II Encontros 2025 Oficina 2

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Oficina 2Oficina de Samba de Roda: Corporeidade e Vozes Negras em Resistência, por Daniel Cruz Neto1, Ana Cecília Santana de Oliveira2, Gabriel de Sousa Muniz3, Glaucia Maria Bressan4 , Elisângela Ap. da Silva Lizzi 5

1Graduando em Engenharia Elétrica, Membro NEABI-CP, UTFPR-CP, danielneto@alunos.utfpr.edu.br

2Graduando em Engenharia de Software, UTFPR-CP, anacecilia@alunos.utfpr.edu.br

3Graduando em Engenharia de Computação, UTFPR-CP, gabrielsouzamuniz@alunos.utfpr.edu.br

4 Professor Associada, DAMAT, PPGBIOINFO, PPGAB, Membro NEABI-CP e Coordenadora do Coletivo Prazer Feminismo,UTFPR – Campus Cornélio Procópio, Brasil, glauciabressan@utfpr.edu.br 

5Professor Adjunta, DAMAT, PPGBIOINFO, PPGAB, Membro NEABI-CP e Coordenadora do Coletivo Ubuntu ,UTFPR – Campus Cornélio Procópio, Brasil, elisangelalizzi@utfpr.edu.br

Resumo:Introdução: A oficina de samba de roda, realizada pelo Coletivo Ubuntu Negras Raízes, promove uma vivência cultural que valoriza o samba enquanto herança afro-brasileira e expressão de resistência coletiva. Nascido nos terreiros e quintais do recôncavo baiano, ligado às religiões de matriz africana, o samba expandiu-se como linguagem da diáspora, atravessou o período de repressão cultural e floresceu até se tornar a maior festa popular brasileira: o carnaval, festa do povo negro. Metodologia da ação: Nesta atividade, os(as) participantes são convidados(as) a experimentar a roda por meio de palmas rítmicas, instrumentos tradicionais (atabaque, reco-reco, agogô, pandeiro), cantigas de chamada e resposta e movimentos corporais que traduzem a circularidade e a coletividade do samba. Além disso, a atividade contempla a introdução histórica do samba, sua relação com a diáspora e a importância dos homens e mulheres negras na construção desse legado, sambadeiras (os) e sambistas, em que cada gesto reafirma a força da tradição oral e a espiritualidade ancestral, e reforçando que o samba é a voz que resiste às tentativas de silenciamento histórico, resistência passiva. Encerrada com roda coletiva e cantorias tradicionais, a atividade reafirma o samba de roda como prática de educação sensível, sensorial, decolonial e inclusiva, conectando saberes populares e acadêmicos. Resultados esperados: O samba de roda será apresentado como linguagem coletiva e corpo em movimento, onde articula música, canto, dança e oralidade, configurando-se como espaço de celebração, resistência e ancestralidade. É um lembrete potente de que a dança não exige performance e evoca sabedoria do nosso corpo em movimento. Nesse sentido, é tanto rito quanto celebração: corpo, canto e ancestralidade que se reinventam em festa, reafirmando o samba como patrimônio da resistência negra e como voz coletiva que o tempo não silenciou. A inovação social vem da força coletiva e de conectar sabedoria ancestral com saberes acadêmicos.

Palavras chaves: samba de roda; voz; corporeidade; resistência.

REFERÊNCIAS:

AZEVEDO, A. M. SAMBA: um ritmo negro de resistência. Revista do Instituto de estudos

Brasileiros, n.70, p.44-58, 2018.

BARBOSA, J. 1975-Nelson Sargento: os 100 anos de um rizoma do samba. / Juliana Barbosa. Curitiba : Syntagma Editores, 2024.

NÚMERO DE VAGAS: 30 VAGAS

ESPAÇO SOLICITADO: SALA DE AULA OU ESPAÇO ABERTO 

OBSERVAÇÕES:  CAIXA DE SOM E ALEGRIA.