O cérebro humano localizado no interior da caixa craniana é o órgão mais importante do sistema nervoso, de forma geral ele é dotado de funcionamento complexo, ou seja, é o centro de tudo, comanda tudo e possui bilhões de neurônios conectados. E ainda possui ações denominadas de voluntárias e as involuntárias.
Entre as funções voluntárias destacam-se aquelas executadas por vontade própria como: falar, mexer os braços entre outras. Já as atuações involuntárias são aquelas realizadas sem a nossa intervenção, como o batimento do coração e respirar que acontecem sem um comando específico.
Ainda sobre a funções do cérebro humano, os neurônios produzem substâncias químicas denominadas de neurotransmissores são eles: dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. Cada um desses neurotransmissores possui funções bem definidas que nos ajudam a regular várias funções no nosso corpo e em especial nossas emoções.
Ao se debater sobre as funções cerebrais, o destaque é para a neurociência, sua aplicabilidade e abrangência tem se tornado cada vez mais frequente em programas de televisão e nas mídias sociais.
Pode-se dizer que esse tema “cérebro e as emoções” já atravessou a barreira dos laboratórios e da academia e passou a fazer parte do cotidiano de um público em geral.
A neurociência oferece muitas cooperações, quando aponta conhecimentos acerca do sistema nervoso central, não se limitando ao cérebro biológico, mas revelando que há também um cérebro mental.
A utilidade principal do sistema límbico (SL) ou sistema nervoso emocional é que ele compõe um conjunto de estruturas situadas no encéfalo (área interna do cérebro) tem principal função de regular as emoções por meio dos neurotransmissores já descritos acima.
No entanto vale a penas enfatizar as principais funções de cada um dos neurotransmissores: a dopamina é o neurotransmissor principal na regulação dos processos motivacionais. Ele nos impulsiona a alcançar os objetivos.
Enquanto a serotonina é o neurotransmissor responsável por promover sensação de prazer e bem-estar. A ausência dessa substância no cérebro pode causar de mau humor a depressão. Já a endorfina liberada no organismo como um analgésico diante das situações de dificuldades, como dor e estresse, com o objetivo de amenizá-los e por fim a ocitocina conhecida por ser responsável por promover sensação de confiança, auxiliando na criação de laços nos relacionamentos de modo geral presente no trabalho de parto e na amamentação.
As emoções são indispensáveis para a nossa vida racional. São as emoções que nos fazem únicos, é o nosso comportamento emocional que nos diferencia uns dos outros na medida que expressam nosso comportamento e aprimora nosso convívio na coletividade.
Para ajudar nosso organismo a manter os níveis dos neurotransmissores em quantidade efetiva no nosso organismo devemos: praticar atividade física, manter uma alimentação saudável, ter momentos de lazer com a família ou amigos e principalmente dormir bem.
Escrito por Telma Pelaes de Carvalho
Fontes:
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