Nascido no dia 11 de abril de 1755, em Londres, James — de uma família de classe média alta — se formou médico e trabalhou como clínico geral durante muito tempo.
Em sua área de atuação, James foi o primeiro a identificar a apendicite — a inflamação da pequena bolsa tubular que fica na extremidade do intestino grosso — como potencialmente mortal caso não fosse tratada rapidamente.
A partir da observação de seus pacientes – tanto em seu consultório, quanto nas ruas – James descreveu pela primeira vez, em 1817, os sintomas da doença que levaria o seu nome.
James publicou o artigo “Um ensaio sobre a paralisia agitante”, mas erroneamente creditava os tremores dos pacientes a lesões na medula espinhal.
James observou seus pacientes com tremores em diversas partes do corpo, mas principalmente nas mãos e nos braços.
A “doença de Parkinson”, rebatizada em 1875 pelo médico neurologista Jean Martin Charcot, em homenagem a James.
Passados mais de 200 anos, o conhecimento sobre a condição avançou
bastante. Sabe-se, por exemplo, que trata-se de uma doença neurodegenerativa, cujo quadro está ligado à morte de células do cérebro responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que controla nossos movimentos.
Também em homenagem a James Parkinson, é comemorado o Dia Mundial da Doença de Parkinson em 11 de abril.