora-pesquisadora em busca da visibilidade poética da luz. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2016.

Palavras-chave: Artes cênicas; Iluminação cênica; Iluminação teatral; Poética.

Resumo: Esta pesquisa, desenvolvida no curso de Mestrado em Artes do PPGARTES/UFPA, compreende o trajeto criativo da autora, artista-iluminadora-pesquisadora. A proposta trata da importância da iluminação cênica como linguagem e perpassa a inquietação que parte de experiências da autora como bailarina e desemboca em seu processo artístico como iluminadora, observadora e coparticipante da cena, fazendo um apanhado teórico sobre a função expressiva, estética identificadas na iluminação cênica e os atos performativos imbricados no fazer artístico do iluminador. Partindo de experimentações da artista, aprofundando exercícios vivenciados nas disciplinas do mestrado, a autora propõe o esboço de um dispositivo metodológico, na significação de uma poética como programa de arte, denominando assim como a Poética dos Elementos a partir da associação dos elementos na natureza (água, terra, ar, fogo e éter) com os aportes teóricos que embasam o estudo, quais sejam: a visibilidade, de Calvino; pelo “pensar por imagens” com os arquétipos de elementos da natureza propostos por Bachelard e a ideologia de Trajeto Criativo, de Sônia Rangel. A dissertação apresenta como proposição para a criação em iluminação cênica, a estratégia deste dispositivo metodológico, que está diretamente relacionada com a operacionalização do processo criativo, sendo apontadas aí as ações performáticas do fazer artístico, antes da performance do iluminador cênico.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8659

O Teatro Cacuri: narrativas de vida e cenografia amazônica

LIMA, Walter Chile. O Teatro Cacuri: narrativas de vida e cenografia amazônica. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2012.

Palavras-chave: Artes cênicas; Narrativa; Cenografia; Teatro Cacuri; Amazônia brasileira; Pesca tradicional; Abaetetuba (PA); Pará – Estado.

Resumo: Este estudo tem como objetivo investigar o Cacuri numa dupla perspectiva revelada nas narrativas de habitantes das ilhas de Abaetetuba e na sua utilização como cenografia amazônica. A metodologia da pesquisa fundamentou-se na História Oral para entender a dinâmica da pesca de Cacuris, analisando os dados em diálogo constante com os Estudos Culturais e a forma arquitetural do Cacuri a partir da teoria da forma, principalmente na obra Wassily Kandinsky, associando a estética do curral a espacialidades cênicas de princípio esférico, cuja culminância alcança a criação do projeto cenográfico do Teatro Cacuri. O trabalho constata que pelas dificuldades que pescadores de Cacuris enfrentam para continuar operando com essa arte de pesca tradicional na Amazônia, pois gerações vêm deixando de praticá-las, o campo cênico ao apropriar-se da potencialidade de suas formas, transforma-se em arma de luta contra o esquecimento da memória deste saber-fazer local.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7711

Atmosfera Imanente: poética de luz da Companhia Moderno de Dança

ALVES, Tarik Coelho. Atmosfera Imanente: poética de luz da Companhia Moderno de Dança. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2015. 

Palavras-chave: Dança; Cenotécnica – iluminação; Iluminação de cena.

Resumo: Esta pesquisa investiga o processo de criação da visualidade em iluminação cênica dentro dos espetáculos da Companhia Moderno de Dança. Entendendo que a iluminação cênica no processo criativo desta companhia absorve os princípios criadores do corpo que dança e desenvolve sua poética própria, aponto aqui as aproximações entre a metodologia do grupo, isto é, a dança imanente, e os procedimentos que permeiam a criação da iluminação na referida companhia. Partindo de uma análise das suas particularidades cenográficas e das visualidades obtidas na cena através da iluminação cênica, a pesquisa tem como mote a busca pela assinatura visual do iluminador cênico e o modo como este desenvolve seus processos de criação. Como fundamentação teórica das artes visuais e da dança, utilizam-se os estudos sobre estética da luz de Gill Camargo e Iara Souza, criatividade e processos de criação de Anna Mantovani e dança imanente em Ana Flávia Mendes e Luiza Souza, entre outras teorias que tratem de visualidade e corporeidade, como Johann Goethe, Donis Dondis, João de Jesus Paes Loureiro e José Gil. Como metodologia, utiliza-se o referencial da etnopesquisa, de Roberto Sidnei Macedo, na perspectiva da observação participante, adotando como estratégias a pesquisa bibliográfica e análise documental. Dessa forma, dão-se bases para o entendimento desta visualidade obtida na dança, assim propondo a ampliação do conceito de Atmosfera Influente por meio da aproximação com a dança imanente, desenvolvendo e organizando a Atmosfera Imanente como uma assinatura visual do iluminador cênico.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10025

Máscaras, mascarados e oprimidos: do boi de máscaras de São Caetano de Odivelas ao Teatro de rua do Bairro da Terra Firme – Belém / Pará

SANTOS JUNIOR, Paulo de Tarso Nunes. Máscaras, mascarados e oprimidos: do boi de máscaras de São Caetano de Odivelas ao Teatro de rua do Bairro da Terra Firme – Belém / Pará. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2012.

Palavras-chave: Dramaturgia; Teatro popular; Teatro de rua; Boi de Máscaras; Máscaras teatrais; Terra Firme (Belém, PA); São Caetano de Odivelas – PA.

Resumo: Esta pesquisa investiga o Teatro Popular e analisa esta manifestação a partir dos elementos visuais e cênicos que articulam o seu conjunto estético. Refletindo sobre a importância das máscaras teatrais como elemento simbólico e técnico na preparação do atuante para o Teatro de Rua. Apresenta o trabalho desenvolvido na criação de personagens, a partir da ressignificação do objeto (máscara) do Teatro Popular para o Teatro de Rua, no Bairro da Terra Firme, Belém-Pará. O trabalho aborda a criação coletiva de uma dramaturgia, que expressa, em suas cenas, o cotidiano de seus atuantes. Um Teatro de Rua que busca uma transcendência, através da solidariedade voltada para o coletivo, da conscientização do cidadão para os problemas comunitários e da luta contra a injustiça e todas as formas de violência.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7674

Casarão do Boneco: experiência de um corpo relacional em um território existencial

NASCIMENTO, Paulo Ricardo Silva do. Casarão do Boneco: experiência de um corpo relacional em um território existencial. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2018.

Palavras-chave: Teatro de fantoches; Estudo de casos; Belém (PA); Grupos de trabalho; Teatro; Estudo de casos.

Resumo: Nesta dissertação, escrevi sobre um casarão antigo que é sede de um grupo de teatro com bonecos e espaço compartilhado de trabalho coletivo de 37 artistas/produtores de cenas diversas, recebedor de fluxos de público para experiências estéticas em comum. São pontos de vistas, lugares de onde se olha. Paisagem e sujeito se confundem em plataformas entrecruzadas em frequente comunicação. De dentro do Casarão do Boneco, em qualquer uma das plataformas, percebi que estamos diante de uma peculiaridade, uma nuance no âmbito relacional, entre os habitantes, seus espaços, as diversas linguagens artísticas, o público e a cidade. Há uma intensa habitação, que provoca movimentos com/n’o Casarão do Boneco, que rearranja a realidade ante a potência para as maneiras de se relacionar. O Casarão parece apresentar suas próprias qualidades, componentes absorvidos nos meios que se sobrepõem, que o diferenciam sob diversos aspectos e nas linhas de fuga, juntos se dimensionam a um devir-expressivo territorializante. A jardinagem praticada pela lógica da floresta, baseada na manutenção da vida pela diversidade e abundância de recursos próprios, é a metáfora para os cultivos da sua compreensão. Seguimos algumas pistas do método cartográfico de Gilles Deleuze e Félix Guattari e o seu pensamento rizomático. Vislumbramos os vários lugares que definem e que tornam o Casarão um lugar único, um corpo único sendo definido pelas relações estabelecidas entre três blocos de força: seus habitantes, seus espaços, seus movimentos. Um corpo, como Deleuze observa o corpo definido por Espinoza (2002), composto por uma infinidade de partículas, que se elabora das relações entre velocidades e lentidões, repousos e movimentos dessas partículas. Não é definido como forma, mas como força interativa. Um corpo composto por outros corpos, tal a ideia cosmogônica da pessoa marubo, ou mesmo animado tal ao boneco que vira personagem pela manipulação de tantos atores. Um corpo tramado em mapas.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10137

Nó de 4 pernas: a tessitura de uma experiência de teatro multimídia em Belém do Pará

LIMA, Fábio Bezerra. Nó de 4 pernas: a tessitura de uma experiência de teatro multimídia em Belém do Pará. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2014.

Palavras-chave: Nó de 4 Pernas; Teatro; Cinema; Taxionomia cinematográfica.

Resumo: O presente estudo analisou a peça teatral do autor parauara Nazareno Tourinho intitulada Nó de 4 Pernas, com ênfase no terceiro ato, bem como, os vídeos utilizados no espetáculo homônimo, apresentado em belém do Pará, no ano de 2012. A metodologia adveio da minha experiência como figurinista do espetáculo, assistente de produção e acompanhamento dos ensaios até as temporadas. A opção por trabalhar com o Nó de 4 Pernas foi um recorte da produção de quatorze peças do Nazareno. a proposta de montagem, teatro multimídia, permitiu a leitura embasada em referenciais contemporâneos, em diálogo com autores clássicos. Em se tratando de dramaturgia, o elo clássico-moderno é indissolúvel. Além dos conceitos, o apoio incondicional de Nazareno Tourinho em encontros para diálogos e entrevistas, possibilitou a realização deste estudo. para contextualizar o autor e sua obra, traçou-se um panorama histórico do cenário teatral paraense, elencado os conceitos-chave utilizados como aporte para as análises proposta nesta peça acadêmica, cujo o enfoque é o teatro multimídia amparado pela taxionomia cinematográfica de Gilles Deleuze. A importância desta pesquisa se referenda no registro, reconhecimento, divulgação da dramaturgia amazônida no cenário das artes cênicas brasileiras.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7383

Guarda-roupa encantado: espetacularidade das roupas de caboca do terreiro estandarte de Rei Sebastião, Outeiro – Pará

CASTRO, Otávia Feio. Guarda-roupa encantado: espetacularidade das roupas de caboca do terreiro estandarte de Rei Sebastião, Outeiro – Pará. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2016.

Palavras-chave: Umbanda; Culto afro-brasileiro; Trajes; Etnologia; Sincretismo (Religião); Religião e cultura; Etnocenologia; Espetacularidade; Terreiro Estandarte de Rei Sebastião (Outeiro – PA).

Resumo: Fundamentada na Etnocenologia em sua perspectiva transdisciplinar, esta pesquisa buscou compreender a espetacularidade das roupas utilizadas por Mariinha de Jesus Costa Feio, mãe-de-santo e zeladora do Terreiro Estandarte de Rei Sebastião, localizado na Ilha de Outeiro, no Pará. As roupas são vestidas em dias que se festeja as entidades cabocas do Tambor de Mina, Herondina e Maria Légua – chefa e contra-chefa da mãe-de-santo respectivamente – e que pertencem a uma categoria de encantados do panteão mineiro – conforme Luca (2010), os encantados são descritos como os que não passaram pela experiência da morte e fizeram morada em encantarias: matas, rios, entre outros ambientes. Para compreensão dessas roupas e vivência plena junto ao fenômeno pesquisado, valeu-se dos pressupostos da pesquisa etnográfica de Geertz (2014); o período de vivência no terreiro compreendeu de junho de 2015 a maio de 2016, no qual se vivenciou duas festas: da caboca Herondina em agosto e da caboca Maria Légua em dezembro. Esta pesquisa visa contribuir para os estudos etnocenológicos na Amazônia, tendo em vista a força e a tradição do Tambor de Mina no Pará. Destaca-se também a importância para os que trabalham com roupas em um contexto geral e mais especificamente aos figurinistas, pois durante as reflexões e escrita desta dissertação, assumi a proposição autoral da Figurinista-Etnocenológica, que necessita exercitar constantemente o olhar ontológico – no sentido elaborado por Paes Loureiro (2008). Exercício este que ajudou a compreender o caráter espetacular dessas roupas, que para sua feitura atendem especificidades previamente organizadas, sobressaindo o que a mãe-de-santo deste lugar diz sobre as suas cabocas e os mitos relacionados a Dona Herondina e Dona Maria Légua.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8662

Três vestidos fazem pra se apresentar: um estudo sobre o vestir no espetáculo O Auto do Círio

MOREIRA, Francisco Edilberto Barbosa. Três vestidos fazem pra se apresentar: um estudo sobre o vestir no espetáculo O Auto do Círio. Dissertação (Mestrado em Artes) – UFPA, 2012. 

Palavras-chave: Arte; Teatro de rua; Cenografia; Figurino; Fantasia; Auto do Círio; Belém – PA; Pará – Estado.

Resumo: Três Vestidos Fazem para se apresentar: um estudo sobre o vestir no espetáculo O Auto do Círio, é apresentado em três sessões, intituladas vestidos. No Primeiro Vestido: a poética na rua dos primeiros Autos do Círio, o ator é o criador do seu vestir. No Segundo Vestido: roupa, figurino e fantasia, é feita uma apresentação desses conceitos principais, bem como do processo criativo realizado com a colaboração de carnavalescos. O Terceiro Vestido: o figurino-fantasia do Auto do Círio, discorre sobre os processos criativos analisados, seja enquanto ator, figurinista ou carnavalesco que concebe e cria os figurinos para o espetáculo. A partir dessas análises, proponho um novo conceito desse vestir, que denomino de figurino-fantasia.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7620

Mestre nato em narrativas costuradas: estudo de princípios de criação dos figurinos em ‘O Auto da Barca do Inferno’ e A-MOR-TE-MOR

BAENA, Graziela Ribeiro. Mestre nato em narrativas costuradas: estudo de princípios de criação dos figurinos em ‘O Auto da Barca do Inferno’ e A-MOR-TE-MOR. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade, 2012.

Palavras-chave: Artes cênicas; Teatro; Figurino teatral; Trajes na arte; Narrativas costuradas; Belém – PA; Pará – Estado.

Resumo: A partir dos relatos pessoais sobre o percurso da formação artística do Mestre Nato e sobre o processo de criação do figurino teatral são analisadas as criações do figurino de dois espetáculos O Auto da barca do inferno, uma montagem da Usina de Teatro da UNAMA, 2001, dirigido por Paulo Santana e A-MOR-TE-MOR, fragmentos amorosos de cem anos de solidão, espetáculo realizado pelo Curso de Formação de Atores da Escola de Teatro e Dança da UFPA, 2002, dirigido por Karine Jansen e Wlad Lima. Realizar estudo sobre a produção de figurino teatral em Belém através da vivência de um profissional da área e a experiência do Mestre Nato como figurinista reflete na prática de outros atuantes desta cena e mostra alternativas sobre o ato de fazer figurinos. Traça a biografia do artista pesquisado; identifica métodos de criação; mostra exemplos de figurinos concebidos pelo profissional. A par de referenciais teóricos do figurino teatral e das artes, mostra a formação de um artista autodidata, ou melhor, aprendiz criador independente de orientações formais sobre o fazer figurino para a cena.

Link: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7741

A cenografia no espaço expositivo

PITTA, Virgínia Escóssia da Rocha. A cenografia no espaço expositivo. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Cenografia) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2014.

Palavras-chave: Exposições – Cenários; Arte – Exposições; Linguagem e línguas – Cenografia e cenários; Espaço (Arte).

Resumo: O presente artigo tem como objetivo investigar por que algumas exposições de arte utilizam a cenografia como linguagem expositiva. Para isso, será estudado e analisado o histórico das exposições de arte com a intenção de compreender em que momento a cenografia entra nesse contexto. As exposições se inserem numa conjuntura que vai além do espaço expositivo da galeria, fazendo parte do sistema das artes. Percebe-se que os novos formatos expositivos, apropriando-se ou não da cenografia, parecem ter surgido ao longo dos movimentos artísticos e dos questionamentos que envolvem o conceito do que seja arte. Partindo desse estudo, serão realizados paralelos entre os fatores históricos e os elementos que caracterizam as exposições de arte hoje. Conclui-se que a cenografia, como elemento do universo teatral, foi absorvida pelo espaço expositivo por ser um elemento comunicador e facilitador entre obra e espectador.

Link: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/13657

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