O Dia do Asteroide (Asteroid Day) é um evento mundial que visa a conscientização da população em geral para os asteroides e os perigos que eles podem trazer a vida na Terra.
A queda de asteroides pode passar desde simples queimas na atmosfera, meteoros (ou estrelas cadentes), até a criação de crateras ou mesmo a extinção em massa da vida na Terra, como no caso da extinção K-T (que extinguiu os dinossauros).
O evento foi realizado na UTFPR Curitiba, onde foram apresentadas palestras e videos informativos no mini-auditório enquanto na parte externa era realizada observação de mancha solar e outros objetos visíveis no momento, como a Lua. Foi realizada também a transmissão online das palestras pelo Youtube, disponível AQUI.
PALESTRAS
Palestra 1: Asteroides e perigos para vida na Terra
Professor: Wellington Gomes Ferrante
Graduando de Licenciatura em Física na UTFPR.
Resumo: Relembrando o maior evento recente de impacto na Terra (1908 em Tunguska) foi fundado o Dia do Asteroide, um evento mundial que visa alertar e ensinar sobre os possíveis perigos que os asteroides podem causar na vida da Terra. Nesta palestra foi abordada uma rápida história sobre a criação do dia do asteroide, os últimos grande eventos de impacto de asteroides, apresentação da classificação dos nomes de Asteroide, Meteoroide, Meteoro, Meteorito e outros. Apresentou-se também sobre os registros de asteroides no sistema solar e a quantidade de classificados como potencialmente perigosos, incluindo uma tabela com informações sobre a previsão de impacto com a Terra conforme o tamanho do asteroide e um pouco do histórico dessas colisões.
Público total: 09
Palestra 2: Caracterização Físico-Química de asteroides
Professor: Dr. Marcos Florczak
Professor de Física e astronomia do Departamento de Física da UTFPR e do programa de mestrado: Formação Científica, Educacional e Tecnológica – FCET. Doutor em Astronomia com publicações em astrofísica de pequenos corpos do Sistema Solar e atualmente trabalha com ensino e divulgação de astronomia.
Resumo: Asteroides são pequenos corpos do Sistema Solar que existem na região entre a órbita de Marte e Júpiter. Um dos métodos para estudo de sua composição Físico-Química foi a utilizada pelo palestrante em suas pesquisas, onde é captada e analisada, por meio de espectroscopia, a luz refletida pelos asteroides, de modo a poder identificar os principais componentes Químicos presentes em tais corpos.
Público total: 24
Palestra 3: Corpos menores do Sistema Solar
Professor: Dr. Felipe Braga Ribas
Professor de Física e astronomia do Departamento de Física da UTFPR. Ganhador do Grande Prêmio Capes de Tese 2014, é doutor pelo Observatório Nacional e Observatório de Paris. Em 2014 liderou publicação sobre a descoberta do primeiro sistema de anéis ao redor de um pequeno objeto do Sistema Solar.
Resumo: Os pequenos corpos do Sistema Solar são aqueles que orbitam o Sol e não entram na classificação de Satélites ou Planetas, sendo assim são a maior parte dos corpos (numericamente) existentes no Sistema Solar. Tais corpos possuem algumas principais classificações, dentre as quais entram os Asteroides, Centauros, Trans-netunianos e planetas anões. Um dos métodos atualmente mais utilizados para estudo de tais corpos é a Ocultação Estelar, da qual o palestrante é especialista, onde o objeto a ser estudado oculta uma estrela por um curto período de tempo e com um registro desse evento são realizadas as analises que podem até indicar a presença de anéis, como foi no caso da descoberta em 2014 dos anéis em Chariklo (um centauro).
Público total: 22
Palestra 4: Meteoritos no Brasil e no mundo
Palestrante: Derlei Jurandir da Silva
Resumo: Os meteoritos são os resquícios de asteroides que vieram a se chocar com a Terra, geralmente medindo alguns poucos centímetros, os meteoritos são de grande importância para o estudo da formação do Sistema Solar e também da formação da vida na Terra. Dentre os maiores meteoritos encontrados no mundo temos dois encontrados no Brasil, o Santa Catarina (que se desfragmentou em diversos pedaços durante sua queda) e o Bendegó (que se encontra no Museu Nacional no Rio de Janeiro). Já o maior meteorito do mundo, o Hoba, se encontra na Namíbia e não foi transportado do seu local de origem devido ao seu grande tamanho (2,7 x 2,7 x 0,9 m³).
Público total: 18
Os objetivos do projeto foram atingidos, possibilitando a divulgação de alguns conhecimentos sobre asteroides para um público leigo. Este público envolve alunos, funcionários e professores na UTFPR, assim como a comunidade interessada nos assuntos a serem ministrados.