ABRALA

Publicado em: 01 de abril de 2024

Igino Bonfioli

Elisangela Lobo Schirigatti
Maurício Silva Gino

Foto do arquivo do Goes. A foto mostra Igino Bonfioli e uma câmera de sua própria fabricação.

O cineasta Igino Bonfioli (1886-1965), conhecido pelos longas-metragens A canção da primavera (1923) e Tormenta (1928), é considerado um dos precursores do cinema mineiro que também se aventurou nas searas da animação publicitária e dos desenhos animados (LEITE, 2022). De origem italiana, Bonfioli emigrou para São Paulo em 1896, estabelecendo-se em Belo Horizonte em 1904, onde atuou como fotógrafo profissional a partir de 1912 (BEIRIGO, 2018, p. 122) em seu próprio negócio – Foto Bonfioli, destinado a revelação de filme, cópias e consertos de aparelhos fotográficos (SILVA NETO, p. 35). A experiência com a imagem analógica lhe trouxe subsídios para atuar no cinema e na animação. Em 1918 iniciou sua carreira no cinema ao realizar filmagens para reportagens de curta-metragens, como O enterrado vivo e A posse do presidente do estado de Minas Gerais. Na sequência, em 1920 começou a produzir documentários e em 1947 manifestou suas primeiras experiências na área da animação publicitária (Revista de Cultura Cinematográfica, 1958). 

Em 1970, o acervo de Bonfioli foi doado pelas filhas ao Departamento de Fotografia e Cinema da Universidade Federal de Minas Gerais (FREITAS, 2010). O material foi restaurado e copiado, sendo que os Masters se encontram na Cinemateca Brasileira.

No livro Minas Gerais: Ensaio de Filmografia de Márcio da Rocha Galdino (1983) pode-se destacar o registro de 04 curtas-metragens de natureza publicitária desenvolvidos por Igino Bonfioli. A princípio, dois deles são animações e foram realizados no ano de 1954, em parceria com Fábio Horta, um denominado de Geografia Infantil (Material original: 35mm, Branco e Preto, 3 min, 82m) e outro de Água Limpa (Material original: 35mm, Branco e Preto, 3 min, 82m). Ambos foram produzidos com película negativa a base de nitrato de celulose, um material muito instável, de fácil deterioração e altamente inflamável. Além dessas peças, o pioneiro da animação mineira também produziu a publicidade intitulada Aveia Quaker¹ , em 1958, onde foi utilizada a técnica de animação com recortes e figuração. O quarto curta publicitário chama-se Segurança do Lar (50m), uma propaganda criada para a comemoração da inauguração da sucursal em Belo Horizonte. O suporte fílmico utilizado foi positivo em nitrato e a característica desta peça é a presença de conteúdo sonoro. Os resultados da filmografia apresentados por Galdino (1983, p.389) não afirmam que Segurança do Lar utilizou alguma técnica de animação no seu processo produtivo. Diferente disso, o estudo de Marques (2007), realizado durante o mestrado em Artes na EBA/UFMG, sobre o Registro Inicial do Documentário Mineiro: Igino Bonfioli e Aristides Junqueira, sinaliza que a obra também possui animação com recortes e figuração. Informações decorrentes de um levantamento realizado pela equipe do Departamento de Fotografia e Cinema da escola de Belas Artes da UFMG pelos Professores: Luiz Gonzaga Teixeira, Carlos Hamilton de Almeida e José Tavares de Barros e diversos estagiários² (Boletim do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, 1983). 

Ainda sobre os filmes publicitários, ao consultar os registros da filmografia brasileira online organizada pela Cinemateca Brasileira, são encontradas informações sobre 04 animações de autoria de Bonfioli. Além de Água Limpa e Geografia Infantil, outras duas são peças promocionais não datadas e silenciosas, que foram produzidas entre os anos de 1934 e 1954, são elas a Publicidade: Araujo Alfaiate (Título atribuído)³ e a Publicidade: Cia. Petróleo da Bahia (Título atribuído)⁴.

As duas animações foram examinadas pela equipe da cinemateca e os registros indicam que os filmes constam na lista de materiais enviados pela Universidade Federal de Minas Gerais dentro do lote <Bonfioli, Igino>, sendo restauradas pela Cinemateca Brasileira, durante o projeto Resgate do Cinema Silencioso Brasileiro da Secretaria do Audiovisual (SAV), em 2006-2007. 

Com relação aos desenhos animados do mesmo autor, os registros da cinemateca mostram alguns dados sobre a obra Zé Pindoba (1956). O material não foi analisado pela instituição e por isso, não há muitos detalhes do conteúdo, somente descreve que este é caracterizado como curta-metragem, sonoro, ficção e o material original possui 35mm, BP, 3min, 82m, 24q. No entanto, uma matéria, publicada na Revista de Cultura Cinematográfica⁵ de 1958, ressalta o processo de desenvolvimento do desenho animado Zé Pindoba⁶ pelo departamento Cinematográfico da UPC Filmes (União dos Propagandistas Católicos), composto pelo cineasta Igino Bonfioli, que foi responsável pela produção, Fábio Horta, que realizou os desenhos e contou com a participação do cinegrafista Sinésio Silva. Segundo o relato, a produção do curta-metragem iniciou em 1956 e ainda se encontrava em desenvolvimento quando a matéria foi realizada, em 1958, sendo considerado o primeiro desenho animado a ser feito em Minas Gerais e um dos primeiros da categoria no Brasil. 

A notícia de 1958 da Revista de Cultura Cinematográfica ainda destaca que a gravação sonora em 16mm, que era realizada em laboratórios do Rio de Janeiro, passou a contar com o trabalho do técnico Cauby José de Alencar que, ao montar um gravador, possibilitou unir a parte ótica e eletrônica, ficando a parte mecânica sob responsabilidade de Custódio Marino Sheid. Cristiano Coelho (2024) adiciona que, Bonfiglioli e Cauby eram os fotógrafos que se revezavam na filmagem enquanto que Aroldo Falabella era responsável pela sonorização.

Além de Zé Pindoba, Bonfioli produziu os desenhos animados João Ventura e a Ferradura e José Vitamina em Barbão, o Pancadão, também contando com os desenhos de Fábio Horta. 

Enquanto as atividades na UPC ocorriam na parte da tarde, Cristiano Coelho e Fábio Horta também trabalhavam juntos na parte da manhã, no Departamento Técnico de Artes do Jornal Estado de Minas, que pertencia ao Diário Associados. Eles ilustravam as peças comerciais demandadas pelo Departamento de Publicidade (Figura 2).

Figura 2. Equipe de desenhistas do Jornal Estado de Minas (Acervo pessoal Cristiano Coelho, 1957).

Fábio Horta participou das animações produzidas pelo cineasta mineiro Igino Bonfioli entre 1934 a 1958. Segundo Coelho (2024), Fábio era o desenhista principal que realizava as poses principais das animações, que eram chamadas de Keyframes. Ainda de acordo com o relato de Coelho, o animador utilizava seus próprios personagens que eram criações voltadas para os quadrinhos, um exemplo é o José Vitaminas, cuja história foi publicada na revista Era uma vez de 1940 (SAIDENBERG, 2013). 

Ainda são poucas as informações que se tem sobre o desenhista. Sabe-se que ele atuou como ilustrador de História em Quadrinhos e que participou de publicações similares a Gazetinha a partir de 1938, entre essas, o Jornalzinho, Vida Infantil, Vida Juvenil, Biriba, O Terror Negro, Aliança Juvenil, Mão Negra e Era uma vez. As revistas continham só histórias nacionais de Rodolfo, Fábio Horta e Antônio Rocha (ANSELMO, 1975, p.68-69; NAVARRO, 2019, p. 92). Em 1948, Fábio Horta  publica “O Diamante Azul” na revista Era Uma Vez, em 1949, ilustra a capa e as páginas do Livro Aventuras da Bicharada de Clemente Luz e em 1954 desenha a capa de Fernandinho: História de um menino de um ano, de autoria de Luiza Machado Brandão.

Figura 3. Capa de livro Ilustrada por Fábio Horta.
Figura 4. Capa de livro Ilustrada por Fábio Horta.

Outro desenhista que também fez parte da equipe de Bonfioli foi Cristiano Coelho (21/01/1940 – ) que começou a trabalhar na área bem cedo e aos 18 anos aparece na foto com Fabio Horta durante o desenvolvimento da animação Zé Pindoba na UPC Filmes. O desenho animado era simples, feito nas cores preto, branco e cinza. Com relação ao processo produtivo, Fábio Horta preparava o desenho do primeiro movimento e do último, na sequência, passava para Cristiano executar os desenhos intermediários, que eram realizados em papel vegetal em uma prancheta com dois furos. A princípio, o desenho animado era concebido com lápis e com 24 frames por segundo, mas em geral, para economizar tempo, era realizado com menos, tornando-o um pouco mais rápido. Após finalizados com tinta e nanquim, os desenhos eram levados para o estúdio de Igino Bonfiglioli para serem fotografados. A sonorização era realizada nos estúdios do Rio de Janeiro.

Cristiano relata que não se lembra da história completa, mas se recorda de algumas cenas e personagens, entre esses, havia um macaco, um tocador de realejo, um menino e o cenário era formado pelas ruas da área urbana de Belo Horizonte. A animação, que era voltada para crianças, tinha o Zé Pindoba como personagem principal, um apelido habitualmente dado ao palhaço de circo do interior. O protagonista era um menino comum de rua com personalidade muito traquina, que corria pelas ruas da capital mineira. 

A contribuição de Cristiano na UPC se restringiu a este filme, nas atividades dos desenhos intermédios, devido à sua facilidade de realizar a repetição dos quadros sequenciais. Depois de um ano e meio aproximadamente atuando na animação, teve que se afastar para servir o exército. Enquanto isso, a equipe continuou com outros projetos de animação, mas por não manter contato com a mesma, não tinha mais detalhes. Quando retornou do serviço militar voltou a trabalhar no Jornal Estado de Minas, até se aposentar em 1984, atuando no departamento de publicidade e depois com o suplemento infantil, chamado Gurilândia. As histórias em quadrinhos e ilustrações utilizadas no suplemento eram desenvolvidas com desenhos estáticos no estilo desenho animado, cuja personagem principal foi inspirada em sua filha Érika. Por fim, aprendeu a pintar com Edu Moreira, que era seu chefe e pintor, mestre que inspirou-o nesta arte. Hoje, o artista plástico, que já atuou como jornalista, pintor, ilustrador, cartunista e grafiteiro, está com 84 anos e continua se dedicando à pintura.

 

Figura 5. A) Desenhistas Cristiano Coelho e Fábio Horta. B) Pedro Luiz Caetano ajustando a mesa de luz (1958, p. 68) C) não identificado.

Figura 6, 7 e 8. Cristiano Coelho com 84 anos de idade, mostrando um exemplar da Gurilândia ilustrado por ele e posando para a entrevista (2024).

Notas

¹ Uma publicidade denominada Aveia Quaker está registrada na Cinemateca sob propriedade da Cinegráfica J. L. Castro Ltda. A Companhia produtora teve material censurado em 05/07/1957. A publicidade sonora foi produzida em 1957 e é um comercial de alimentação classificado na categoria não ficção, sendo o material original 35mm, BP, 30m, 24q. 

² Estagiários: Floricena M. Rezende, Cleide M. P. de Albuquerque, Tânia D. Gontijo, Lorna Jean G. Simpson, Eliane P. Cassimiro, Regina Palermo, Patrícia Xavier, Sandra M. L. Reis, Valéria F. de Carvalho e João Fernando Motta dos Santos.

³ Data e local de produção: 1934-1943 Belo Horizonte/MG. Material original: 35mm, BP, 24q. Sinopse: Anúncio, em animação, sobre Araújo Alfaiate. Aos poucos, vai surgindo a assinatura Araújo e, por fim, o intertítulo completo: “… ao lado do Cine Brasil Phone 3912”. 

Data e local de produção: Ano: 1934-1954. Material original: 35mm, BP, 24q.  Belo Horizonte/ MG. Sinopse: A animação de uma torre de petróleo que se ergue “Pela emancipação econômica do Brasil! Cia. Petroleos da Bahia S/A”.

Revista produzida e publicada pela União dos Propagandistas Católicos (UPC) organismo católico que tinha como meta principal a divulgação das palavras do papa em defesa de valores humanos, com a colaboração dos dirigentes do Cine-Clube Belo Horizonte. Esta Revista apresentou uma tiragem regular, sendo lançada bimestralmente. Foram no total 36 edições publicadas entre os anos de 1957 e 1963. A revista foi distribuída pelo Cine-Clube Belo Horizonte e se constituiu em uma articulação e rede de difusão de informações cinéfilas associadas a conteúdos moralizantes (CHAVES, 2018).

⁶ Antigamente, Pindoba era o apelido dado ao palhaço de circo da cidade do interior. Em geral, os palhaços grandalhões eram chamados aleatoriamente de Gostoso, Pindoba, Corsarino, Lapichó, Zé Gaiola, Trepinha, Soró, Chibatinha, Caçarola e Panelinha. Já os anões tinham alcunhas adequadas ao feitio corporal e atendiam por Meio quilo, Mincharia, Guaru, Meio pão, Xaropinho e Polegar (Coelho, 2014). De acordo com o dicionário Oxford, Pindoba é substantivo feminino, ANGIOSPERMAS. design comum a diversas plantas da família das palmas, esp. às do gênero. Attalea ; pindobeira, pindova. Pindoba também é uma PA reserva situada no sudeste de Minas Gerais, é uma reserva natural localizada na Estr. Interna Pindoba / PA Reserva. Pindoba é um município do leste alagoano.

Era uma vez… foi a primeira revista infanto-juvenil de Minas Gerais, lançada em 15 de abril de 1940 em Belo Horizonte. De periodicidade quinzenal, foi rodada na Gráfica Queiroz Breyner. (NANQUIM, s/d). A Gráfica Queiroz Breyner foi, por vários anos, a única gráfica de Belo Horizonte que tinha maquinário apropriado para imprimir as revistas ilustradas da cidade. Imprimia a revista Bello Horizonte (1933) e Alterosa (1939), antes de lançar a Era uma vez….

  • Savio Leite - MUMIA/ Una/ UEMG
  • Jussara Vitória de Freitas - EBA/UFMG
  • Soraia Nunes Nogueira - MIS/BH
  • Thiago Veloso Vitral - MIS/ BH
  • Simon Pedro Brethé - EBA/UFMG
  • Cristiano Coelho e Família

ANSELMO, Zilda Augusta. Histórias em quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1975.

BARRIONE, Helena. Observatório do Prado: A ARTE COMO INCENTIVO À VIDA. 26 nov. 2015. Disponível em: < https://observatoriodoprado.wordpress.com/2015/11/26/a-arte-como-incentivo-a-vida>. Acesso em: 15 de mar. de 2024.

BEIRIGO, Isabel Cristina Felipe. História em Movimento: Os cinejornais em Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação Municipal de Cultura, 2018.

CAMPOS, Edson Nascimento. Era uma vez…, revista de Vovô Felício para os seus netinhos – um projeto de leitura. Vária História, Belo Horizonte, n. 18, set. 1997. p. 273-296. Disponível em: <https://static1.squarespace.com/static/561937b1e4b0ae8c3b97a702/t/5727a11040261d0bb594696f/1462214930106/16_Campos
%2C+Edson+Nascimento.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2024.

CAMPOS, Edson Nascimento. Texto são em mente sã: um projeto de leitor. A prática da leitura na revista Era uma vez…: o Brasil da era Vargas – os anos 40. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2001. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/site/e-livros/Texto%20s%C3%A3o%20em%20mente%20s%C3%A3%20um%20projeto%20de%20leitor.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2024.

CHAVES, Geovano Moreira. Sob o Desígnio Moral: O Cinema Além do Filme (1900-1964). 2018. 226 f. Tese (Doutorado em História). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

COELHO, Cristiano. Sobre a colaboração do artista plástico na obra de animação Zé Pindoba, Belo Horizonte, Brasil, 09 abril 2024. Entrevista concedida a Elisangela Lobo Schirigatti.

COELHO, Ingrid. Palhaço, o que é? Disponível em: <https://www20.opovo.com.br/app/colunas/audifaxrios/2014/09/26/noticiasaudifaxrios,3320678/palhaco-o-que-e.shtml>. Acesso em: 27 abr. 2024.

CPCB. Boletim. Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. n. 08, de jun. de 1983.

FILMES UPC. Revista de Cultura Cinematográfica, n.4 jan/fev., p. 67-69, 1958. 

FREITAS, Jussara Vitória de. Laboratório Cinema e Conservação: Conservação Preventiva e Gerenciamento da Informação. 2010. 148 f. Dissertação (Mestrado em Artes). Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.

GALDINO, Marcio da Rocha. Minas Gerais Ensaio de Filmografia. Belo Horizonte: Editora Comunicação, 1983.

GOMES, Paulo Augusto.; LEIRADELLA, Cunha de. Pioneiros do cinema em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2008. 183 p.

ITAÚ CULTURAL. Cristiano. Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9794/cristiano>. Acesso em: 30 de mar. de 2024.

MARQUES, Alexandre Pimenta. O Registro Inicial do Documentário Mineiro: Igino Bonfioli e Aristides Junqueira.  2007. f. 222. Dissertação (Mestrado em Artes), Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2007.

NANQUIM. 1941 - Era uma vez…Disponível em: <https://nanquim.com.br/1941-era-uma-vez/>. Acesso em: 27 abr. 2024.

NAVARRO, Luciane Pereira da Silva. Bibliografia História da Mídia e da Imprensa. Ponta Grossa: Atena Editora, 2019. 

NOGUEIRA, Soraia Nunes. Paralelos, Convergências e Divergências entre o restauro digital e os processos de animação. 2015. 257 f. Tese (Doutorado em Artes). Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.

LEITE, Savio. Animação em Minas Gerais. 2022. Disponível em: <https://www.cinehumbertomauromais.com/post/animacao-em-minas-gerais>. Acesso em: 15 de mar. de 2024.

SAIDENBERG, Ivan. A História dos Quadrinhos no Brasil. Marsupial Editora, 2013.

SILVA NETO, Antonio Leão da. Dicionário de Fotógrafos do Cinema Brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004.

PUBLICIDADE

Publicidade: Araujo Alfaiate (Título atribuído) 1934-1943

Igino Bonfioli (animação com Fábio Horta)

Material original: 35mm, BP, 24q (CINEMATECA, 2006)

 

Publicidade: Cia. Petróleo da Bahia (Título atribuído) 1934-1954

Igino Bonfioli (animação com Fábio Horta)

Material original: 35mm, BP, 24q (CINEMATECA, 2006)

 

Geografia Infantil  1954 (GALDINO, 1983, p. 235)

Igino Bonfioli (animação com Fábio Horta)

Negativo nitrato, 100m, EBA/ UFMG

 

Água Limpa  1954 (GALDINO, 1983, p. 235)

Igino Bonfioli (animação com Fábio Horta)

Negativo nitrato, 80m, EBA/ UFMG

 

Aveia Quaker 1958 (GALDINO, 1983, p. 247)

(Animação com recortes e figuração)

positivo e negativo, 100m. 

 

Obra não datada 

Segurança do Lar (GALDINO, 1983, p.389)

Propaganda. Inauguração da sucursal em Belo Horizonte. Diretores Dr. Costa Lobo, Sr. Álvares Brasil, Dr. José Pavão.

Igino Bonfioli

positivo nitrato, sonoro, 50m. 

 

DESENHOS ANIMADOS

Zé Pindoba 1956-1958 (CINEMATECA, 2006)

Igino Bonfioli e Fábio Horta

Categorias: Curta-metragem / Sonoro / Ficção

Material original: 35mm, BP, 3min, 82m, 24q

 

Obras não datadas 

João Ventura e a Ferradura (GALDINO, p. 392)

Igino Bonfioli e Fábio Horta

EBA/ UFMG - Desenho animado

 

José Vitamina em Barbão, o Pancadão (GALDINO, p. 392)

Igino Bonfiglioli e Fábio Horta

EBA/ UFMG - Desenho animado

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