Eclipse Parcial do Sol

Imagem da capa: https://pixabay.com/pt/sol-eclipse-eclipse-anular-570651/

No dia 26 de Fevereiro de 2017, ocorreu um eclipse anular do Sol na região da Patagônia (Chile e Argentina), no Oceano Atlântico e na região “centro-Sul” da Africa. No Brasil o eclipse foi visível como parcial, nós do CAUTEC fizemos uma cobertura online do eclipse, através de uma transmissão ao vivo pelo Facebook e na praça 29 de Março.

Sobre o eclipse:

O eclipse acontece quando um corpo celeste gera sombra sobre outro, essa sombra pode ser tanto “umbra” como “penumbra”. A penumbra ocorre quando o corpo não gera uma sombra completa, ou seja, cobre apenas parcialmente a fonte de luz, a umbra por sua vez ocorre quando o corpo cobre totalmente a fonte de luz.

Dentro dos eclipses que podemos ver na Terra os principais são o Eclipse Lunar e o Eclipse Solar. No Lunar a sombra da Terra cobre a Lua, sendo visível para todo observador que puder ver a Lua no momento do evento, já o Solar é quando a Lua cobre o Sol, sendo visível apenas em uma região como total ou anular, e em uma grande área como parcial (abaixo explicamos melhor cada um destes três tipos de eclipse solar).

Os eclipses acontecem regularmente, podendo variar de quatro a sete eclipses dentro de um único ano (contando solares e lunares), isso acontece devido a inclinação que o plano da órbita da Lua tem em relação ao plano de órbita da Terra, pois se não houvesse essa inclinação existiriam eclipses solares em toda Lua Nova e eclipses Lunares em toda Lua Cheia. A figura a seguir ilustra melhor quando pode acontecer um eclipse, conforme a inclinação da Lua.

[su_custom_gallery source=”media: 3893″ limit=”6″ link=”lightbox” width=”400″ height=”430″ title=”never” class=”Teste”]http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/Eclipse%20lunar.jpg Figura fora de escala*

Os eclipses solares podem ser de três tipos: Totais, Anulares ou Parciais. Essa diferença acontece por conta da órbita da Lua, visto que ela é elíptica, permitindo que o tamanho angular da Lua varie, fazendo com que nem sempre a Lua chegue a cobrir todo o Sol.

O eclipse Total é quando o tamanho angular da Lua é igual ou maior que o tamanho angular do Sol, ou seja, temos a umbra atingindo determinada região da Terra, onde será possível a observação do eclipse solar total.

O eclipse solar anular é quando o tamanho angular da Lua é menor que do Sol, fazendo com que ele não seja totalmente coberto, ou seja, temos a região da antumbra atingindo determinada região da Terra, onde será possível observação do eclipse anular do Sol.

Já o eclipse solar parcial é em qualquer área próxima de eclises anulares ou solares, onde apenas parte da Lua cobre o Sol, reduzindo sua luminosidade, ou seja, temos a região da penumbra atingindo grande parte da Terra. A parcela coberta do Sol pela Lua varia conforme a posição do observador em relação ao ponto central do evento, onde quanto mais distante um observador está da região central menor a área do Sol coberta.

A figura a seguir ilustra os 3 tipos de eclipse

[su_custom_gallery source=”media: 3900″ limit=”6″ link=”lightbox” width=”400″ height=”430″ title=”never” class=”Teste”]https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eclipse_Anular.svg

 

A NASA publicou um mapa e uma animação informativa sobre o eclipse, que pode ser vista a seguir.

Tal animação mostra a região de penumbra do eclipse, onde o ponto em preto é a região central do eclipse.

[su_custom_gallery source=”media: 3903″ limit=”6″ link=”lightbox” width=”400″ height=”430″ title=”never” class=”Teste”]

A melhor localização para observação do eclipse se deu no oceano Atlântico, onde a relação do tamanho angular entre a Lua e o Sol chegou a 0.992, enquanto na região da Argentina e Chile a relação era de aproximadamente 0.988. O resultado foi um evento com muitas pessoas, como relatado em vídeo pela CNN-Chile .

O eclipse com o CAUTEC

O CAUTEC realizou observações públicas na cidade de Curitiba buscando apresentar as pessoas o evento. Foram realizadas simultaneamente duas observações, uma na praça 29 de Março pelo Prof. Dr. Felipe Braga Ribas que levou seu telescópio ao local e apresentou as pessoas que passavam no local o eclipse, a outra observação ocorreu com uma transmissão online da casa de um dos membros do clube, Alexandre Crispim, que registrou todo o evento e conseguiu atingir um publico de mais de 30.000 pessoas, mostrando que as transmissões online podem ser uma ótima maneira de divulgar a astronomia, abaixo a imagem retratando nosso registro pelo Facebook.

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1 comentário

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